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TV Digital terá programação especial na Campus Party 2012

TV Digital terá programação especial na Campus Party 2012

TERRA

06/12/2011 - 01h00
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Nos últimos cinco anos, a Campus Party tem abordado temáticas sobre as principais tendências do mundo digital. Para comprovar que inovação está muito além das barreiras dos PCs, tablets e smartphones, a edição de 2012 do maior acontecimento tecnológico do mundo terá uma agenda recheada de conteúdo e discussões sobre TV Digital. A Semana da TV Digital, uma das ações especiais da Campus, terá curadoria de André Terra e Marcos Rodrigo, vencedores de diversos prêmios de inovação no Brasil e no exterior.

Com o objetivo de apresentar, explorar e debater sobre as inovações da TV Digital que despontam no Brasil, a Semana da TV Digital abrigará diversas atividades, entre palestras e debates, que mostrarão como a convergência de TV e web se relaciona com diferentes áreas de conhecimento e como rapidamente ganhará espaço no cotidiano dos brasileiros.

Atualmente, mais de 100 milhões de brasileiros têm acesso à televisão digital. Para Marcos Roberto, um dos curadores da Semana da TV Digital, o potencial dessa tecnologia ainda não é totalmente utilizado. "A principal mudança percebida é a qualidade máxima da imagem, mas este é apenas o início. Um dos maiores agentes da revolução na TV é a interatividade. Toda experiência propiciada pela Internet em PCs e smartphones, agora também será possível a partir do controle remoto", explica.

Além de apresentar aos campuseiros as tendências e oportunidades da era da televisão interativa, o intuito da programação é dar destaque ao tema que está na pauta de empresas, comunidades de desenvolvedores, instituições de ensino e pesquisa, esferas governamentais e até mesmo dos cidadãos. Segundo André Terra, também curador da Semana da TV Digital na Campus Party Brasil 2012, "quem gosta de se envolver com tecnologias novas e desafiadoras vai encontrar muito conhecimento e oportunidades de vislumbrar a era da TV Digital".

O tema já esteve presente em edições anteriores da Campus Party Brasil. Em 2012, entretanto, a TV Digital terá ainda mais destaque, com discussões mais aprofundadas. "A Semana da TV Digital é uma trilha de conteúdo transversal relacionada a várias áreas, como Empreendedorismo, Games, Mídias Sociais, entre outros. Esta será a principal oportunidade para entender a tecnologia, tirar dúvidas e conhecer as expectativas dos especialistas no assunto", conclui Carolina De Marchi, coordenadora de conteúdo da Campus Party Brasil.

Conheça os curadores da Semana da TV Digital na Campus Party 2012:
André Terra: Co-fundador da Intacto Engenharia de Sistemas, empresa voltada à inovação e especializada em interatividade para a TV, onde atua como diretor de marketing e comercial.

Em 2008 e 2009, apresentou a primeira solução bancária interativa para TV no evento CIAB Febraban, principal evento de tecnologia para a área financeira da América Latina. Em 2011, com as soluções Qual Canal e HMA, foi premiado como projeto inovador mais votado no Expo i9, evento organizado pelo Grupo de Inovação da Rede Globo. Os dois projetos também foram vencedores no Salão de Inovação da RioInfo, em 2011.

Marcos Roberto: Co-fundador e atual diretor de inovação da Intacto Engenharia de Sistemas. Em 2010, apresentou o iTV Project na Campus Party Brasil, com o qual conquistou o prêmio de projeto inovador no "Campuseiros Apresentam". Após a edição brasileira do evento, Marcos teve a oportunidade de apresentar o mesmo projeto na Campus Party Europa, realizada em Madri, onde conquistou o prêmio de projeto mais inovador da América Latina.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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