Política

2011

PMDB na Câmara reivindica duas vagas no governo Dilma

PMDB na Câmara reivindica duas vagas no governo Dilma

FOLHA ONLINE

01/12/2010 - 16h25
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Deputados do PMDB assinaram um manifesto pedindo que a bancada seja representada com dois ministérios no governo de Dilma Rousseff (PT). O documento, apresentado pelo deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), diz que a legenda tem que ser consultada antes das definições dos novos nomes.

Quintão afirma que o PMDB não vai aceitar que os demais ministérios sejam "empurrados" para a sigla. "Eles precisam discutir e debater com a gente. Exigimos dois representantes no governo."

O PMDB na Câmara faz reunião nesta quarta-feira para discutir o assunto. "Tendo sido parceiro da presidente eleita e pelo seu tamanho e importância nessa Casa, devemos ser previamente consultados sobre qualquer representação tomada em nosso nome", diz o documento obtido pela Folha.

O texto --assinado já por cerca de trinta deputados, mas que ainda estava sendo distribuído para mais congressistas-- dá total apoio ao líder da bancada, Henrique Eduardo Alves (RN), e às articulações feitas por ele.

A bancada peemedebista mineira critica ainda o fato de o Estado não ter sido contemplado adequadamente pela presidente eleita. "A Dilma está engessada pelo Lula. Ela só faz o que ele manda. O Fernando Pimentel deve ficar com um ministério sem expressão. Além disso, ele é muito mais amigo da presidente, do que da nossa cota. Durante a campanha ela falava que era mineira, agora esqueceu totalmente da gente", disse Nilton Cardoso (PMDB-MG), deputado eleito.

Além da discussão de cargos, o partido deve definir na reunião de hoje a presença na Mesa Diretora da Casa. Alves disputa a presidência com o PT.

Mais cedo, o presidente da Câmara e vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), havia confirmado que o partido reivindica cinco ministérios no governo. Depois da presidente ter oferecido quatro pastas à sigla, Temer disse acreditar que até a semana que vem o partido tenha 'resolvido essa matéria' com a presidente eleita.

Os peemedebistas dizem que os ministérios da cota da legenda não incluem os dois já confirmados ao partido, mas considerados da "cota pessoal" de Dilma: Saúde e Defesa.

Além de Sérgio Côrtes (Saúde) e Nelson Jobim (Defesa), Temer disse que as bancadas do PMDB na Câmara e no Senado vão indicar dois nomes, cada uma. O quinto ministério seria da "cota pessoal" de Temer, que trabalha nos bastidores pela indicação do deputado Moreira Franco (RJ).

"Não é que nós não consideremos a cota pessoal. O governo não considera essa cota pessoal como sendo do PMDB. Por isso que a conversa hoje, a disputa, gira em torno de quatro ou cinco ministérios. Essa é a tese. Seriam dois indicados pela Câmara e dois indicados pelo Senado. Se houver cota pessoal minha, eu indico um nome", afirmou.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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