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Veja possíveis consequências da mistura de álcool com remédios

Veja possíveis consequências da mistura de álcool com remédios

laís camargo

21/06/2011 - 20h00
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Nem todos os medicamentos misturados ao álcool causam efetos colaterais, mas por precaução, é melhor evitar.

Segundo Patricia Moriel, professora do curso de farmácia da Unicamp e responsável pelo grupo de farmácia clínica, apenas 17% dos remédios podem causar danos ao ser consumidos com álcool. Desse total, 15% podem causar interações graves, com risco de morte.

O problema, diz a também farmacêutica Amouni Mourad, é que há remédios que interagem com álcool nas principais classes de drogas, e cada organismo reage de forma diferente à mistura.

"Na dúvida, deve-se optar pela segurança de não consumir álcool usando medicamentos", afirma Mourad, que é assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.

Segundo um estudo italiano de 2002, com 22.778 adultos, o uso moderado de álcool está associado ao aumento de 24% no risco de reações adversas a medicamentos.

Os efeitos foram mais frequentes nas mulheres do que nos homens. Os mais comuns foram problemas gastrointestinais, seguidos por complicações hormonais, alergias e arritmias cardíacas.

Antibióticos

Mesmo assim, os médicos afirmam que o consumo ocasional de bebida e em pequena quantidade (uma lata de cerveja ou uma taça de vinho) traz menos risco de efeitos colaterais com remédios. Incluindo os antibióticos.

"Essa história de que o álcool corta o efeito do antibiótico é lenda. Se você toma o remédio de manhã ou à tarde, não há problema em beber uma dose à noite. O grande risco está no exagero", diz Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Mas, segundo Arthur Guerra, psiquiatra do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, não é muito lógico usar a energia do corpo debilitado pela infecção ou inflamação para metabolizar a bebida.

A maioria dos antirretrovirais usados para combater o vírus HIV também não interage com álcool.

"É melhor garantir a adesão ao tratamento do que insistir para o paciente não beber", diz Moriel, da Unicamp.

A combinação mais perigosa do álcool é com antidepressivos e calmantes, que agem no cérebro.

No caso de calmantes benzodiazepínicos, o álcool pode causar insuficiência respiratória e aumentar o efeito sedativo e o risco de coma.

Com informações da Folha

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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