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CAPITAL

Museu da Imagem e Som reinaugura hoje

Museu da Imagem e Som reinaugura hoje

da redação

03/05/2011 - 11h00
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O Governo de Mato Grosso do Sul, através de sua Fundação de Cultura (FCMS), reinaugura nesta terça-feira (3), o Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado no terceiro andar do Memorial da Cultura e Cidadania, na Capital. Criada há cerca de dez anos, a instituição, vinculada à Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, teve seu espaço físico reestruturado para atender a comunidade, através do projeto de Adequação das Áreas de Salvaguarda do Acervo e Implantação da Sala de Projeção, realizado com o apoio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e contrapartida do governo estadual.

Para realçar esse grande momento do patrimônio histórico e cultural do Estado, será lançada, às 19 horas, a Exposição Audiovisual “Os Pioneiros – A Origem da Música Sertaneja de Mato Grosso do Sul”, baseada na obra homônima do jornalista Rodrigo Teixeira, financiada pelo Fundo de Investimentos Culturais do Estado (FIC-MS), com trilha sonora do Projeto “Memória Fonográfica de MS”, de Carlos Luz e Ismael Sprandel.

O MIS de Mato Grosso do Sul tem por finalidade preservar os registros que compõem a memória audiovisual sul-mato-grossense, efetuando a salvaguarda dos bens culturais que formam a identidade sócio-histórica do Estado. O acervo do museu, formado a partir de doações particulares e institucionais, é composto por um rico material que contempla categorias como fotografia, vinil, CD, VHS, DVD, película, livro, catálogo e objeto.

Desde sua criação, o MIS vem desenvolvendo ações museológicas no sentido de contribuir com a formação e a difusão de conhecimento e da cultura no Estado, oferecendo à comunidade uma programação diversificada que compreende palestras, oficinas, cursos, seminários, mostras de cinema e exposições.

O presidente da FCMS, Américo Calheiros, explica que na gestão do governador André Puccinelli foram investidos aproximadamente R$ 300 mil na reestruturação da instituição: “Em 2007 e 2010, o MIS foi contemplado pelo Edital de Modernização de Museus elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Assim, recebeu grande parte do apoio financeiro deste edital, aplicados não só na instalação e climatização do museu no Memorial da Cultura, mas também na instalação de arquivos deslizantes para a devida adequação das áreas de salvaguarda do acervo e na implementação da sala de projeção. Aqui, cabe ressaltar que o governo estadual investiu também em outras necessidades e na criação da nova sala de exposição, somando mais de R$ 100 mil reais em investimentos estaduais”.

Américo reitera ainda que, nos últimos anos, o MIS se notabilizou por seu trabalho, que estende-se não apenas às exposições, mostras e cursos, mas também aos projetos educativos de formação e capacitação em museologia e audiovisual em Mato Grosso do Sul. “Com seu efetivo de profissionais e apoiadores, o MIS desenvolve projetos como Amplificadores de Cultura, Cultura em Situação, Cinema no Museu, Brincando com o Olhar - Oficina de Brinquedos Óticos, entre outros, os quais têm contribuído, por meio de estratégias educativas, a promover o acesso aos bens culturais que formam a identidade sócio-histórica de nosso Estado. E essa nova fase foi alcançada graças ao empenho conjunto através de editais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura (MinC) e do governo do Estado”.

Quanto à inauguração da Sala de Exposição, com o lançamento da “Exposição Audiovisual Os Pioneiros – a origem da música sertaneja de Mato Grosso do Sul”, o coordenador do MIS, Rodolfo Ikeda, relata o empenho do Governo do Estado e seus parceiros em fortalecer a identidade cultural do Estado de Mato Grosso do Sul: “Temos atuado em parceria com universidades, associações, entidades e órgãos que buscam, de alguma forma, agregar conhecimento e valorizar a cultura sul-mato-grossense. Além disso, o museu tem como um de seus objetivos ser um espaço de referência para a formação e a difusão de conhecimento e cultura do Estado.”

“O lançamento dessa exposição marca um novo ciclo de diálogos e atividades com o público, dando ênfase às novas tecnologias, à classe artística e à memória sul-mato-grossense, demonstrando a sintonia do MIS com as Políticas Nacional e Estadual de Museus, haja vista nossa integração à Semana Nacional de Museus. Além disso, o público poderá contar com uma agenda repleta de atividades culturais de suma importância para o fortalecimento de nossa identidade cultural”, relata Neusa Narico Arashiro, gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS.

Exposição

A “Exposição Audiovisual Os Pioneiros – a origem da música sertaneja de Mato Grosso do Sul” é baseada no livro homônimo de Rodrigo Teixeira, financiado pelo Fundo de Investimentos Culturais do Estado (FIC-MS). O autor é jornalista e músico com três discos lançados e vem atuando na cena artística de Campo Grande desde os anos 1980. Após experiência como jornalista em São Paulo e Rio de Janeiro, destacou-se em Mato Grosso do Sul como jornalista cultural nas mídias impressa e eletrônica. Desde 2008 desenvolve a MatulaTV e o blog Matula Cultural para divulgar a arte-sul-mato-grossense na internet. Para escrever o livro, Rodrigo entrevistou os protagonistas desta história e seus herdeiros, mergulhando a fundo na gênese da música sul-mato-grossense.

