Empregos e Carreira

MERCADO DE TRABALHO

Veja dez áreas onde existe falta de profissionais

Veja dez áreas onde existe falta de profissionais

G1

18/11/2010 - 19h31
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O aquecimento da economia, a exigência de qualificações ou até mesmo a falta de profissionais no mercado fazem com que empregadores tenham dificuldade para preencher vagas muitas vezes consideradas estratégicas, afirmam especialistas. Após consultar empresas das áreas de recursos humanos e sites de currículos, o G1 lista dez dos cargos mais difíceis de serem preenchidos atualmente no mercado brasileiro.

As empresas citaram as funções e áreas que, neste ano, marcaram pela escassez de profissionais adequados. Algumas vagas acabaram nem sendo preenchidas ou os empregadores precisaram abrir mão de alguma exigência para fechar o posto, afirmam os especialistas. Outro motivo apontado pelos recrutadores para esses casos é que, com a economia aquecida, muitas empresas procuraram segurar os funcionários, cobrindo eventuais ofertas.

10 CARGOS DE DIFÍCIL PREENCHIMENTO

Analista ou coordenador contábil com inglês fluente
"Faz uns três anos que estamos com dificuldade nessa área por conta da escassez de profissionais. Quando o Brasil era uma economia de inflação, o setor de contabilidade não era estratégico, e sim operacional. Com o crescimento do país, todas as funções dentro de uma empresa ficaram mais complexas. Mas como a área era operacional, o público perdeu interesse", diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Ela diz que, como a função tornou-se estratégica, há a necessidade de inglês fluente.

Consultor SAP com inglês fluente e experiência
Profissional da área de Tecnologia da Informação (TI) que saiba trabalhar e fazer personalizações no programa SAP, usado por empresas para a gestão de negócios. "Precisamos de profissionais com inglês fluente porque o sistema é integrado fora do Brasil e, às vezes, é preciso dar suporte para o exterior", afirma Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH.

Profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI)
O diretor da Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, disse que, além de difíceis de encontrar, os profissionais da área também pedem salários muito altos para sair das empresas onde já estão, pois recebem contraproposta para ficar. De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área de TI já vem sinalizando falta de profissionais qualificados desde o início desta década.

Profissionais da área de vendas e teleatendimento
Levantamento feito com 187 empresas pela Curriculum.com.br para o G1 mostrou que, além das áreas de TI e engenharia, o setor de vendas também apresenta dificuldades para achar profissionais em 2010. De acordo com Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, não está fácil encontrar um bom vendedor. Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, disse que a área comercial está com forte demanda por conta do crescimento da economia, que exige profissionais do setor. Segundo a Catho Online, vendas e teleatendimento têm, ainda, alta rotatividade.

Coordenador de medicina e
segurança do trabalho para o varejo
"A área costuma ser bem forte em indústrias, mas quando o varejo exige a mesma função, é difícil encontrar profissionais que se encaixem no ritmo", Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. De acordo com ela, o volume de pessoas e o estilo do varejo não são os mesmos que os da indústria e não é fácil achar profissionais adequados.

Engenheiros
O mercado precisa de engenheiros em geral, mas especialistas ouvidos pelo G1 ressaltam escassez maior nas áreas de infraestrutura, projetos e civil. "O Brasil está crescendo e precisamos de profissionais especialistas em obras de grande porte, como rodovias, hidrelétricas e saneamento. Não tem gente preparada para fazer isso", diz Fátima Brandão, gerente do Foco RH.

Médicos
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, tem sido difícil encontrar médicos para vagas em diversas especialidades, segundo percepção do site. Cabral diz que faltam profissionais com qualificações e formações específicas.

Secretárias
De acordo com Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, as mulheres têm perdido o interesse pelo cargo de secretária. "Não tem candidatas jovens", afirma. Segundo ele, algumas empresas até preenchem a vaga de secretária com outros profissionais. O especialista explica, porém, que, quando a empresa começa a crescer, sente a necessidade de um profissional formado na área de secretariado.

Profissionais da área de mineração
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, foi notada dificuldade no site para encontrar profissionais da área em geral, desde operacional e técnica a engenheiros e executivos. Segundo Cabral, a mineração pede profissionais com formação e qualificações muito específicas. Ele também ressalta que o setor trabalha muito com a indicação de funcionários.


Profissionais da área petroquímica e de energia
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área petroquímica pede formação bastante específica e nem sempre há profissionais disponíveis e qualificados no mercado. No ramo de energia, o problema se repete. "Com os avanços tecnológicos e o aumento da demanda, é cada vez mais escasso o número de profissionais qualificados e prontos para atuar nesse setor."

Casos específicos
Além dos cargos citados acima, os especialistas de recursos humanos lembraram também exemplos de cargos de difícil preenchimento apenas em algumas regiões do país.

