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OPINIÃO

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Andréa Yumi e Maria Abduch:
"Os animais de estimação"

Andréa Yumi e Maria Abduch:
"Os animais de estimação"

Redação

31/05/2016 - 01h00
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Andréa Yumi Sugishita Kanikadan  Graduada e Mestre em Administração
Maria Angela Abduch  Administradora atuante na Educação Profissional e Qualidade de Vida

Cada dia mais, notamos que as pessoas ou os lares possuem um animal de estimação. Em geral, os cachorros e os gatos são os mais procurados. Há lares em que os casais deixaram de ter filhos e se dedicam a cuidar de seu animalzinho. Em outros, há pessoas solteiras que optam pelos animais de estimação como companhia do dia a dia. As situações são as mais diversas. 

A presença desses seres acaba por dar novos contornos ao próprio mercado. Por exemplo, em muitas cidades, multiplicou-se o número das chamadas “pet shops”, ou seja, as clínicas veterinárias, lojas ou verdadeiros centros de compras especializados no segmento animais de estimação. As necessidades são variadas. Assim como seres humanos, os animais de estimação sofrem de doenças, à semelhança daquelas que acometem os humanos. Por isso, a necessidade de médicos veterinários para dar conta de todas as enfermidades que eles desenvolvem. Há também os cuidados com higiene e beleza, de que resulta o consumo de roupas e acessórios. Sem contar aqueles locais em que se realiza a venda dos animais, que, expostos nas vitrines de lojas, passam horas naquele ambiente para agradar àqueles que se aproximam, como se fossem peças de roupas, sapatos ou acessórios para satisfazer os desejos de consumo das pessoas.

Por outro lado, são também os humanos quem maltrata ou abandona esses animais, fazendo que, na condição de rua, desenvolvam doenças que poderiam ser evitadas se estivessem abrigados em um doce lar. Sua reprodução também se torna crítica em situação de rua: acabam sobrevivendo precariamente, transmitindo doenças e sendo conhecidos como os vira-latas.

A sorte desses vira-latas é a existência de pessoas que, vendo-os jogados na rua ou andando sem rumo certo por elas, se sensibilizam com a causa animal e tomam atitudes que vão desde um simples afago até a adoção ou o encaminhamento consciente a entidades que cuidam deles. Nota-se um grande número de instituições em diversas cidades (organizadas ou tentando organizar-se) para amparar esses seres, que não podem se expressar com palavras, mas utilizam-se de outros mecanismos para expressar tristeza, dor, sofrimento, alegria.

Com a colaboração e mobilização de muitas pessoas, esses animais têm uma segunda chance de ganhar um lar, em muitos casos graças a entidades que abrigam animais abandonados e participam diariamente dos cuidados de que eles necessitam, como alimentação, médico veterinário e busca de pessoas aptas para adoções. Essas organizações não têm fins lucrativos e, para sobreviverem, contam com a ajuda e doações de pessoas e empresas sensibilizadas com a causa animal. As doações podem ser de diferentes formas, tais como valores monetários, serviços de voluntariado prestado diretamente à entidade, rações, medicamentos, agasalhos para as épocas de frio e outros mais, de acordo com suas necessidades. Outra atividade comum desses abrigos é a organização de feiras para adoção.

No que se refere às organizações empresariais, já se ouvem casos de cafeterias que são especializadas em gatos: as pessoas podem frequentar o local e ter a companhia desses animais. Outros locais, como shopping centers, restaurantes ou hotéis, também permitem a presença de animais de estimação. Todas essas iniciativas são importantes para repensarmos a centralidade do homem no mundo: nós não somos centrais, e o equilíbrio depende do bem viver de todas as espécies.

Assim, é papel da sociedade olhar com maior cuidado por esses animaizinhos, pois os problemas que lhes são causados têm origem no próprio ser humano. Portanto, atitudes como ajudar esses abrigos ou adotar os animais podem surtir muito resultado na qualidade de vida desses animais e da sociedade como um todo.

 

Claudio Humberto

"Não dá mais para esconder o elefante atrás do arbusto"

Senador Carlos Portinho (PL-RJ) sobre denúncias de censura no Brasil feitas nos EUA

20/04/2024 07h00

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'É o pior dos governos Lula', alerta Osmar Terra

Ex-ministro e deputado federal há quase 30 anos, Osmar Terra (MDB-RS) avaliou o terceiro mandato do presidente Lula (PT) como "o pior dos governos Lula". Em entrevista ao podcast Diário do Poder, no ar a partir deste sábado (20) no YouTube, o gaúcho afirmou que o petista promove "descaminho" na economia e "está muito mal assessorado". Disse ainda que Lula poderia ter promovido a pacificação política, como chegou a afirmar na campanha, mas ao invés disso "acirra" a polarização.

Acirramento

"Toda vez que abre a boca, fala mal do [ex-presidente Jair] Bolsonaro", criticou o deputado que foi ministro nos governos Temer e Bolsonaro.

Intento

"Parece proposital, para manter a polarização", analisou Osmar Terra sobre as críticas perenes de Lula ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sem resultados

"Não estou vendo resultados concretos para a saúde pública brasileira na gestão (Nísia Trindade, no Ministério da Saúde)", afirmou Terra.

Perigo

Em relação às tensões entre o Legislativo e Supremo Tribunal Federal, Terra disse que "se passa dos limites, pode se tornar incontrolável".

PEC antidrogas 'some', mas vai passar na Câmara

Deputados desconfiam que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse de qualquer quantidade de drogas vai tramitar a passos de tartaruga na Câmara. Maurício Marcon (Pode-RS) estranha o sumiço da PEC desde a aprovação no Senado, "essa semana nem sequer comentamos". A avaliação geral, mesmo na base de Lula na Casa, é de que o texto vai ser aprovado. "Vai passar tranquilo, pode apostar", crava o vice-líder do governo, deputado José Nelto (PP-GO).

