Domingo, dia 26 de outubro de 2014, acontece a eleição do segundo turno para presidente da República e em alguns estados para governadores.
Historicamente, o voto foi uma conquista de muita luta e à custa de muito derramamento de sangue. No sistema constitucional, o voto é um direito e é um dever. É a arma do cidadão contra os desacertos dos governantes.
Se não está contente com a administração dos executivos, então, pelo voto, o eleitor poderá fazer as mudanças que achar que devem ser feitas.
Sou contra o voto facultativo no Brasil. Seria mais para o mal do que para o bem. Nos países como Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos, o voto facultativo funciona pela cultura e conscientização do eleitor daquelas plagas.
Mais para frente, quando o Brasil evoluir culturalmente e de melhor conscientização do eleitor, então, poder-se-ia pensar no voto facultativo. Todavia, no atual estágio como eu disse acima, estimularia o eleitor a votar na base do dinheiro, tipificando crime eleitoral, e haveria também grande abstenção eleitoral, o que seria indesejável para o sufrágio eleitoral.
De outro lado, o voto obrigatório caso o eleitor não se justificar lhe traria algumas restrições de direitos.
Acho um absurdo o eleitor votar em branco ou anular seu voto. O voto é uma grande arma. O eleitor deve optar por algum dos candidatos, mas deve escolher aquele que seja competente e honesto. A ausência de votar também revela o descaso e a falta de cidadania do eleitor.
Sou contra radicalmente a reeleição. É um absurdo. A alternância do poder é saudável.
Abominamos a tirania e aos déspotas e enaltecemos o regime democrático, como melhor forma de convivência humana e fraternal e sob o império da lei.
A justiça no regime democrático em que todos são iguais perante a lei deve ser cumprida e posta no panteão da sociedade e da pátria. Assim, a nação terá o respeito de toda comunidade internacional.
Desejamos um Judiciário forte e respeitado, pois constitui o apanágio duma nação. Almejamos um País que respeite sua constituição e o devido processo legal e os poderes constituídos harmônicos e independentes. A constituição deve ser respeitada custe o que custar, senão surge a baderna e a desordem e, como efeito, desaparece a paz e a segurança.
O voto deve ser secreto e serve para preservar o eleitor contra perseguições e vinditas dos vencedores em desfavor dos vencidos. O voto foi uma conquista democrática essencial para a vida dos povos. O sufrágio universal, a garantia do cidadão em votar e ser votado são direitos constitucionais e são cláusulas pétreas.
Portanto, eleitor não deixe de votar hoje, dia 26 de outubro de 2014. Faça sua escolha, entretanto, não fique omisso. Eleitor participe no dia das eleições com disciplina, ética e cidadania. Respeite as leis do País.
Convém deixar bem claro ao leitor desse artigo que esse articulista não tem nenhuma coloração partidária, senão de conteúdo doutrinário.
O eleitor também deve entender que a arma do voto serve para o bom combate, sem trégua, contra a corrupção, que a nação clama, exige e não aguenta mais, bem como é imperioso a punição exemplar dos corruptos, sejam eles quem forem.
O rigor da lei aos traidores da pátria. O voto é um grande instrumento de justiçar os maus detentores do poder e àqueles que fazem do interesse e da coisa pública mercancia habitual e do cometimento de improbidade administrativa.
A rejeição dos maus políticos também se faz pelo exercício do voto. Exercite seu direito de votar e cumpra seu dever cívico. Só assim teremos um País respeitado e um legado melhor para os nossos descendentes.
Confie na Justiça Eleitoral, que ela fará sua parte. Que prevaleça a vontade democrática do povo. Amemos a Deus e a nossa pátria.