É o caso do cargo de analista de custos para o Centro-Oeste, que tenha perfil estratégico e inglês fluente, diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Segundo Fabiana, nesse caso foi difícil preencher o posto por conta da localização da vaga. “O requisitante pediu inglês fluente com perfil estratégico. Quando vamos para o Centro-Oeste, onde estão as filiais das empresas, fica mais difícil achar esse profissional”, afirmou.

Outra função de difícil preenchimento foi a de médico do trabalho com experiência em grandes empresas para o Nordeste, lembrou Fabiana. “As empresas abrem polos em cidades pequenas e a pessoa que está na capital não vai querer ir para o interior”, disse. Ela lembrou, ainda, que dificilmente os médicos conseguem trabalhar em muitas empresas no mesmo dia, já que eles têm a agenda cheia.

Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, afirmou que a empresa também teve dificuldades para encontrar profissionais da área farmacêutica que tenham conhecimentos em assuntos regulatórios, ou seja, conheçam as normas brasileiras para o setor. “Demorou bastante para preencher essa vaga”, afirmou. Segundo ele, a área de laboratórios está em crescimento no Brasil e muitas empresas do segmento estão investindo no país, daí a necessidade de especialistas na área de regulamentação.

Contraproposta
Os salários para contratar profissionais já experientes também aumentaram, em virtude da economia mais aquecida e do consequente assédio de outras empresas para que o funcionário troque de companhia. Isso, segundo recrutadores, faz com que muitos empregadores tentem segurar sua equipe, cobrindo as ofertas dos concorrentes. “No ano passado, as empresas tiveram que enxugar o quadro e poucas fizeram contraproposta. Neste ano, os empregadores estavam com dinheiro e todos os bons candidatos, se tiveram proposta para sair, receberam a contraproposta”, disse Fabiana, do Grupo DMRH.

Na área de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, diz que a procura tem crescido a cada dia. "Profissionais nessa área estão entre os mais bem remunerados do mercado, portanto, já recebem acima da média". Ele lembrou que o investimento na qualificação na área é alto. "Porém, isso é observado em várias outras profissões e, mesmo assim, a remuneração média fica abaixo da de TI", disse.

Empresas abrem mão de qualificações
De acordo com Fátima Brandão, gerente do Foco RH, as empresas estão abrindo mão de alguns conhecimentos ou experiências nos profissionais, desde que eles tenham o perfil comportamental adequado. De acordo com ela, um profissional que seja '100%' às vezes pode receber uma proposta melhor de outro empregador e ficar por pouco tempo na empresa. “Não tem mão de obra tecnicamente para todo mundo”, disse. Segundo ela, quando escolhe por um profissional que não está completamente treinado, a empresa opta por dar cursos ou oferecer treinamentos.

“Muitos cargos de gestão, como coordenadores, gerentes e diretores, deixam de ser preenchidos por falta de profissionais preparados no mercado”, disse Cabral. Para Grinberg, quanto mais sobe o cargo, maiores são as especificações. “Os clientes pedem um superhomem.”

Como aproveitar oportunidades
Para Fabiana Nakazone, vale aos candidatos ficarem de olho nas vagas mais difíceis de preencher para tentar atendê-las. Segundo ela, às vezes um profissional formado em determinada área não enxerga todas as possibilidades que a carreira tem a oferecer, focando apenas no setor que está mais saturado. “É importante ver o que cada formação pode oferecer”.

Renato Grinberg alerta que o candidato precisa gostar do que faz. Ele lembra que de nada adianta cursar engenharia só porque há vagas disponíveis na área se a pessoa não tiver habilidade com números, por exemplo.

oportunidade

Caixa abre inscrições em concurso com salário de até R$ 14,9 mil e vagas em MS

Inscrições seguem abertas até o dia 8 de dezembro; No total, são 184 vagas distribuídas em vários estados do País

10/11/2025 16h44

Caixa abriu inscrições em concurso público com 184 vagas

Caixa abriu inscrições em concurso público com 184 vagas Divulgação

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A Caixa Econômica Federal está com inscrições abertas em concurso público com 184 vagas, além da formação de cadastro reserva, e salários de até R$ 14,9 mil. Dentre as oportunidades, há duas imediatas e seis em cadastro de reserva para Mato Grosso do Sul.

O concurso tem vagas para cargos que exibem nível superior de escolaridade, sendo para os cargos de:

  • Arquiteto
  • Engenheiro Civil
  • Engenheiro de Segurança
  • Engenheiro Elétrico
  • Engenheiro Mecânico
  • Médico do Trabalho

Os salários variam entre R$ 11.186,00 a 14.915,00, com jornada de 40 horas semanais. Há ainda benefícios como auxílio-refeição e alimentação, vale-transporte e auxílio-creche.

