Economia

CAMPO GRANDE

Ovos da Páscoa variam até 80%; pescado e bacalhau, 68,42%

Ovos da Páscoa variam até 80%; pescado e bacalhau, 68,42%

EDIVALDO BITENCOURT

01/04/2011 - 00h02
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Consumidores de Campo Grande devem ficar atentos para não gastar demais e sem necessidade na hora de comprar bombons e ovos de chocolate nesta Páscoa. Pesquisa do Procon, realizada em 10 estabelecimentos nos dias 28 e 29 do mês passado, constatou variação de até 80% nos preços dos produtos nos supermercados, atacadistas e lojas da Capital.

Confira a pesquisa sobre ovos de páscoa

Confira a pesquisa sobre bacalhau e pescados

A maior diferença está nos preços do ovo de Páscoa Sonho de Valsa, número 20, da Lacta, que custa R$ 22,50 no Atacadão. No entanto, se comprar no impulso, o campo-grandense pode pagar até 80,40% mais pelo produto na Rede Econômica, onde é vendido a R$ 40,59. Com a economia, o consumidor pode adquirir um Serenata Balls 15, da Garoto, que custa R$ 15,59 no Makro. Mas o mesmo ovo de chocolate está 52,34% mais caro no Extra, onde é comercializado por R$ 23,75.

Os produtos com maior variação são da marca Lacta, conforme o levantamento divulgado ontem pela Superintendência Estadual de Orientação e Defesa do Consumidor.

Crianças

Os pais, tios e padrinhos devem ficar atentos ao comprar os ovos com brinquedos para os pequenos. Um mimo do Ben 10, número 20, da Lacta, por exemplo, tem variação de 70,14%, com o valor oscilando entre R$ 28,50, no Atacadão, e R$ 48,49, na Rede Econômica.

O presente para as meninas também pode ficar até 74,42% mais salgado se o pai não andar um pouco mais para pesquisar o preço. O ovo de chocolate da Hello Kitty, número 20, custa R$ 27,80 no Atacadão, mas também está disponível por R$ 48,49 nas gôndolas da Rede Econômica.

Até os brindes infantis mais em conta apresentam variação significativa. Este é o do mini caminhão da Montevergine, que apresenta diferença de 45,98% entre os R$ 7,09, praticado no Comper, e R$ 10,35, do Extra.

Bombons

O Procon ainda verificou os preços das caixas de bombons na Capital. A maior variação foi encontrada na caixa Especialidades da Nestlé, de 78,36%. O consumidor pode pagar R$ 4,99 pela unidade no Makro ou desembolsar quase o dobro, R$ 8,90, pelo mesmo produto no Extra.

A pesquisa constatou que os menores preços são praticados pelo Atacadão, com duas lojas na cidade, localizadas nas saídas de São Paulo e Cuiabá. Dos 93 itens avaliados, o estabelecimento tem 77 (82,7%) entre os mais baratos. O segundo lugar ficou com o Comper, com 11 unidades distribuídas em Campo Grande, que está com 50 (37,87%) dos 132 itens pesquisados com os menores valores.

 

Pescado e bacalhau

O cardápio da Quaresma pode ficar até 68,42% mais pesado no bolso se o consumidor não ter paciência e disposição para peregrinar entre os 13 estabelecimentos pesquisados pelo Procon. Esta foi a diferença encontrada pelo órgão nos preços do pescado e do bacalhau em Campo Grande nos dias 28 e 29 de março deste ano.

A maior diferença está na sardinha limpa. O quilo do produto custa R$ 4,75 no Atacadão, loja situada na Avenida Costa e Silva, na saída para São Paulo. O produto custa R$ 8, 68,42% mais caro na Peixaria MS, situada a quase sete quilômetros, na saída para Sidrolândia.

A diferença é menor em percentual (53,25%), mas expressiva em valores (R$ 9), quando se trata do bacalhau Saithe, que pode ser encontrado entre R$ 16,90, no Maxxi, e R$ 25,90, no Carrefour. Com a economia obtida em dois quilos do produto, o consumidor pode levar quatro quilos de sardinha limpa para a ceia da Sexta-Feira Santa.

 

Mais comum no Estado, o filé de pintado de rio apresenta variação de 42,45%, sendo R$ 20,99 na Peixaria Rio Sul e R$ 29,90, na Peixaria MS. O pacu de cativeiro eviscerado custa R$ 11,50 na Rio Sul, localizada no Bairro Monte Líbano. Se andar menos de três quilômetros, no Mercadão, o consumidor paga 29,21% menos pelo mesmo pescado, R$ 8,90.

O levantamento constatou que a Peixaria do Mercadão pratica os menores preços da cidade, com 5 dos 7 itens entre os mias baratos. O Atacadão fica em segundo, com três dos cinco itens com valores mais em conta.

Economia

Com 4,7 milhões de hectares de áreas degradadas passíveis de recuperação, MS é destaque nacional

Através de programas voltados ao carbono zero, crédito sustentável e uso eficiente do solo e água, o Estado é consolidado como exemplo nacional em recuperação de pastagens degradadas

15/12/2025 14h30

Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gado

Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gado FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Mato Grosso do Sul tem cerca de 4,7 milhões de hectares de pastagens degradadas com que podem ser transformadas em algum tipo de atividade, como agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais ou silvicultura. 

