Política

CAMPANHA

Serra leva pancada em confusão com petistas

Serra leva pancada em confusão com petistas

FOLHA ONLINE

20/10/2010 - 14h40
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O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse ter se sentido "grogue" após levar uma pancada na cabeça, durante confronto entre militantes do PSDB e do PT quando o tucano participava de caminhada em Campo Grande, na zona oeste do Rio.

Serra chegou a colocar gelo na cabeça para amenizar a dor da pancada, mas não chegou a sangrar. Ele foi levado para o Hospital Sorocaba, que fica em Botafogo, para avaliação. O tucano se deslocou até o hospital num helicóptero. Após ser atendido no local, seguiu para o Maracanã para cumprir agenda de campanha.

De acordo com o pastor Maurício Ferreira, que acompanhava Serra na caminhada, não se sabe exatamente o que atingiu o candidato, se o mastro de uma bandeira ou uma bobina de adesivos de papel.

"O PT tem tropa de choque. Não sei se foi previsto ou não, mas eles fazem no piloto automático. Lembra a tropa dos nazistas? É típico de movimentos fascistas", disse Serra.

O tucano estava caminhando pelo calçadão do bairro, acompanhado por militantes, quando se deparou com um grupo que fazia campanha para Dilma Rousseff (PT). Os petistas começaram a gritar "Quem é Paulo Preto?", fazendo referência a um tucano que teria feito arrecadações para a campanha de Serra e sumido com o dinheiro.

Os militantes do PSDB reagiram e houve confusão. Serra chegou a entrar em uma loja, onde permaneceu até que os ânimos se acalmassem.

SINT-SAÚDE

Manifestação dos integrantes do Sint-Saúde (sindicato dos trabalhadores de agentes de combate às endemias) deflagrou a pancadaria entre militantes do PT e do PSDB.

O diretor da entidade, José Ribamar de Lima, e o candidato derrotado a deputado estadual Sandro Mata Mosquito (PT) foram ao local com cartazes feito a mão chamando Serra de "pior ministro da Saúde". Eles gritavam, acusando o tucano de ser o responsável pela epidemia de dengue em 2002.

Militantes tucanos puxaram e rasgaram os cartazes, e os grupos adversários começaram a briga.

Um grupo de militantes do PT chegou logo em seguida, deflagrando briga generalizada entre os militantes dos dois partidos.

Serra, neste momento, permanecia dentro de uma loja. O tucano decidiu voltar para o calçadão e manter a caminhada. Ele passou a ser o alvo dos gritos dos militantes, e ameaçou partir para cima dos petistas, mas foi contido por companheiros de chapa, entre eles o vice Indio da Costa (DEM). Xingou de volta alguns dos militantes.

Política

Cármen Lúcia vota pela confirmação da cassação de Zambelli e conclui placar da Primeira Turma

Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento

12/12/2025 19h00

Crédito: LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, também votou para que a Primeira Turma da Corte confirme a decisão que decretou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) - condenada a um total de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento chancelando também a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que tentou salvar Zambelli.

Assim como o relator, Alexandre de Moraes, e os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia apontou inconstitucionalidade na votação da Câmara que tentou poupar o mandato da bolsonarista.

A ministra destacou a impossibilidade de Zambelli exercer seu cargo como deputada vez que foi condenada a prisão em regime fechado, lembrando que, por essa razão, é estabelecida a perda automática do mandato como decorrente da sentença condenatória.

"A condenação a pena que deva ser cumprida em regime fechado, como se dá na espécie vertente, relativamente a Carla Zambelli Salgado de Oliveira, impede que ela sequer se apresente, sendo fática e juridicamente impossível ela representar quem quer que seja. A manutenção do mandato deixaria o representado - o povo que elege - sem representação, pela impossibilidade de comparecimento para o exercício do cargo pelo que tinha sido eleito", destacou a ministra.

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Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

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O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

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