A trilha sonora utilizada na exposição integra o projeto “Memória Fonográfica de MS”, idealizado pelos pesquisadores Carlos Luz e Idemar Sprandel, criadores do Kit de Difusão Musical da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Ambos mantêm um acervo de LPs e CDs de todas as vertentes musicais de Mato Grosso do Sul ao longo de dez anos. Atualmente contam com 30 mil músicas catalogadas, com obras que datam desde os anos 1950 aos dias atuais.

 

DIVERSÃO

5 aplicativos para fazer revelação de amigo da onça

Chegou a época das festas de fim de ano e com ela a tradicional brincadeira do amigo secreto. Conheça os melhores apps para organizar e tornar a revelação ainda mais divertida

12/12/2025 13h37

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A brincadeira do amigo oculto, também conhecida como amigo da onça ou amigo secreto, é uma tradição que reúne famílias, amigos e colegas de trabalho durante as festas de fim de ano.

Com a tecnologia cada vez mais presente no nosso dia a dia, surgiram diversas ferramentas digitais para facilitar a organização e tornar o momento da revelação ainda mais especial.

1. Amigo secreto (My Secret Santa)

Considerado um dos mais completos do mercado, o aplicativo Amigo Secreto permite criar grupos, sortear participantes automaticamente e enviar notificações para todos os envolvidos.

O diferencial está na função de revelação gradual, onde dicas sobre quem é o amigo secreto são liberadas aos poucos, aumentando a expectativa e a diversão.

Baixe no Google Play para Android

Baixe na App Store para Iphone

2. Sorteio fácil

Com interface intuitiva e design moderno, o Sorteio Fácil se destaca pela simplicidade. O app permite definir valores mínimo e máximo para os presentes, criar listas de desejos e fazer o sorteio mesmo sem que todos os participantes tenham o aplicativo instalado. Na hora da revelação, oferece recursos de animação que tornam o momento mais emocionante.

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Versão não disponível para IOS

3. Secret Santa

Popular em vários países, o Secret Santa traz recursos de chat integrado para que os participantes possam interagir anonimamente antes da revelação. O aplicativo também permite fazer enquetes sobre local e data do encontro, facilitando a organização do evento.

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Baixe na App Store pra Iphone

4. DrawNames

O DrawNames é ideal para grupos grandes e famílias numerosas. Além do sorteio tradicional, permite criar exclusões (para evitar que casais ou irmãos tirem um ao outro) e possui uma ferramenta de revelação ao vivo, onde todos podem participar simultaneamente através de videochamada integrada.

Baixe no Google Play para Android

Baixe na App Store para Iphone

Site oficial também disponível

5. Amigo oculto online

Gratuito e sem necessidade de cadastro, o Amigo Oculto Online funciona diretamente pelo navegador. Perfeito para quem prefere praticidade, o app envia o resultado por e-mail ou WhatsApp e oferece templates personalizáveis para a revelação, com temas natalinos e de fim de ano.

Baixe no Google Play para Android

Dica Extra:

Independente do aplicativo escolhido, o mais importante é o espírito de confraternização que a brincadeira proporciona.

Os apps são apenas ferramentas para facilitar a organização e adicionar um toque de modernidade a essa tradição tão querida pelos brasileiros.

AGENDA CULTURAL

Fim de semana tem ópera afro-brasileira, música e cinema

À frente da banda O Capuz Negro, cantor e multi-instrumentista Jorge Aluvaiá lança ópera afro-brasileira "Crônica sob o Céu Lilás"; Simona e Vozmecê agitam Praça Bolívia; Rose Mendonça estreia solo de dança e, em Corumbá, tem "Moinho In Concert"

12/12/2025 09h00

Ao lado da banda O Capuz Negro, o multi-instrumentista (ao centro) estreia a ópera afro-brasileira

Ao lado da banda O Capuz Negro, o multi-instrumentista (ao centro) estreia a ópera afro-brasileira "Crônica sob o Céu Lilás", amanhã, às 19h, no Teatral Grupo de Risco Divulgação

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O irrequieto multiartista Jorge Aluvaiá está fechando este ano com um ambicioso projeto. À frente da banda O Capuz Negro, ele estreia amanhã, às 19h, no Teatral Grupo de Risco (Rua Trindade, nº 401, Jardim Paulista), o show “Crônica sob o Céu Lilás”, que o próprio músico define como uma “ópera espacial afro-brasileira, um concerto surrealista que envolve tradição oral e retoma as raízes afro-brasileiras, com música, poesia e imaginação”.

No palco, com os seis parceiros do Capuz, Aluvaiá vai mostrar as 18 faixas que dão vida ao enredo do novo trabalho. As composições acompanham, com “muita mística”, a jornada de um viajante imaginário, o Mensageiro Rubro, considerado pelo band leader uma “entidade cósmica”, que vive uma epopeia ao aportar no Brasil do século 19, quando perde a capacidade de voar.

