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Novos drones do Google podem voar por 5 anos sem aterrissar

Novos drones do Google podem voar por 5 anos sem aterrissar

exame

15/04/2014 - 02h00
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O Google anunciou hoje a compra da Titan Aerospace. Ela desenvolve drones capazes de ficar no ar por até cinco anos e voar uma distância de 4,5 milhões de quilômetros sem precisar aterrissar. Eles usam um sistema de painéis solares distribuídos em sua parte superior para transformar a energia do sol em energia para o voo.

A Titan Aerospace deve ser de grande ajuda para o Google em uma série de projetos. O principal deve ser o Loon (o projeto de levar internet a pontos afastados do planeta). O Google vem usando balões que voam na estratosfera para transmitir sinais de internet. Com um drone capaz de sobrevoar o planeta por cinco anos sem precisar descer, o projeto ganha um upgrade importante.

Os Titan também são capazes de captar imagens enquanto voam, assim como um satélite. Elas poderiam ser muito bem aproveitadas pela empresa no Google Earth ou no Google Maps.

A Titan ainda afirma que seus drones podem ser usados para monitoramento de áreas de risco ou para análise de condições climáticas.

As primeiras informações sobre a compra foram publicadas pelo Wall Street Journal. O Google confirmou ao jornal (agora o site da Titan Aerospace já fornece a informação oficialmente) e disse: “Ainda estamos no começo, mas satélites atmosféricos poderiam ajudar a laver acesso à internet a milhões de pessoas e nos auxiliar a solucionar outros problemas”.

De acordo com uma matéria do ano passado do site Clean Technica, os drones são revestidos de três mil painéis solares. Eles voam acima das nuvens, o que facilita a captação dos raios solares.

A empresa foi fundada em 2012 e fica sediada no Novo México, nos Estados Unidos. No meio do ano passado, a Titan Aerospace anunciou o projeto de criação dos modelos Solara 50 e Solara 60, que são os drones que usam energia solar. A expectativa é que o Solara 50 fique pronto ainda em 2014, e o Solara 60 posteriormente.

Os Solara 50 são capazes de voar a aproximadamente 20 mil metro de altitude e em uma velocidade de 104 km/h e carregado uma carga de 32 quilos. A medida de ponta a ponta dos drones é de 50 metros.

O Solar 60, que ainda não está tão avançado em desenvolvimento, deve ser capaz de carregar cargas maiores.

Antes do Google, a empresa já havia despertado o interesse do Facebook. A empresa de Mark Zuckerberg teria feito uma proposta de compra por 60 milhões de dólares. O valor da compra pelo Google não foi divulgado, mas deve ter superado a proposta do Facebook.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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