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Vacina contra HPV diminui índice de meninas infectadas

Vacina contra HPV diminui índice de meninas infectadas

noticiasbr

22/06/2013 - 03h00
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O índice de jovens americanas contagiadas o vírus do papiloma humano (HPV), responsável por causar o câncer de colo do útero, diminuiu 56% desde o ano de 2006, quando a vacina contra a o HPV começou a ser aplicada nos Estados Unidos.

O estudo, realizado com jovens com idade entre 14 e 19 anos, foi divulgado pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) e publicado na quarta-feira, dia 19, no Journal of Infectious Diseases. Mas, mesmo com os resultados positivos, somente um terço das adolescentes receberam as três doses da vacina.

Tom Frieden, responsável pela direção do CDC, comentou que os resultados da pesquisa servem de alerta sobre o fato de que a vacina funciona e deve ser mais procurada. Ele diz que há possibilidade da vacina proteger uma geração contra o câncer.

Ele explica que nos Estados Unidos somente um terço das meninas recebeu as três doses da vacina. Em Ruanda, ó índice de meninas vacinadas chegou a 80%. Para o diretor do CDC, o baixo índice de imunização nos Estados Unidos significa que 50 mil casos de câncer de colo de útero poderiam ser evitados ao longo a vida destas meninas. Ele diz que se o país tivesse conseguido chegar aos 80% de imunização, conseguiria ter evitar estes índices.

A pesquisa foi feita através de dados de um estudo nacional, que foi usado para que houvesse comparação entre os índices de infecção pelo HPV antes de começar a campanha de vacinação – entre 2003 e 2006 e com resultados da pesquisa referente aos anos de 2007 a 2010.

Pesquisa — O estudo usou dados de uma pesquisa nacional para comparar as taxas de infecção por HPV antes do início da campanha de vacinação, com dados de 2003 a 2006, e depois dela, com dados de 2007 a 2010.

A principal autoria da pesquisa, Lauri Markowitz, considera que a redução da infecção pelo vírus foi acima do que era esperado. Ela diz que entre os fatores que podem ter contribuído para o resultado está o que os pesquisadores chamam de imunidade de rebanho, que é quando a vacina causa benefício também para as pessoas que não a tomaram; a grande eficácia da vacina até mesmo entre as meninas que não tomaram as três doses, ou ainda pode estar ligada à mudança do comportamento sexual pelas jovens, fator que não foi relacionado na pesquisa.

Nos Estados Unidos, a imunização contra o HPV é destinada para meninas e meninos com 11 e 12 anos de idade. Estudos recentes mostraram que somente metade das meninas teve a primeira dose – o índice entre os meninos é menos ainda. O ideal é que sejam recebidas três doses da vacina ao longo de seis meses.
O CDC aponta que todos os anos 14 milhões de pessoas são vítimas de infecção pelo vírus HPV nos Estados Unidos. A estimativa é que o HPV cause 19 mil casos de câncer todos os anos nas mulheres norte-americanas e, neste sentido, o câncer de colo de útero é o mais comum. Nos homens, a estimativa é que o HPV provoque oito mil tumores todos os anos, e nestes casos, o câncer de garganta é o mais frequente.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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