Cidades

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Morrer na Capital ficará mais caro com nova licitação

Morrer na Capital ficará mais caro com nova licitação

DA REDAÇÃO

24/08/2013 - 00h00
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Morrer em Campo Grande vai ficar mais caro. Isso é o que aponta a minuta do edital de exploração do serviço funerário da Capital, que está em discussão no Conselho Municipal de Regulação. Além disso, há questionamentos sobre a obrigatoriedade da manta absorvedora de necrochorume em todos os caixões, de acordo com reportagem publicada hoje (24), no jornal Correio do Estado. As mudanças devem elevar o preço dos serviços funerários para, no mínimo, R$ 1,5 mil, conforme estimativas do setor. A minuta do edital prevê uma forma diferenciada da cobrança da “taxa de corpo”. Hoje, as empresas do setor pagam conforme o número de corpos. Ou seja, de zero a 10 é um valor, de 11 a 30, outro. O edital em discussão prevê que a taxa seja cobrada individualmente. O valor previsto é de R$ 150, acima do praticado hoje.

Além disso, há a previsão do uso da manta absorvedora de necrochorume em todos os caixões. Fabricada por apenas uma empresa no Brasil, a manta custa em torno de R$ 100 e também deve onerar o preço final dos serviços funerários. O edital diz que até 20 empresas podem ter a concessão dos serviços funerários em Campo Grande. Além do pagamento da outorga no valor de R$ 20 mil, no ato da contratação, as empresas deverão repassar mensalmente à Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg) o valor equivalente a 1% do faturamento bruto mensal. A taxa de outorga cobrada na última licitação, há cerca de 10 anos, foi de R$ 6,5 mil. Agora, a prefeitura prevê outorga mínima de R$ 20 mil, o que representa um aumento superior a 200%.

Com a nova forma de cobrança de atendimento, a obrigatoriedade da manta e o aumento da outorga, estimativas do setor apontam que um funeral básico não deve custar menos de R$ 1,5 mil. Hoje, o mesmo serviço custa R$ 1,1 mil. “Todas essas questões são preocupantes, porque vão aumentar o preço para a população. Tem família que sai envididada do hospital e ainda vai ter que pagar um valor alto para o sepultamento”, diz o integrante do Conselho de Regulação, Haroldo Borralho. A reportagem é de Patrícia Belarmino

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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