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Netflix separa operações de vídeo streaming e aluguel de DVD pelo correio

Netflix separa operações de vídeo streaming e aluguel de DVD pelo correio

idgnow

20/09/2011 - 03h00
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O CEO da Netflix, Reed Hastings, acredita ter tido uma ideia brilhante para impedir que mais consumidores abandonem o serviço após o último aumento de preços nos EUA: dividir a empresa em duas operações, exigir que os usuários tenham duas contas distintas e acrescentar videogames ao catálogo.

As novidades foram anunciadas por Hastings ontem, domingo (18/9). A estratégia consiste em mudar o nome da operação de aluguel de DVD pelo correio para Qwikster, dando à nova marca um site próprio e uma imagem independente. A Qwikster também vai se expandir para o ramo de aluguel de videogames para Nintendo Wii, Sony PlayStation 3 e Xbox 360.

Hastings disse que a empresa está-se dividindo porque os dois serviços tornaram-se negócios diferentes, que poderiam inovar melhor se fossem marcas separadas. “Nós percebemos que streaming e DVD pelo correio estão-se tornando dois negócios bastante diferentes”, disse. “Com estruturas de custo e benefícios muito diferentes, que precisam ser comercializados de forma diferente, e precisamos fazer com que cada um cresça e opere de forma independente.”

O CEO elevou Andy Rendich, que atualmente é responsável pelo serviço de DVD da Netflix, ao cargo de CEO da Qwikster. Enquanto isso, a Netflix muda para se transformar exclusivamente num serviço de entrega de vídeo via streaming, com aspirações para se tornar um negócio global, segundo Hastings. A mudança não trará aumento de preços, mas significa que clientes de ambos os serviços terão de manter duas contas, com filas de pedidos (e pagamentos) independentes.

A empresa americana opera no Brasil desde 5/9, exclusivamente com o serviço de vídeo via streaming, pelo qual cobra 14,99 reais mensais.

A mudança na forma de operação da Netflix ocorre dias depois de a empresa revelar que esperava perder 1 milhão de clientes até o fim de setembro. A queda ocorre principalmente no número de clientes do serviço de aluguel de DVD, embora 200 mil membros do serviço de streaming também tenham abandonado a empresa.

Numa aposta para trazer de volta parte desses clientes de streaming, Hastings disse que a Netflix vai oferecer um conteúdo de streaming “substancial” nos próximos meses.

Segundo a empresa, a Quikster será lançada “em algumas semanas”.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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