Para tentar superar sua condição, Rubro acaba hibernando nas águas do Rio Paraguai e, nessa nova realidade, inicia uma intensa trajetória de “brasilidade”, ritmos diversos, performances e ensinamentos ancestrais.

“A gente conta essa história através de um espetáculo musical, um concerto, e me utilizo também de linguagens da arte, como poesia declamada, para dar vida a essa proposta, para trazer a potência e as possibilidades do fantástico, que é a pulsão de vida, da criatividade, da imaginação”, viaja Aluvaiá.

Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla, por R$ 20. A produção do evento anuncia também uma campanha de “apadrinhamento de ingressos” para contemplar jovens de instituições beneficentes, com cada entrada ao custo de R$ 18.

PRAÇA BOLÍVIA

A última edição deste ano da feira cultural Praça Bolívia, neste domingo, das 9h às 14 horas, será embalada por seis atrações musicais: o veterano Simona, o duo Vozmecê, Dandaras, Menos Pausa, Sangre Latino e Nobres. O evento conta com estandes de arte e artesanato, moda, pratos típicos e antiguidades. Endereço: Rua da Garças com Rua Aníbal de Mendonça, Bairro Santa Fé.

ROSE NA DOBRA

A dançarina Rose Mendonça estreia hoje o solo de dança “Dobra no Tempo”, às 19h, na Estação Cultural Teatro do Mundo. Uma segunda apresentação está agendada para amanhã, na sede da Central Única das Favelas (Cufa), na Rua Livino Godói, nº 710, Jardim São Conrado, às 16h. Os ingressos estão disponíveis gratuitamente na plataforma Sympla.

O solo integra o projeto Corpo-Território, que envolve ainda a realização de a oficina de house dance Tessituras Dançadas, amanhã, das 9h às 11h, no Centro Cultural José Octávio Guizzo.

O projeto busca democratizar o acesso a produções artísticas, contribuir para a visibilidade das danças negras na cidade, ampliar as discussões e estimular reflexões sobre a dança na sociedade, fortalecer a memória da arte contemporânea negra local e oportunizar um espaço seguro para debates acerca das questões raciais e de gênero.

Com direção artística de Simone Vieira, “Dobra no Tempo” se coloca como “um ritual” de movimento e som para despertar a potência do corpo e da presença, em que cada movimento é um gesto de afirmação e cada som é uma vibração capaz de ressoar no indivíduo.

“Com a intensidade da música house, seu fluxo único e mistura poderosa, no solo exploro a relação entre o meu corpo, o espaço e o tempo em um jogo de improviso, com os passos básicos e complexos da house dance e as corporeidades das danças afro-brasileiras”, afirma Rose, que, para realizar o projeto, contou com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), do governo federal e do Ministério da Cultura, sob operação da Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande (Fundac).

“Dobra no Tempo” tem produção-geral de Ariane Nogueira, produção executiva de Marcos Mattos, Livia Lopes como social media, design gráfico de Leonardo Sales, produção audiovisual de Kaique Andrade, Jessé Macedo e Karem Martins como intérpretes de Libras, criação e confecção de figurino de Jéssika Rabello (Ajuberô Ateliê) e assessoria de imprensa por Isabela Ferreira (Reconta). As apresentações contarão com a participação da artista Aline Serzedello Vilaça.

“MOINHO IN CONCERT”

O Moinho Cultural realiza, neste sábado e no domingo, mais uma edição do “Moinho In Concert”. Sob a direção geral de Márcia Rolon, o espetáculo foi anunciado como “uma travessia que mistura memória, sonho e ancestralidade”, conduzindo o público pelos caminhos do Peabirú, a antiga rota sagrada dos povos originários, com música, dança e imagens.

A montagem reúne mais de 500 artistas, entre orquestra, coral, bailarinos, crianças, adolescentes e jovens atendidos pela ONG, tornando-se uma das maiores produções culturais da região.

O mergulho no imaginário da rota é acessado por jogos de amarelinha, explorando símbolos como o caracol e a cruzada para construir uma narrativa que convida o público a refletir sobre travessias internas, pertencimento e superação.

“Estamos alinhavando um novo Peabirú, como o sonho e o jogo de amarelinha, com a intenção de levar todos para o seu próprio céu”, diz Márcia Rolon. As apresentações serão às 19h30min, na sede do Moinho, em Corumbá.

A equipe de criação reúne pesquisa de linguagem e concepção coreográfica de Fernando Martins, a coreógrafa e ex-primeira bailarina do Stuttgart Ballet Beatriz Almeida, o ator Arce Correia, coralistas, músicos e o artista Leoni Antequera, da Bolívia.

A trilha sonora, com arranjos assinados por ex-alunos do Moinho, é inspirada no barroco sul-americano. Os figurinos foram confeccionados, dentro da instituição, por mães de participantes, retomando uma tradição afetiva que aproxima famílias do processo artístico.

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