A operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ) - denominada de Alvorada Voraz - e executada pelo Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) desde às 5h desta quarta-feira (23) está ocorrendo, além de Campo Grande, em outros seis municípios.
O objetivo é prender os "peixes graúdos" do crime organizado, principalmente do contrabando de cigarros do qual participam inclusive nove policiais militares.
O trabalho é o desdobramento de operações anteriores quando algums PMs e civis foram presos.
Foram expedidos 18 mandados de prisão e 38 mandatos de busca e apreensão para cumprimento nos municípios de Eldorado, Naviraí, Brasilândia, Caracol, Antônio João e Porto Murtinho. A polícia informou que 9 pessoas já foram presas, incluindo um policial que estava em Brasília (DF).
Na Capital, uma casa foi cercada nesta manhã na Rua das Garças, Vila Célia, onde mora um PM identificado como Nivaldo. A casa teve que ser arrombada para cumprimento do mandado de busca, apreensão e prisão. (veja vídeos)
Mas nada foi encontrado. O PM, de acordo com informações preliminares, estaria na casa da namorada na cidade de Tacuru, divisa com o Paraguai.
Prisões
O chefe do grupo, Carlos Grejiann, 51 anos, conhecido como ''Polaco'', já teria sido preso em Eldorado. Da organização criminosa, de acordo com informações policiais, participariam ainda seus dois filhos.
Em Brasilândia, o fiscal identificado como Aparecido Costa, 29 anos,vulgo "Cido Bala" também estaria preso.
Um dos filhos e o cunhado de Polaco também já teriam sido presos em Eldorado, segundo informações apuradas até agora. Em Jardim, um PM também estaria preso e em Porto Murtinho, teriam sido detidos 2 PMs envolvidos.
O Gaeco deverá dar informações mais detalhada ainda no dia de hoje em coletiva à imprensa.
As pessoas presas no interior - Caracol e Antonio João - devem chegar à Capital por volta de 12h30min. Os outros, incluindo Polaco, tem horário de chegada previsto para às 15h.
Assassino de auditor
Alcides Carlos Grejianim é considerado um dos maiores contrabandistas de cigarros da região de fronteira com o Paraguai. Ele foi preso em março de 2010 em Porto Murtinho acusado de movimentar, à época, cerca de R$ 5 milhões por mês em "muambas".
Veja os vídeos:


