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Vírus manipula boletos online e desvia pagamentos

Vírus manipula boletos online e desvia pagamentos

techtudo

16/04/2013 - 03h00
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Um novo vírus está circulando pela Internet e, dessa vez, ele atinge os boletos bancários acessados online. Divulgado nesta manhã (15/04) pelo "Linha Defensiva", site especializado em segurança na web, o vírus - que está ativo há pelo menos três semanas - é capaz de detectar quando um boleto é visualizado no navegador e alterar a numeração da linha digitável para desviar o destino do pagamento.

Mas engana-se quem pensa que só aqueles que visualizam as contas online podem ser vítimas do golpe. Caso o usuário imprima o boleto, por exemplo, a numeração continuará incorreta e o valor pago será destinado a uma outra conta, diferente da que deveria receber o dinheiro. O vírus é tão bem planejado que os valores e datas de vencimentos das contas não são alteradas, o que dificulta a percepção da fraude de forma simples. É importante lembrar que o malware altera os códigos de qualquer página que tenha a palavra "boleto" e uma linha digitável, exceto os de contas de consumo como telefone e energia elétrica.

De acordo com o "Linha Defensiva", o malware pode usar qualquer banco como conta de destino. Ele encaminha os dados do boleto para um servidor que, por sua vez, os altera. Enquanto o processo ocorre, a exibição da página sofre uma certa lentidão. No entanto, as modificações ocorrem de forma rápida o suficiente para que o usuário não perceba a fraude.

Apesar da dificuldade de percepção do vírus, os que estiverem muito atentos aos documentos podem acabar reparando as modificações. Tudo porque o vírus não altera a logo do banco que acompanha o boleto, deixando evidente um possível erro (em outras palavras, o documento pode ter um banco como destino, mas a conta estar com a logo de outro). Além disso, a praga não altera o código de barras. Por isso, ela acrescenta ao mesmo um elemento HTML "spam". Este, por sua vez, insere espaços no meio do código de barras, impedindo o uso do mesmo.

Como funciona o vírus no seu computador

Antes de mais nada, o malware detecta a presença de anti-vírus no PC e tenta removê-los. Para garantir ainda mais a eficácia do golpe, ele desabilita o firewall do sistema operacional da máquina, efetua uma cópia de si mesmo com um nome aleatório e configura o Windows para que o arquivos seja iniciado junto com o computador.

Com constante contato com um servidor de controle - que armazena todas as informações sobre os computadores infectados (IP, nome e localização geográfica) -, o vírus monitora as atividades do usuário no PC e percebe quando um boleto é acessado no navegador. Quando a atividade é detectada, o processo de alteração dos números e quebra do código de barras se inicia, obrigando que a transação seja feita para a conta fraudulenta. Por contar com funções que evitam a análise do código, o vírus consegue burlar alguns sistemas automáticos de análise de comportamento.

Além da capacidade de manipulação de boletos, a praga ainda é capaz de capturar as senhas do Facebook e Hotmail do usuário. Com isso, o vírus é disseminado pela web.

Caso a fraude seja confirmada em um de seus boletos, procure a polícia para realizar um boletim de ocorrência e entre imediatamente em contato com o local de pagamento do boleto para verificar possíveis maneiras de revertê-lo.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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