Esse número é parte de um montante total de 12 milhões de hectares de pastagens degradadas em todo o território estadual. 

As estratégias de recuperação de pastagens degradadas tornou o Estado um exemplo nacional no assunto, já que as ações estaduais garantem competitividade, sustentabilidade e segurança alimentar. 

A recuperação das áreas combinam políticas públicas estruturantes, crédito sustentável e inovação com programas voltados ao uso eficiente do solo e da água, como o Prosolo, MS Irriga, Plano ABC+ MS, Precoce MS e o FCO Verde. 

"Estamos mostrando ao Brasil que é possível produzir mais e com responsabilidade ambiental e tecnologia", disse o secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). 

O Plano Estadual do Governo do Estado tem como meta definida a recuperação de 1.167 milhão de hectares nas pastagens degradadas até 2030. Esse desafio é um dos motores da nova economia verde em Mato Grosso do Sul que, através do uso de ciências e políticas públicas permanentes, consolida a referência do Estado no setor de pecuária de baixo carbono e agropecuária sustentável. 

"Quando governo, produtores e instituições de pesquisa trabalham juntos, conseguimos acelerar a transição para uma agropecuária moderna, de baixa emissão de carbono e com alto desempenho", destacou Verruck.

Políticas públicas

De acordo com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), a degradação observada em Mato Grosso do Sul é resultado de anos de práticas antigas da pecuária extensiva, com baixa taxa de lotação e pouco uso de manejo e adubação. 

Isso causou o desgaste do solo e queda na produtividade das forrageiras, plantas cultivadas para alimentar os animais (gado, aves, suínos), sendo necessárias soluções robustas, que hoje fazem parte da política principal de Estado. 

As políticas públicas de MS são: 

  • Prosolo: programa de restauração das áreas afetadas por erosão, implantando práticas conservacionistas, recuperando a fertilidade do solo e melhorando estradas vicinais;
  • MS Irriga: programa de ampliação da irrigação sustentável e do uso racional da água para intensificação da produção; 
  • Plano ABC+ MS: plano de sistemas integrados de plantio direto, uso de bioinsumos e manejo de resíduos;
  • Precoce MS: incentivo ao manejo eficiente e à pecuária de baixo carbono; 
  • FCO Verde: linha de crédito destinada à recuperação da produção e de projetos sustentáveis. Entre 2020 e 2024, foram R$ 812 milhões destinados a 771 projetos. 
Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gadoFeito por Denis Felipe - Com IA

Destaques

A Semadesc e o Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja (Fundems), estão investindo R$ 7,6 milhões em certificação e monitoramento do carbono na soja e no milho. 

Com relação à pecuária, além do status alcançado em 2025 de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Estado avança na implantação do seu Sistema Estadual de Rastreabilidade Bovina, previsto para iniciar em 2026 e cobertura total até 2032. 

Além disso, também é desenvolvido o Selo Verde, que vai integrar dados ambientais e produtivos, garantindo transparência socioambiental nas cadeias de carne e da soja. 

Mato Grosso do Sul também está entre os cinco maiores consumidores de bioinsumos do País, através do Programa Estadual de Bioinsumos, criado em 2022. Também estão em funcionamento projetos de confinamento sustentável e intensificação das pastagens, ampliando produtividade e garantindo bem-estar animal. 

"Nossa meta é chegar ao produtor com assistência técnica de qualidade e acesso a crédito sustentável, garantindo que cada propriedade tenha as condições para produzir mais e conservar mais", reforçou Verruck.
 

CAMPO GRANDE (MS)

Carnê virtual do IPTU 2026 está disponível na internet; confira

Neste ano, reajuste do IPTU é de 5,32%, com 10% de desconto à vista

15/12/2025 12h00

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel MARCELO VICTOR

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Carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao ano de 2026, está disponível e já pode ser consultado via internet. Saiba quanto veio o imposto da sua casa, em 2025, neste site.

Neste ano, o IPTU será reajustado em 5,32%, conforme noticiado pelo Correio do Estado. O reajuste cobrou a inflação, prevista no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa é que milhares de carnês físicos sejam entregues na casa do contribuinte neste mês de dezembro de 2025.

As formas de pagamento do IPTU 2026 são:

  • À vista, com 10% de desconto – vencimento em 12 de janeiro
  • Parcelado, em 12 vezes – vencimento em dias de feriados, finais de semana ou não úteis, o pagamento deverá ser feito no primeiro dia útil subsequente

Ainda haverão aqueles contribuintes beneficiados com o Bônus IPTU Azul, que terão desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor do IPTU e da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares lançados.

A concessão do Bônus IPTU Azul será efetivada independentemente de requerimento do contribuinte, mediante a redução de 10% no valor lançado, e, sobre o valor já deduzido, será aplicado o desconto para pagamento à vista, conforme a opção do contribuinte.

Neste ano, as cores azul e amarelo também dão adeus ao IPTU. Até então, os carnês eram emitidos em tons diferentes: azul para contribuintes sem débitos e amarelo para aqueles com pendências.

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

IPTU

O IPTU é um imposto brasileiro, de competência municipal, que deve ser pago por pessoas que tenham propriedades dentro do perímetro urbano.

A arrecadação do tributo municipal é convertido em melhorias para a cidade, nas áreas de segurança, educação, saúde, infraestrutura e lazer.

Quem não paga IPTU, corre risco de perder a posse do imóvel.

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