Falo de duas senhoras e um varão. Elas, apartadas de qualquer beleza, nem de longe fazem atingir os nossos anseios libidinosos – feias. Mas, como não se trata de um concurso de beleza, outros predicados devem nos chamar atenção. São candidatas à presidência deste surrado país, o nosso querido Brasil: Dilma Rousseff e Marina Silva. Marina foi escolhida pela morte estúpida do candidato Eduardo Campos que nos parecia digno de nossos votos também. Esse também não se refere à senhora Dilma, pois ela em seus quatro anos de governo já nos deu motivos suficientes para excluí-la dessa função. Chega.
Dilma não se tornou candidata pelos seus méritos, aliás escassos. Nem pela sua figura, aliás desagradável. Mané Passo Triste, um vaqueiro pantaneiro, ao vê-la na televisão em um programa eleitoral, sem delongas, em voz alta, sentenciou: Não! Nessa eu não voto. Ela é até bem surtida nas ancas, disse, mas a cara não ajuda; antipática. Mas, essa senhora de fartas ancas pouco simpática está na liderança das pesquisas eleitorais. A explicação é simples: ela é do PT, o único partido organizado do país. A sua organização é baseada na convicção de que só se ganham eleições com dinheiro e patrioticamente costumam tirar esse dinheiro dos cofres públicos ou com o muito organizado “toma lá, dá cá” com as empreiteiras e outros truques. É um volume de estarrecer, ninguém é mais capaz de dizer a soma do roubo. Mas, o que mais nos assombra e nos preocupa é a insensibilidade moral dessa gente, particularmente a cândida Dilma Rousseff.
A senhora Dilma sempre foi guerrilheira e sempre se orgulhou disso. Fazia parte da sua convicção comunista e, assim, durante a ditadura militar de 1964, na guerrilha dizem que, com seus delicados dedinhos apertou gatilhos, assaltou bancos e raptou autoridades para troca com prisioneiros. Acabou sendo presa e se disse também torturada, atos que ela tem como honraria em seu currículo. A agressão da ditadura militar não a intimidou e, ainda na prisão, dava aulas sobre o marxismo aos companheiros.
A convicção comunista nunca Dilma abandonou, mas publicamente não se declara, pois sabe que a ideologia não é mais de vanguarda. Ninguém mais discute o comunismo, pois ele já foi experimentado em mais da metade do mundo sempre com insucessos declarados, sem exceções. Quase, pois resta Cuba, dos irmãos Castro, um santuário religiosamente muito visitado por Dilma. De lá trouxe os médicos que logo abandonarão a cidadania cubana para nos pedir asilo. E, lá em Cuba, Dilma construiu um porto para facilitar as exportações dos amigos. Muitos acham que essa foi a maior obra do governo Dilma. Maior e mais ofensiva à nação brasileira, pois os nossos produtores rurais veem aviltados os seus preços por falta de portos em quase todos os caminhos de exportação. Essa é Dilma Rousseff, com total insensibilidade moral. Essa insensibilidade é decorrência de um raciocínio ilusório que comanda o pensamento do socialismo petista.
O PT tem um projeto de salvação nacional pela extinção das injustiças sociais. Baseados no princípio de que os fins justificam os meios, os chefes petistas socialistas são interiormente convencidos de que tirar do dinheiro público para ganhar eleições, longe de ser pecado, é no fundo um ato patriótico. Ou seja, um roubo patriótico. Ele ultrapassa de muito o patriotismo para encher os bolsos privados dos comandantes. Afinal, ninguém é de ferro.
O São Lula é bom exemplo, pois o seu filho laranja, o Lulinha, já se encontra entre os mais poderosos da nação. Dizem que possui fazendas em Rondônia. De uma soubemos que tem quase 100.000 cabeças de bovinos em produção. Ele é também um dos maiores acionistas do Friboi que, oficialmente, é o maior financiador eleitoral de Dilma, e dizem os jornais que o Lulinha laranja acaba de comprar um jato para fugir de nossas incômodas estradas esburacadas. E, para não esquecer Dona Dilma, devo lembrar da célebre compra da empresa americana de Pasadena com um rombo patriótico de bilhões. A primeira explicação dela foi de que não tinha lido direito os papéis ao dar a ordem da compra, ou seja, do grande roubo patriótico.
Acabou meu espaço e não pude falar dos outros candidatos. Ambos merecem os nossos votos e vão nos ajudar a acabar com o roubo patriótico. Vamos ganhar com os dois e peço a eles que comecem a pensar numa reforma eleitoral para, de todo, virar a página triste do roubo patriótico. Vamos, Aécio, e vamos, Marina.