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CULTURA

Sesi traz à Capital Teatro Internacional de Objetos

Sesi traz à Capital Teatro Internacional de Objetos

Da Redação

22/11/2010 - 15h10
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Um saca-rolha gigante que se move com graciosidade e se transmuta em bailarina, leques que adquirem o traquejo de pavões, torneiras que pingam e fazem lembrar um velhinho que derrama lágrimas. Essas são as algumas das soluções inusitadas que poderão ser conferidas durante o Fito (Festival Internacional de Teatro de Objetos), que será realizado Sesi de 25 a 28 novembro no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande.

Segundo a superintendente do Sesi, Maura Gabínio, trata-se de um evento que vem para destacar a atividade industrial em Mato Grosso do Sul de forma lúdica. “Mostrar os objetos utilizados na indústria que podem expressar o dia-a-dia do trabalhador, dando alma a esses objetos. É um privilégio para Campo Grande receber uma proposta tão inovadora que esteve no Brasil em 2009. Considero esta uma conquista importante em termos de demonstração do teatro como ferramenta educadora da platéia e objeto cultural”, disse.

Maura Gabínio acrescenta que o Fito é uma ação de valor educativo, cultural e entretenimento por incrementar qualidade de vida e produtividade, envolvendo trabalhador da indústria, familiares e a comunidade. “É uma forma de convidar a ampliar a visão do trabalhador e despertar na família o senso de pertencer a esse mundo da indústria. É o lazer e entretenimento gratuito criando a aproximação maior na célula da família desse industriário, empresário e comunidade”, analisou.

O Fito

Pouco explorada no Brasil, a modalidade de teatro de objetos possui uma forte presença na Europa, continente de onde virá a maior parte das companhias cênicas. No total, o festival, que irá promover 76 apresentações com 15 companhias oriundas do Brasil, Argentina, Israel, Itália e França, foi idealizado pela curadora Lina Rosa e promove a democratização da cultura sob um formato inteligente e único. “O Teatro de Objetos é uma forma de metáfora crítica inteligente, que faz pensar, diverte, educa e sensibiliza a platéia”, explicou, lembrando que o festival funcionará das 16 às 22 horas nos quatro dias de evento em Campo Grande.

Além das apresentações, o Festival incluirá ainda oficinas profissionais, feira de objetos e o espaço Fito Foto, bem como um show do artista Tom Zé, que apresentará o espetáculo “Música/ Contramúsica” no dia 27 de novembro à noite. Para sediar o Fito, uma estrutura cenográfica especial, além de teatros climatizados, mini-salas de espetáculos e cenografia interativa, será montado no Albano Franco, totalizando uma área de 2.300 metros quadrados.

O ambiente terá cinco salas para espetáculos nacionais e internacionais, sendo três delas com capacidade para receber até 200 pessoas e duas com capacidade para 50 espectadores. O local também irá abrigar tendas de alimentação e cenografia interativa onde os visitantes poderão manipular objetos gigantes com ajuda de arte-educadores e espaço cenográfico para cliques do público.

Estréia

Criado em 2009, o festival já percorreu as cidades de Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Manaus (AM) e Florianópolis (SC), mas é a primeira vez que se apresenta em Campo Grande (MS), que terá um formato diferente, com quatro dias de evento ao invés de três como aconteceu antes. Assim, a população que for conferir o Fito assistirá a 76 em vez dos 55 apresentados nos outros Estados. “A população de Campo Grande também verá em primeira mão o trabalho do grupo israelense Meital Raz, que não havia participado do Fito ainda”, adiantou Lina Rosa.

No sábado, às 21h30, o baiano Tom Zé apresenta o show “Música /ContraMúsica”, sendo que na abertura e no fechamento do Fito o público se deparará com uma banda local e dez objetos gigantes que estarão espalhados pelo espaço, fazendo evoluções. Entre as atrações, uma pistola irá rodopiar e disparar balas-guloseimas coloridas, um isqueiro aceso será perseguido por um extintor, uma camiseta será paquerada por um ferro de passar que solta fumaça ao se encostar nela, e um par de tênis tentará escapar de um desodorante aerossol que solta spray perfumado.

Uma exposição interativa de objetos permitirá ao público manipular objetos gigantes com a ajuda de arte educadores. Entre os objetos, um abajur que adormece e um despertador que toca a toda hora, três secadores de cabelo cantores, um grande aquário com objetos sendo manipulados de forma inusitada, bailarinas em formato de saca-rolhas gigantes que rodopiam manipulados por uma manivela, lâmpadas de diversos tamanhos e cores que dançam e se movimentam como plantas.

Outras atrações serão Fito Mostra Viva, que reúne performances curtas realizadas por atores em quatro mini-salas para pequenos grupos, o Fito Feira, que mostra de objetos interessantes ou inusitados, além de antiguidades, que poderão ser adquiridos pelos visitantes, o Foto Fito, que será um espaço interativo cenográfico onde o público é fotografado ao ‘bailar’ com um cabideiro, e o estande do Sesi, onde o visitante poderá conferir obras de arte e performances feitas a partir de objetos da indústria.

