A atuação desastrosa dos dois governistas Lula-Dilma levou o Brasil a um BALAIO de consequências quase insuperáveis. Inflação em alta, PIB em baixa, carga tributária elevada, contas públicas maquiadas, credibilidade arranhada e, para piorar, corrupção em níveis nunca antes vistos.
O cardápio dos personagens abrange bandidos de toda sorte e escalão: doleiros, corretores, empreiteiros, políticos, ministros, fantasmas.
No momento, o Brasil sofre com a inflação de 8,5%. Mas, quem não se lembra do governo fagulhoso do Sarney, com inflação superior a 100%? Foi o FHC que nos brindou com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), objetivando impor um limite nos gastos. Entretanto, Dilma, com manobras criminosas, burla a LRF, e dá suporte financeiro para a gastança de sua campanha eleitoral e outros compromissos, como o pagamento do Bolsa Família e os financiamentos rurais. O socorro ao Bolsa Família, em agosto/14, na quantia de R$ 1,7 bilhão, veio da Caixa, e, para os agricultores, em junho/14, na ordem de R$ 8 bilhões, veio do Banco do Brasil. Todavia, segundo o TCU, as “pedaladas fiscais” oriundas desse mecanismo atingiram a cifra global de 40 bilhões de reais. No entender do TCU, realmente, são operações de empréstimo ao governo, vedadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, caracterizadas como crime de responsabilidade fiscal, passível de abertura de um processo de impeachment.
Ainda, tentando costurar seu fracasso neste Brasil de glórias mil, Dilma agride direitos trabalhistas historicamente conquistados e, sem qualquer discussão com a sociedade, criou inúmeras restrições à concessão do seguro-desemprego e do abono anual pago a trabalhadores que recebem até 2 salários; também, alterou as regras para pagamento do auxílio-doença e pensão por morte. A grande verdade é que Dilma pretende aniquilar os direitos trabalhistas.
Então, caro (a) leitor (a), no dia 1º/maio, Dia do Trabalhador, o que teria a guerrilheira marxista Dilma Rousseff a dizer? Mentores da cúpula do PT foram severos em recomendar à Dilma que não utilizasse da cadeia de rádio e TV. Dilma tinha uma vontade indômita de tocar no fundo d’alma do nosso povo, sempre muito sensível ao apelo afetivo, porém, para transmitir o quê? Mesmo ela sendo filiada ao Partido dos Trabalhadores? O jeito foi baixar nas redes sociais, na internet, no Dia do Trabalhador. E o Lula, no dia 1º de maio? Colocou a tropa nas ruas, coadjuvado pela CUT e UNE, que, a exemplo do MST, têm os seus cofres lubrificados pelo dinheiro do contribuinte.
Pelo andar da carruagem, o que se denota nos jornais, tevês, rádios e sites de notícias é que o PT nunca viu o seu fim tão perto. Em março/15, uma pesquisa do Datafolha revelou que o número de brasileiros que se declaram simpatizantes do PT caiu para 7%. A hecatombe atingiu o ex-presidente Lula, a ponto de um petista graúdo recomendar-lhe que desistisse de se empenhar em voltar ao poder em 2018. Hoje, tem receio de sair às ruas e ser vaiado e insultado, como tem ocorrido com a presidente.
Para o sociólogo Demétrio Magnoli, “os partidos da social-democracia europeia que no poder enfrentaram escândalo resistiram porque tinham projeto ideológico enraizado e mantiveram sua base de apoio. O PT ficou com apenas dependentes do Bolsa Família e outros repasses do Estado. Falta um projeto que lhe dê sustentação”. Inquestionavelmente, o PT enfrenta o pior momento de seus 35 anos de existência.
Então, no frigir dos ovos, como se encontra, nesse momento, a estrutura administrativa do Brasil? Sem outra alternativa, Dilma terceirizou a economia para o ministro Joaquim Levy e a política para o vice-presidente Michel Temer. Só que, a cavalheiro, não se sente o vice Michel Temer. Temer está acossado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Perguntar-se-á: será que Temer (PMDB) ocupará com eficiência o vácuo de poder deixado por Dilma Rousseff?