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Polícia afasta PM acusado de agredir estudante da USP

Polícia afasta PM acusado de agredir estudante da USP

r7

10/01/2012 - 02h00
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A Polícia Militar informou, no início da noite desta segunda-feira (9), que afastou os dois policiais militares envolvidos em uma agressão contra um estudante ocorrida no antigo prédio do DCE (Diretório Central Estudantil) na USP (Universidade de São Paulo). A agressão ocorreu na manhã desta segunda. 

Os policiais afastados foram o sargento André Luiz Ferreira e o soldado Rafael Ribeiro Fazolin. Segundo o coronel Wellington Luiz Dorian Venezian, responsável pelo policiamento no campus, Ferreira teria cometido a agressão contra o estudante porque estaria “descontrolado emocionalmente”.

- Ele [Ferreira] teve um desequilíbrio emocional. Ele reconheceu que se perdeu emocionalmente. O sargento teve um destempero. 

O coronel Venezian explicou que os PMs não comunicaram o incidente à corporação, pois Ferreira terminou o horário de trabalho às 15h e não teria tido tempo. Ele faz o policiamento na USP desde que a universidade firmou um convênio com a Polícia Militar para fazer a segurança do campus, em setembro do ano passado. 

O coronel responsável pela área ainda admitiu que o PM que agrediu o jovem “não teria o perfil para trabalhar no policiamento da USP”. No entanto, ele não especificou qual seria o cargo mais adequado para ele trabalhar.

Na tarde desta segunda-feira, Ferreira era ouvido na Corregedoria da Polícia Militar. Apesar das imagens mostrarem claramente uma agressão contra o estudante, Venezian disse que não era possível ainda afirmar que houve uso excessivo de força. 

- Só poderemos afirmar isso [uso excessivo da força] após a conclusão do inquérito instaurado para apurar o caso. Esse procedimento serve, inclusive, para que os PMs envolvidos façam sua defesa.

Agressão

A agressão ocorreu por volta das 11h desta segunda. O sargento e o soldado foram chamados pela guarda universitária para tentar negociar a saída de um grupo de estudantes do antigo prédio do DCE (Diretório Central Estudantil), que passará por uma reforma.

Ferreira teria partido para a agressão depois que um suposto aluno se negou a mostrar a carteirinha da universidade. 
O jovem afirmou que dava sua palavra sobre o fato de ser aluno. O policial então sacou a arma, colocando-a logo em seguida na cintura. Na sequência, o PM foi empurrando o aluno para fora do local onde acontecia a discussão e o estapeou. 

Questionado por outros alunos se estava cometendo abuso de autoridade, o policial afirmou que os estudantes "não sabiam nada sobre abuso de autoridade".

Texto segue à Câmara

Senado aprova emenda que permite separar polícias civil e científica

Nelsinho Trad e Tereza Cristina votaram a favor da proposta; Soraya Thronicke não compareceu

17/12/2025 15h30

Foto: Paulo Ribas / Arquivo Correio do Estado

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O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (16), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 76/2019, que inclui as polícias científicas no rol dos órgãos de segurança pública previstos na Constituição, medida que abre caminho para a separação administrativa e funcional entre a Polícia Civil e a Polícia Científica nos estados, reforçando a autonomia dos órgãos responsáveis pelas perícias criminais. O texto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Em primeiro turno, a proposta recebeu 65 votos favoráveis e apenas uma abstenção. No segundo turno, foram 64 votos a favor, superando com folga o mínimo constitucional de três quintos dos votos dos senadores. Para entrar em vigor, a PEC ainda precisa ser aprovada em dois turnos pela Câmara, com pelo menos 308 votos favoráveis.

Após a aprovação no Senado, entidades representativas da categoria comemoraram o avanço. Francisco Orlando, presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul (Sinpof/MS) agradeceu aos senadores de Mato Grosso do Sul que votaram favoravelmente à proposta, destacando o apoio de Nelsinho Trad e Tereza Cristina. A senadora Soraya Thronicke não participou da votação.

Segundo Orlando, a autonomia da Polícia Científica garante mais independência técnica e fortalecimento institucional. O sindicato afirmou estar mobilizado para acompanhar a tramitação da PEC na Câmara dos Deputados, confiantes na continuidade do apoio parlamentar a uma medida considerada histórica para a segurança pública brasileira.

Texto

A PEC foi apresentada em 2019 pelo então senador Antonio Anastasia (MG), hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), e tem como objetivo garantir autonomia constitucional às polícias científicas, responsáveis por atividades criminalísticas, de identificação e ações médico-legais. Atualmente, em muitos estados, esses órgãos ainda estão vinculados à estrutura da Polícia Civil.

Relatora da matéria, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) afirmou que a mudança representa um avanço institucional para a segurança pública brasileira. Segundo ela, o reconhecimento constitucional fortalece a independência técnica das perícias, fundamentais para a qualidade das investigações criminais e das decisões judiciais. De maneira muito equilibrada, o Senado respeita muito a área da segurança pública, declarou a relatora durante a votação.

Dorinha também acatou parcialmente uma emenda apresentada pelo senador Dr. Hiran (PP-RR), esclarecendo que a PEC contempla os peritos criminais, os peritos médico-legistas e os peritos odontolegistas como peritos oficiais de natureza criminal.

Plenário

Durante a discussão em Plenário, senadores de diferentes partidos elogiaram a proposta. Para Jayme Campos (União-MT), a PEC representa um marco na modernização do Estado brasileiro. Marcos Rogério (PL-RO) e Sergio Moro (União-PR) destacaram que a iniciativa valoriza os profissionais da polícia científica e fortalece o sistema de justiça criminal. Moro afirmou que rende homenagens não apenas à polícia científica, mas a todos os policiais que se dedicam à segurança pública.

A relatora ressaltou ainda que diversos estados já possuem polícias científicas estruturadas de forma independente da Polícia Civil, o que demonstra a viabilidade do modelo agora proposto em nível constitucional.

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Cidades

Ladrão de carne é preso por posse ilegal de armas, violência doméstica e crime ambiental em MS

Homem ameaçava companheira com armas ilegais, mantinha aves em cativeiro e furtava animais de abate de vizinhos

17/12/2025 15h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso em flagrante na última terça-feira (16) por violência doméstica no município de Anaurilândia, localizado a 376 km de Campo Grande.

O suspeito era investigado pela prática de ameaças contra a companheira, que relatou  à Polícia Civil um comportamento agressivo do homem, especialmente quando sob efeito de bebida alcoólica. Em um episódio recente, ele efetuou disparos de arma de fogo, o que a obrigou a buscar abrigo na casa de vizinhos.

A mulher informou que o armamento estava no interior da residência do casal e autorizou o ingresso da equipe policial para busca. Foram apreendidas duas armas de fogo, além de munições, espoletas e outros armamentos, configurando situação de flagrante delito.

CRIME AMBIENTAL

Também no interior da casa, os policiais encontraram animais da fauna silvestre mantidos em cativeiro, entre eles um papagaio e outras aves.

A Polícia Militar Ambiental foi acionada para adoção das providências administrativas e legais cabíveis.

O homem recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Anaurilândia, onde foram adotadas as providências legais.

ABIGEATO

Após a prisão do suspeito, a Polícia Civil esclareceu um caso de abigeato ocorrido na zona rural do município. O crime, que consiste no furto de animais, havia sido denunciado às autoridades na segunda-feira (15), quando foi registrado o boletim de ocorrência.

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