NOITE NATALINA

Como montar uma seleção musical de fim de ano que agrade a todas as gerações

Uma seleção musical eficiente acompanha a curva emocional da festa. No início, músicas mais suaves ajudam a embalar conversas e reencontros

10/12/2025 05h00

IA

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Reunir a família no fim de ano é um exercício de conciliação: gostos diferentes, ritmos diversos e histórias que se cruzam na sala de estar. E, quando o assunto é música, esse desafio ganha ainda mais camadas. Afinal, como montar uma playlist capaz de agradar da avó que ama Roberto Carlos ao sobrinho que só escuta trap?

Especialistas em cultura e comportamento lembram que o segredo está menos em buscar “a música perfeita” e mais em construir uma narrativa sonora que una memórias, novidade e, principalmente, afeto.

O poder da memória afetiva

Fim de ano tem cheiro, cor e, claro, som. Para a maioria dos brasileiros, certas músicas acionam lembranças de infância, de festas de família e de rituais de passagem. Por isso, incluir clássicos é quase obrigatório. Eles funcionam como um ponto de partida e criam um território comum entre gerações.

Algumas músicas que tradicionalmente geram essa conexão:

  • Roberto Carlos – "Amigo"
  • Tim Maia – "Do Leme ao Pontal"
  • Gal Costa – "Meu Nome é Gal"
  • Elis Regina & Tom Jobim – "Águas de Março"

A ponte entre o antigo e o novo

Depois de abrir a noite com clássicos, a playlist pode ganhar frescor com músicas contemporâneas que dialoguem com elementos tradicionais versões acústicas, regravações e feats entre artistas de épocas diferentes. Essa abordagem reduz a distância geracional e cria uma transição suave.

Sugestões que equilibram nostalgia e atualidade:

  • Djavan – "Oceano" (muito conhecida por todas as idades)
  • Iza – "Dona de Mim" (forte, contemporânea e elegante)
  • Anavitória – "Trevo" (leve e acolhedora, funciona para qualquer público)
  • Jão – "Amor Pirata" (pop atual sem estranhar aos mais velhos)

Ritmo, energia e o clima da noite

Uma seleção musical eficiente acompanha a curva emocional da festa. No início, músicas mais suaves ajudam a embalar conversas e reencontros.

Conforme a noite avança, o ritmo pode subir, trazendo pop, sertanejo, pagode ou o que fizer sentido para o grupo. O importante é evitar rupturas bruscas: a playlist deve funcionar como trilha sonora, não como disputa.

Inclua todos no processo

Uma estratégia que funciona muito bem é pedir para cada pessoa da família escolher duas músicas que marcaram seu ano. Além de deixar a seleção colaborativa, a playlist se transforma em um registro afetivo da trajetória de todos ali presentes.

Tecnologia como aliada

Plataformas como Spotify, Deezer e Apple Music oferecem playlists prontas, mixes automáticos e sessões colaborativas. É possível, inclusive, permitir que qualquer convidado sugira músicas no celular sem interromper a reprodução.

No fim das contas, música é encontro

Montar uma playlist de fim de ano não é sobre agradar perfeitamente a todos isso seria impossível. É sobre construir pontos de conexão, celebrar quem esteve junto e criar memórias que, daqui a muitos anos, serão lembradas ao som de um refrão compartilhado.

Diálogo

Papai Noel deverá passar longe de Campo Grande para que as suas atentas... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta quarta-feira (10)

10/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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José Saramago - escritor português

Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais”.

Felpuda

Papai Noel deverá passar longe de Campo Grande para que as suas atentas renas não fiquem desarvoradas diante da baixaria política que ecoa pelo ar, envolvendo denúncias, acusações, vingança pessoal, derrotas mal resolvidas, vitórias com soberba, entre outras coisas. O bom velhinho nem pensa mais em descer pelas chaminés cá por essas bandas, com temor de ser mal-interpretado e virar alvo de línguas ferinas, tipo ser acusado de “estar espionando para os adversários”. Quem deve estar feliz que só é o peru, que diante de tantos ataques, até a ceia ficará indigesta e ele poderá sair, digamos, ileso. Pode?

Diálogo

Devagar

O ano vai chegando ao fim, evidenciando que a direita está caminhando para se estruturar, mas o mesmo não pode ser dito da esquerda em MS, que vai “empurrando com a barriga”. Dizem que, em 2026, poderá lançar candidato na majoritária só para “cumprir tabela”.

Mais

Também há quem diga que a esquerda vai trabalhar para valer mesmo a chapa de deputados estaduais e federais. Isso ocorreu nas eleições gerais de 2018 e 2022, quando foram lançados nomes que eleitoralmente não empolgaram. Vai daí...

Diálogo José Marques e Laucidio Coelho Neto

 

DiálogoAngela Chinasso, Laura Kubrusly e Bettina Martinelli

Novo ritmo

Com carta branca do governador Eduardo Riedel, o secretário da Casa Civil Walter Carneiro Júnior está implementando ritmo acelerado na estratégia de “levar o governo” aos municípios. Na prática, vem estabelecendo relação política mais estreita com prefeitos, vereadores, lideranças comunitárias, implementando os inúmeros projetos e obras em todas as regiões de MS.

