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Acidente com aeronave em MT deixa três mortos

Acidente com aeronave em MT deixa três mortos

g1

14/01/2012 - 14h30
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O piloto, copiloto e um passageiro morreram durante a queda de uma aeronave em uma fazenda próxima a Cáceres, distante 250 quilômetros de Cuiabá, neste sábado (14). É o que informou o Corpo de Bombeiros do município que está no local do acidente para fazer o resgate das vítimas.

Segundo o major Ramon Barbosa, comandante regional do Corpo de Bombeiros, quem pilotava o avião era o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, pecuarista Antônio Carlos Lopes do Amaral, de 57 anos, e seguia de Pontes e Lacerda, a 483 km da capital, para Cuiabá.

Amaral presidiu o Legislativo mato-grossense entre os anos de 1987 a 1991. Os nomes das outras vítimas ainda não foram divulgados. Uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também está no local do acidente fazendo o levantamento prévio para dar início às investigações.

As vítimas estão com ferimentos em várias partes do corpo em meio aos destroços do avião. O avião foi encontrado pelo dono do sítio São Paulo que fica a aproximadamente 20 quilômetros de Cáceres. O acidente, segundo os Bombeiros, ocorreu por volta das 7h de hoje quando chovia muito.

De acordo com o cabo da Polícia Militar, Benedito Fábio Rodrigues, que esteve no local, o avião caiu em uma área alagada e só foram localizados os documentos pessoais de Antônio Amaral e de João Batista Paula do Carmo. Já a terceira vítima ainda não foi identificada. “Os corpos estavam mutilados, tanto que encontramos parte dos corpos a cerca de 100 metros da aeronave”, disse o policial ao G1.

(Matéria atualizada às 16h12min)

logística reversa

Só 14 das 2,6 mil lojas de baterias de MS cumprem legislação ambiental

Mesmo assim, a maior parte recebe licenciamento do Imasul. E, por conta de supostas ilegalidades, o MPMS abriu uma série de inquéritos em Campo Grande

11/12/2025 12h30

MPMS instaurou 15 inquéritos civis para investigar por que empresa de Campo Grande não seguem a legislação da logística reversa

MPMS instaurou 15 inquéritos civis para investigar por que empresa de Campo Grande não seguem a legislação da logística reversa

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Mato Grosso do Sul tem uma frota de cerca de 1,9 milhão de veículos e, em média, eles são obrigados a trocar de bateria a cada três anos, ou menos. Para atender a essa demanda, existem em torno de 2,62 mil lojas espalhadas pelo Estado. Porém, somente 14 delas estão regularizadas junto ao Instituto Brasileiro de Energia Reciclável (IBER).

Os dados fazem parte de uma denúncia que este Instituto entregou ao Ministério Público Estadual em abril do ano passado. E, depois da coleta de uma série de informações, nesta quinta-feira (11) o MP anunciou, no diário oficial, a abertura de inquérito civil para investigar possíveis irregularidades relativas a 15 destas empresas que atuam em Campo Grande. 

Por lidarem com produtos altamente tóxicos, já que baterias contêm grande quantidade de chumbo e ácido, todas estas empresas deveriam ter adesão formal à política nacional de logística reversa, que consiste na coleta e devolução de resíduos sólidos à indústria para que sejam reaproveitados ou descartados de forma ambientalmente adequada. 

Em 2021 o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) firmou uma espécie de convênio com o IBER se comprometendo a exigir que as empresas que compram e/ou revende baterias recebessem licenciamento ambiental somente se cumprissem toda a legislação da logística reversa. 

Porém, segundo o IBER, isso não estaria acontecendo e por conta disso o Instituto decidiu pedir ajuda ao Ministério Público. Ainda de acordo com o IBER, o Imasul não só estaria fazendo vistas grossas no que se refere à concessão de licenciamento, mas estaria até mesmo ignorando denúncias sobre supostos crimes ambientais. 

O Instituto, conforme revelam os inquéritos instaurados nesta quinta-feira, fez uma denúncia formal em fevereiro de 2024 relativa a duas empresas que não estariam cumprindo as normas da logística reversa.

Porém, a denúncia simplesmente permaneceu engavetada no Imasul, reclamam os responsáveis pelo IBER. 

Além da falta de controle sobre a reciclagem ou descarte das baterias velhas, a investigação do Ministério Público destaca que o Estado faz fronteira com o Paraguai e Bolívia, o que facilita a possível compra de produtos que estejam em desacordo com as exigências brasileiras. 

Os 15 inquéritos instaurados pelo promotor Luiz Antônio Freitas de Almeira, da 34ª promotoria de justiça de Campo Grande, cobram explicações diretamente às empresas. Porém, o Imasul também está sendo alvo, já que estaria concedendo licenciamento sem obedecer às normas legais a ao acordo firmado com o Instituto.

De acordo com o IBER, o principal problema das baterias é a contaminação por chumbo, um metal pesado,  que pode causar danos irreversíveis ao sistema nervoso, ao sangue, aos rins, aos ossos e ao cérebro. 

Ainda conforme o Instituto, o chumbo pode ser liberado ao meio ambiente por meio de  vazamentos, explosões, incêndios, corrosão ou descarte inadequado das baterias. O chumbo pode se acumular no solo, na água, no ar e na cadeia alimentar, afetando a flora, a fauna e a saúde humana.

Outro problema das baterias é a contaminação por ácido sulfúrico, uma substância corrosiva e tóxica que pode causar queimaduras, irritações, lesões oculares e respiratórias. O ácido sulfúrico pode ser liberado no ambiente por derramamentos, vazamentos ou descarte inadequado das baterias. 

CRIME

PF afasta servidora flagrada desviando produtos da Receita Federal

Suspeitas se iniciaram após a análise de imagens do circuito interno de segurança

11/12/2025 12h00

O material recolhido será periciado, e a PF não descarta novas diligências nos próximos dias

O material recolhido será periciado, e a PF não descarta novas diligências nos próximos dias Divulgação

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A Polícia Federal afastou, nesta quinta-feira (11), uma servidora suspeita de chefiar um esquema de desvio de mercadorias de alto valor apreendidas na Alfândega de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. A medida faz parte da Operação La Mano de Dios, deflagrada após a Corregedoria da Receita Federal apontar os primeiros indícios das irregularidades.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados à servidora e a funcionários terceirizados da unidade. Durante as diligências, a PF encontrou produtos de origem ilícita tanto na casa da investigada quanto na residência de um dos terceirizados.

As suspeitas ganharam força após a análise de imagens do circuito interno de segurança, que registraram o uso indevido de um veículo apreendido para retirar bens do depósito sob a falsa justificativa de doação a uma entidade religiosa.

O nome da operação remete ao gol de Diego Maradona na Copa do Mundo de 1986, em referência ao modo como os envolvidos atuavam mesmo sob monitoramento das câmeras da alfândega.

O material recolhido será periciado, e a PF não descarta novas diligências nos próximos dias.

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