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Remédio de calvície pode causar impotência

Remédio de calvície pode causar impotência

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07/04/2011 - 02h41
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m recente estudo norte-americano sugere que homens em tratamento para calvície com o medicamento Propecia (finasterida) podem experimentar redução do desejo sexual e, em alguns casos, períodos prolongados de disfunção erétil mesmo após pararem de usá-lo.

Apesar dos resultados preocupantes para quem usa o medicamento, os pesquisadores afirmam que é cedo para condenar essa classe de remédios, pois ainda não foram feitos estudos que acompanharam um grande número de usuários por longos períodos de tempo.

A pesquisa, conduzida pela Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica The Journal of Sexual Medicine, está sendo contestada pela fabricante do Propecia, a empresa farmacêutica Merck Sharp & Dohme.

A equipe liderada pelo médico Michael Irwig, professor da universidade, conduziu entrevistas padronizadas com 71 homens saudáveis em idades entre 21 e 46 anos que afirmaram ter experimentado efeitos adversos relacionados ao sexo após iniciar o tratamento com finasterida.

Dos homens estudados, 94% relataram redução na libido (desejo sexual), 92% afirmaram ter desenvolvido disfunção erétil, 92% experimentaram ereções menos intensas e 69% disseram ter desenvolvido problemas com o orgasmo.

Os participantes do estudo usaram o medicamento por cerca de 28 meses e reportaram a persistência dos efeitos colaterais por até 40 meses após a parada da medicação.

“Embora a finasterida já tenha sido associada a efeitos sexuais adversos em vários estudos duplo-cego, esse é o primeiro a apontar que os sintomas persistem por ao menos três meses após a cessação do tratamento” disse Michael Irwig em uma nota publicada no site da universidade.

“O estudo mostra a importância dos médicos que estão tratando a calvície masculina discutirem com seus pacientes os riscos de efeitos secundários de natureza sexual”.

No mesmo periódico que veicula a pesquisa de Irwig, uma meta-análise – técnica estatística que integra os resultados de vários estudos sobre um determinado tema – feita por um grupo da Escola de Medicina da Universidade de Boston (EUA) reporta resultados semelhantes.

Analisando estudos feitos com os medicamentos finasterida e dutasterida – este último fabricado pela Avodart – a equipe de Abdulmaged M. Traish, professor de bioquímica e urologia da universidade, concluiu que aproximadamente 8% dos homens que tomam esses remédios desenvolvem disfunção erétil e 4,2% experimentam redução na libido, em comparação com 4% e 1,8%, respectivamente, que receberam placebo (comprimido inócuo, sem o princípio ativo da droga). Na meta-análise conduzida por Traish, em apenas uma pequena parcela dos casos os sintomas persistiram após a cessação do tratamento.

“O médico tem a responsabilidade de explicar a seus pacientes que eles podem tanto não desenvolver nenhum desses efeitos colaterais quanto, em alguns casos, experimentá-los talvez de forma irreversível” alertou Traish, acrescentando que o uso ou não do medicamento deve ser discutido de forma individualizada.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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