Pontes

O governo Riedel está entrando em seu quarto e último ano e a Casa Civil tem importante papel político numa administração. Nesse sentido, Walter Carneiro Júnior está consciente da importância dessa interação. Segundo ele, o compromisso é “ampliar pontes”, garantindo que as demandas cheguem e retornem com soluções efetivas. Vale ressaltar que no próximo ano será cumprida extensa agenda nos municípios.

Apreensão

A equipe da Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura e Pecuária apreendeu no Porto de Santos, presunto pata negra, bacalhau, diversos embutidos suínos, frutas frescas, castanhas, mel e outros itens. O total apreendido chegou a 43,78 quilos. Cerca de três mil passageiros desembarcaram do navio Costa Favolosa, que chegou da Itália, mas passou antes pela Espanha e Portugal. Na semana passada, a Espanha confirmou casos de peste suína africana.

ANIVERSARIANTES

Dr. Edson Abrão, 
Nicole Avesani Spengler, 
Dr. José Peixoto Ferrão Júnior, 
Maristela Holsback Rocha Bento, 
Denis Felipe de Souza Ajala, 
Ezequiel Ziotto,
Maria Aparecida Rodrigues Corniani,
Gilberto Rigon,
Joaquim Rodrigues da Silva Neto,
José Galvão,
Maria de Lourdes Lima Siqueira,
Vera Regina Prado Martins,
Orcírio Cáceres,
Rolando Alvarenga,
Sofia Bezerra Maksoud, 
Gabriel Ferraciolli Soares,
Air Cantero Nunes,
Clarice Kioko Myashiro Shinzato,
Lauro Arruda Mendes,
Agenor Correa de Rezende,
Antonio Sergio Chiquito,
Renzo Aleixo,
Dra. Zara Guazzelli Wanderley, 
Dra. Nathalia dos Santos Paes de Barros,
Waldemir Ferreira da Silva,
Aldrei Simão Zamboni, 
Wanderley Bernardo, 
Neusa Maria Nogueira dos Santos,
Elisa de Mira,
Antônio Eliete Bezerra,
Silvio Maciel de Assis,
Cláudio Abreu,
Luciana do Carmo Rondon,
Mayara Monteiro,
Cláudio Siena,
Celina Pereira dos Santos,
Mara Ney Ajala do Carmo Oliveira,
Marcio Ribeiro Brito,
Neuza Alves Batista de Oliveira,
Yeda Lugo Rosa,
Yvone Terezinha Pierezan,
Ronan Garcia da Silveira Filho,
Jacqueline Lima Azevedo,
Eriwelton Edson Maldonado,
Dr. Carlos Fernando da Camara Nery, 
João Aranda Guirado,
Helia de Paula Freitas,
Dr. Norton Seabra,
Márcia Lemes de Oliveira,
Dr. Frederico Guilherme de Rosa Silva,
Juarez Pereira,
Joelson Farias dos Santos,
Michele Thais Campozan de Souza,
Rubens Netto Ruivo,
Júlio Machado de Souza,
Joel Terra Palhano,
Patrícia Helena Filgueiras,
Renato Neder,
Roziro Barbosa Dias,
Luciana Gazzotto Zanini,
Maisa Cunha Mesquita,
Dalva Gomes Sampaio Romero,
Kátia Chaves Massuda,
Moacir Henrique Brito,
Rodrigo Guiraldelli Yassaka,
Eberth Marcos Alvarenga Costa Júnior,
Esther Guimarães de Castro Alvin,
Priscila Arraes Reino,
Frederico Pereira Gil,
Ricardo José da Costa,
Danilo da Silva Santos,
Gleide Maria Chaves Lima,
Darcio Matos Amaral,
Orlando Barros da Silva,
Geraldo da Silva Domingos,
Emílio Ferreira de Oliveira,
Cleonice Ferreira de Souza,
Maria Joana Alencar,
Cleomar Alves Ferreira,
Almir Jesus Nogueira,
Luiz Cláudio Viena,
José Hermenegildo Netto,
Ed Chaves de Oliveira,
José Divino de Souza,
Giovana Michelin Letti,
Sérgio Maidana da Silva,
Jayme da Silva Neves Neto,
Maria Ignês Guadagnin Vicari, 
Ilda Selem Ferreira,
Anderson da Silva Moreira,
José Sabino da Silva Filho, 
Alice Busse,
Mário Lúcio Correa dos Reis,
Sandra Kiyomura,
Milvia Leite Santa Cruz,
Antônio Miranda,
Natalícia Torres,
Herotildes de Melo Lourenço,
Maria Aparecida de Souza Rios, 
Zélia Tôrres de Aquino Ribas,
Amélia Takako Beppu,
Paulo Stehling,
Iacita Terezinha de Azamor Pionti,
Nobuo Chidi,
Carlos Renato Cotrim Leal,
Elizete Aparecida de Oliveira Scatigna

*Colaborou Tatyane Gameiro

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