Cidades

abaixo de 1 metro

Rio Paraguai chega ao menor nível do ano, diz análise

Rio Paraguai chega ao menor nível do ano, diz análise

DIÁRIO ONLINE

20/11/2011 - 00h01
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Abaixo de 1 metro, o rio Paraguai alcançou neste fim de semana, o menor nível do ano na régua centenária ladarense, mantida pelo Serviço de Sinalização Náutica do 6º Distrito Naval. Medindo 98 centímetros, o principal rio pantaneiro chegou à mesma marca de 09 de janeiro de 2011, a menor marca de todo o ano.

Análise do comportamento do rio Paraguai feita pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), ligada ao Ministério das Minas e Energia (MME), mostra que o nível continuará baixando e pode chegar aos 66 centímetros, em Ladário, no dia 09 de dezembro. Segundo as análises da CPRM, "A estação de Ladário no rio Paraguai apresenta valores de cota de nível d'água acima da curva de permanência de 50%. Atualmente o nível d'água continua em declínio". Mesmo em fase de redução, o rio está longe da chamada Zona de Atenção de vazante.

O fato de a régua marcar 98 centímetros não significa que as pessoas podem atravessar a pé o rio Paraguai. A explicação para isso é que a régua foi instalada num local de fácil leitura (margem direita do rio), assim, o zero da régua não corresponde ao local mais profundo. Se o nível da água do rio Paraguai, em Ladário, atingisse a marca de zero centímetro, mesmo assim o rio nesse local teria uma largura de aproximada 250 metros e uma profundidade média de 4 metros. Daí a explicação para o fato dessa régua já ter registrado valores negativos, como ocorreu em 1964, quando o nível ficou 61 centímetros abaixo do zero.

Depois de alcançar o pico de 5,62 metros; ficar estável por oito dias - entre 31 de maio e 07 de junho - na régua de Ladário, o rio Paraguai entrou na fase de vazante. Análise dos dados da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais mostra que nos 111 anos de observação dos níveis do rio em Ladário, o trimestre de novembro a janeiro é o que concentra as cotas mínimas do rio. Nesse período, a altura mínima foi atingida 90 vezes.

De acordo com a CPRM, em 111 anos de observação das cotas Ladário, 32 tiveram o valor mínimo anual em novembro, 31 em dezembro, 27 em janeiro, 16 em outubro, 4 em setembro e uma em fevereiro. Quanto ao valor máximo, 51 ocorreram em junho, 26 em maio, 21 em julho, 11 em abril, 2 em março e uma em agosto.

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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