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Spotify anuncia sua chegada ao Brasil

Spotify anuncia sua chegada ao Brasil

yahoo

16/05/2014 - 04h00
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Uma das mais recentes novelas do mundo da tecnologia parece próxima de chegar ao fim: o Spotify parece realmente cada vez mais perto de ter sua estreia oficial no Brasil. A empresa enviou na tarde dessa segunda-feira, 12, uma série de convites para a imprensa para um evento no dia 28 de maio, em São Paulo. O convite diz pouco sobre o que deve ser falado no evento, mas deixa claro que o Spotify está chegando ao País.

Atualmente, o Spotify já está em fase de testes no Brasil: a empresa tem distribuído convites para quem se inscreveu no site e feito promoções para quem quiser avaliar o serviço antes de seu lançamento. Já é possível escolher entre dois planos (Free, que deixa escutar de graça com anúncios, e o Premium, por US$ 5,99 por mês).

PROBLEMAS

Serviço de streaming de música líder no mundo, o Spotify parece ter enfrentado mais dificuldades que o esperado para estrear no Brasil. Atrasos na negociação com gravadoras e artistas brasileiros, problemas com o método de cobrança da plataforma, questões jurídicas e tributárias estão entre os entraves que impediram o lançamento no tempo previsto, segundo fontes do mercado.

Em junho de 2013, o plano da empresa era lançar o serviço em setembro, segundo fontes do mercado publicitário. Foi nessa época que a empresa começou a abordar uma série de agências em busca de anunciantes (a versão gratuita da plataforma inclui anúncios). Os planos mudaram depois para outubro e, na sequência, para o primeiro trimestre de 2014.

Em nota enviada pela assessoria de imprensa, o Spotify afirma que a empresa está apenas lançando o serviço gradualmente para garantir a melhor experiência aos usuários brasileiros. "O objetivo é tornar o Spotify no Brasil algo além de uma versão traduzida do Spotify norte-americano e, por isso, está levando mais tempo para garantir a melhor experiência possível para fãs de música", diz a nota.

"Eles tiveram problemas com a cobrança em real na plataforma", diz uma pessoa com conhecimento do negócio do Spotify no Brasil. O Ministério da Justiça defende que lojas virtuais com atuação no País façam a cobrança em real, e não em dólar. O tema é polêmico. Por cobrar em dólar, a Apple foi notificada pela pasta no ano passado. Mas a empresa continua a usar a moeda americana.

Outra fonte afirma que o Spotify passou ainda por um "choque cultural". As particularidades do País - que incluem não só as questões tributárias como leis muito diferentes - teriam deixado os gringos impacientes.

Além disso, até março, a empresa ainda não havia conseguido vender todas as cinco cotas de patrocínio disponíveis, avaliadas inicialmente em R$ 600 mil cada. Fiat e Heineken confirmam já ter fechado contrato com a empresa. A LG tem um acordo global com o Spotify, mas diz que o patrocínio local está em negociação. "Eles agora estão correndo para lançar antes da Copa do Mundo", diz uma fonte que teve contato com a equipe do Spotify.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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