As inscrições começaram no dia 7 de novembro e seguem até o dia 8 de dezembro. A inscrição deve ser feita pelo site da Fundação Cesgranrio, organizadora do certame. A taxa é de R$ 68.

As provas objetivas estão previstas para o dia 1º de fevereiro de 2026, em locais e horários que serão divulgados no dia 27 de janeiro de 2026.

O resultado final será divulgado no dia 26 de maio de 2026.

Confira o edital completo:

A diferença do último concurso

Para os candidatos que buscam uma referência histórica, é fundamental traçar um paralelo com o último grande concurso da Caixa. O certame anterior ocorreu em 2021 e teve um foco significativamente diferente.

Enquanto o edital atual é direcionado a especialistas de nível superior, o concurso de 2021 concentrou a maior parte de suas 4.050 vagas no cargo de Técnico Bancário, que exige apenas nível médio.

Houve também vagas para a área de Tecnologia da Informação e Médico do Trabalho, mas o volume de oportunidades para Técnico Bancário dominou o cenário.

A diferença no nível de escolaridade e nas carreiras ofertadas implica que o conteúdo programático e o perfil das provas serão distintos. A prova de 2021, por exemplo, cobrou intensamente conhecimentos específicos de Atendimento, Vendas e Conhecimentos Bancários, essenciais para a função de Técnico.

Dicas de preparação: o que caiu e como estudar

Embora o conteúdo programático do novo edital para Nível Superior seja específico para as áreas de Engenharia, Arquitetura e Medicina do Trabalho, a experiência de concursos anteriores da Caixa e de outras instituições bancárias oferece valiosas dicas de preparação.

A principal recomendação dos especialistas é a leitura minuciosa do edital. É neste documento que o candidato encontrará o detalhamento exato das disciplinas e o peso de cada uma na pontuação final.

Para a parte de Conhecimentos Básicos e para a metodologia de estudo, as seguintes dicas se destacam:

retificação

TJMS altera edital de concurso com 360 vagas; veja as mudanças

Mudanças abrangem pontos da isenção de taxa de inscrição, aprovação e residência em Mato Grosso do Sul

07/11/2025 09h25

fachada do TJMS, no Parque dos Poderes, em Campo Grande

fachada do TJMS, no Parque dos Poderes, em Campo Grande MARCELO VICTOR

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Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) alterou alguns termos do XI Concurso Público, que oferece 360 vagas, sendo 350 vagas para Analista Judiciário e 10 para Técnico de Nível Superior (enfermeiro).

As vagas são para Cadastro Reserva (CR) - lista de candidatos aprovados em um concurso público que aguardam para serem chamados.

A retificação do edital foi publicada nesta quinta-feira (6) na página da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

As mudanças abrangem pontos da isenção de taxa de inscrição, aprovação e residência em Mato Grosso do Sul. Confira:

  • Prazo para solicitação da isenção da taxa de inscrição foi estendido até terça-feira (11)
  • Requisito de exigência de residência por dois anos em MS foi eliminado
  • Número de documentos exigidos foi reduzido para somente dois, sendo eles: comprovante de renda; declaração de renda e não uso da isenção
  • Inclui pessoas com deficiência (PcD) em critérios específicos

Os demais prontos no edital permanecem válidos. Confira o edital retificado aqui.

CONCURSO

Concurso do TJMS oferece 360 vagas, sendo 350 vagas para Analista Judiciário e 10 para Técnico de Nível Superior (enfermeiro)

O salário inicial é de R$ 7.960,97, além de auxílio-alimentação de R$ 2.200,00 e auxílio-transporte de R$ 500,00.

As inscrições estarão abertas de 29 de outubro a 27 de novembro de 2025 e pode ser feitas exclusivamente aqui. A taxa é de R$ 150,00, com pagamento até 28 de novembro. A relação preliminar dos inscritos sai em 11 de dezembro, e a lista definitiva, em 30 de dezembro de 2025.

A prova objetiva, única etapa da seleção, será aplicada no dia 25 de janeiro de 2026, das 13h às 16h30, em Campo Grande. A avaliação será de múltipla escolha, com caráter eliminatório e classificatório.

De acordo com o edital, 5% das vagas serão reservadas a pessoas com deficiência, 20% a candidatos negros e 3% a candidatos indígenas, conforme as normas estaduais e as resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A heteroidentificação dos candidatos autodeclarados negros e indígenas ficará a cargo da FGV, enquanto a perícia médica dos candidatos com deficiência será feita pelo próprio TJMS.

Para participar, é preciso ter curso superior conforme a especialidade, além de idade mínima de 18 anos, nacionalidade brasileira e quitação com as obrigações eleitorais e militares.

Os aprovados serão convocados conforme a necessidade do tribunal, dentro do prazo de validade do concurso.

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