De lavada

No Senado, mesmo aliados de Lula, que é contra o projeto, votaram pela aprovação. O placar ficou em 52 a 9, com larga maioria para criminalizar.

Cenário adverso

Líder da Frente Evangélica, Eli Borges (PL-TO) crê na aprovação, mas com "cenário mais adverso", "aqui vamos ter trabalho", avalia.

Chá de sumiço

Kim Kataguiri (União-SP) diz que nem mesmo ouve-se falar sobre o tema na Câmara, "não sei nem se o [Arthur] Lira pauta. Vamos ver."

Justiça vai decidir

Virou representação na Justiça contra Vinicius Marques de Carvalho (CGU) o contrato entre a Novonor, ex-Odebrecht, e escritório de advogados do ministro. O Partido Novo vê conflito de interesse no caso.

Morte, impostos e...

Relator e principal defensor do Projeto da Censura (PL 2630) no Lula 3, o deputado Orlando Silva (SP), do Partido Comunista do Brasil, chamou de "inevitável" a regulação das redes sociais.

Recados

Até mesmo os indígenas resolveram dar um chega pra lá em Lula, que tem visto a popularidade do governo derreter. O petista não foi convidado para o principal ato indígena em Brasília, o Acampamento Terra Livre.

Bomba Pacheco

Problema para Estados e União: será do ministro Fernando Haddad (Fazenda) a missão de convencer senadores a vetarem o quinquênio, penduricalho bilionário para juízes inventado por Rodrigo Pacheco.

VAR Musk

Deltan Dallagnol, um dos principais procuradores da Lava Jato, fez longo apelo, em inglês, ao dono do X, Elon Musk. O ex-deputado denunciou o processo que cassou seu mandato e mais de 344 mil votos, em 2023.

Engana bobo

Reunião de emergência de Lula com ministros para acertar os rumos do governo, nesta sexta (19), foi vista com ceticismo por parlamentares. "Agora vai? Até parece!", duvidou a senadora Tereza Cristina (PP-MS).

Viagem, luxo

A Câmara vai convocar a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) para explicar a gastança com viagens mundo afora. Teve até passagem de R$54 mil, denuncia o deputado Kim Kataguiri (União-SP).

Checagem

Publicação de Sâmia Bomfim (Psol-SP) na rede social X recebeu alerta de que poderia "induzir o leitor" ao erro ao tentar associar a Starlink, que leva internet a locais remotos da Amazônia, ao garimpo ilegal.

Pensando bem...

...meio acerto é meio erro.

PODER SEM PUDOR

Reunião espírita

Leonel Brizola confiou ao economista Marlan Rocha a missão de percorrer o interior do País para organizar o PDT, que acabara de fundar. Ao chegar em Barreiras, na Bahia profunda, Marlan procurou um militante getulista histórico, Aluízio Mármore, e pediu para organizar uma reunião com velhos trabalhistas das redondezas. Mármore apenas sorriu: "Amanhã cedo pego você no hotel e vamos ao cemitério. Estão todos lá."

 

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ARTIGO

Vacinação: um pilar da saúde

18/04/2024 07h30

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Entre os muitos desafios enfrentados pelo sistema de saúde no Brasil, as estratégias de imunização se destacam como um pilar fundamental para a prevenção de diversas doenças. Reconhecer a relevância deste assunto e informar sobre a vacinação são ações essenciais para garantir o bem-estar coletivo e evitar novas epidemias e mais mortes.

Esta mobilização é urgente. Segundo dados do IBGE, mais de 60% dos municípios brasileiros não conseguiram atingir a meta de cobertura vacinal estabelecida pelo Ministério da Saúde em 2023. Este déficit é especialmente alarmante quando falamos das vacinas administradas durante o primeiro ano de vida, para a proteção dos bebês.

Um dos principais obstáculos para alcançarmos a taxas ideais de vacinação é a disseminação de informações incorretas e falsas, as fake news, amplificadas pelas redes sociais. Teorias infundadas e mitos sobre os efeitos colaterais das vacinas e de outros medicamentos têm afastado muitos brasileiros da imunização, comprometendo seriamente as estratégias de saúde pública.

Mais do que nunca, as informações claras e objetivas devem ser o propósito de todas e todos que trabalham pela Educação em Saúde em nosso país.

Diante desse cenário, iniciativas da sociedade civil desempenham um papel vital no apoio à incorporação de novas vacinas no Sistema Único de Saúde (SUS). A recente inclusão do imunizante contra a dengue é um exemplo do impacto positivo que a mobilização social pode ter na ampliação do acesso à prevenção e tratamento de doenças.

A Colabore com o Futuro, primeiro negócio social criado para atuar com advocacy em saúde da América Latina, trabalhou ativamente para a inserção da vacina contra a dengue no sistema público de saúde. O mesmo empenho está sendo colocado para a inclusão da vacina contra a Influenza Quadrivalente no Programa Nacional de Imunização (PNI), visando a proteção de pessoas com 80 anos ou mais. Além disso, defendemos a implantação da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma medida fundamental para prevenir infecções respiratórias em recém-nascidos e crianças.

Devemos fortalecer os esforços de conscientização e educação sobre a importância da vacinação e lutar contra a desinformação. Por meio das consultas públicas, um processo simples de participação popular nas decisões estratégicas em Saúde, é possível opinar e contribuir para definição do que vai ser oferecido pelo SUS e pelos planos particulares.

A saúde é um direito básico de todos os cidadãos, e a imunização é uma ferramenta poderosa para proteger indivíduos e comunidades contra doenças evitáveis. Juntos, podemos construir um futuro mais saudável para o Brasil.

 

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