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Saiba as precauções para reduzir riscos em cirurgias plásticas

Saiba as precauções para reduzir riscos em cirurgias plásticas

G1

09/12/2012 - 08h16
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Casos como o da modelo goiana Louanna Adrielle Castro Silva, que morreu no último sábado (1º) durante uma operação para implantar silicone nos seios, são um alerta para os riscos que oferece uma cirurgia plástica.

Médicos ouvidos pelo G1 dão dicas de medidas que podem reduzir a chance de algo dar errado durante uma intervenção desse tipo. Eles ressaltam, no entanto, que não existe nenhuma garantia absoluta de que o resultado será exatamente o esperado. “Risco, toda cirurgia tem. O que a gente tem que fazer é tomar cuidado para que eles sejam os menores possíveis”, salienta José Horácio Aboudib, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Como encontrar um bom médico
“Na hora de escolher um profissional, a gente tem que pensar a formação”, recomenda o cirurgião plástico Pedro Nader, conselheiro do Conselho Federal de Medicina (CFM). “O paciente tem que questionar diretamente o profissional”, completa.

Para ser considerado especialista em cirurgia plástica, um profissional precisa passar pelo curso de medicina – seis anos –, pela residência em cirurgia geral – dois anos – e pela especialização em cirurgia plástica – dois ou três anos. Depois de todo esse estudo, ainda tem que ser aprovado em um exame específico para ser aceito na SBCP. O site da entidade traz uma lista com o perfil dos cirurgiões associados.

Por lei, a única formação exigida para que uma pessoa exerça qualquer atividade na medicina é o diploma de graduação. Portanto, se um médico que não seja especialista fizer uma cirurgia plástica, não estará cometendo nenhuma irregularidade.

Contudo, os especialistas da área acreditam que a formação é a melhor maneira de escolher um cirurgião. “Imagina fazer uma cirurgia cardíaca com um neurocirurgião. Tem tudo para dar errado”, compara Aboudib, presidente da SBCP.

Pesquisa feita em 2008 pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) mostrou que apenas 2,1% dos médicos processados por seus pacientes no estado entre janeiro de 2001 e julho de 2008 tinham essa especialidade.

O próprio estudo afirmou que a especialização não é obrigatória para o exercício da medicina, mas que os empregadores geralmente exigem essa formação – e incentivou os pacientes que contratam diretamente seus médicos a fazerem o mesmo.

Histórico do médico
Se, mesmo com a formação, o paciente quiser saber se o médico já teve problemas antes, é possível consultar o histórico de um médico no Conselho Regional de Medicina ao qual ele é filiado. Eventuais punições que aquele profissional já tiver recebido ficam registradas.

O serviço serve somente para os casos que já tiverem sido concluídos pelo conselho. “Às vezes, o médico está sendo sujeito de um processo, mas ainda está sendo julgado”, explica Nader.

A conversa no consultório
Não existe um perfil de alguém que não deva fazer cirurgia plástica de maneira nenhuma, mas as cirurgias não são indicadas caso o paciente esteja com problemas de saúde. “A gente só pode fazer uma cirurgia plástica em quem está em perfeitas condições clínicas, exceto em casos de emergência, como em pacientes com câncer ou queimaduras, por exemplo”, afirma Aboudib.

Antes de uma cirurgia de rotina, o paciente deve passar, na maior parte dos casos, por exames de sangue, de urina e uma avaliação cardiológica. Caso o paciente tenha alguma condição específica – como hipertensão ou diabetes, por exemplo –, isso demanda mais cuidados. “É individualizado: cada doença exige um cuidado próprio”, explica Nader.

Problemas como esses ressaltam a importância do diálogo entre o médico e o paciente. “O usuário tem que levar o histórico dele para o doutor”, aponta o conselheiro do CFM.

Além disso, é preciso avisar o médico sobre qualquer mal-estar que aconteça na véspera da cirurgia. Muitas vezes, a pessoa não apresenta nenhum problema no dia de fazer os exames, mas sofre algum problema de saúde antes da cirurgia – como gripe, febre ou diarreia, por exemplo. Esses problemas, que muitas vezes não exigiriam cuidados médicos, podem ser complicadores na hora da operação.

Outra parte importante da conversa com o médico são as recomendações a respeito do pós-operatório, que incluem o tempo de repouso necessário, as restrições que o paciente vai ter e eventuais complicações que ele pode enfrentar.

“O cirurgião tem que deixar claro para o paciente quais são os riscos de maneira genérica e daquele paciente particular”, esclarece Nader. Aboudib, presidente da SBCP, sugere ainda que o paciente não acumule várias cirurgias plásticas em uma mesma operação, pois isso aumenta os riscos. Além disso, ele aconselha fazer somente procedimentos que já tenham sucesso comprovado pela classe médica e que tenham respaldo científico.

“O que se pode fazer é tomar essas providências. Se ocorrer acidente, é acidente”, conclui.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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