Cidades

UTI

Morre Romeu Tuma por falência múltipla dos órgãos

Morre Romeu Tuma por falência múltipla dos órgãos

DA REDAÇÃO

26/10/2010 - 12h44
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O senador Romeu Tuma (PTB), 79 anos, morreu nesta terça-feira por falência múltipla dos órgãos. Ele estava na UTI com um quadro de insuficiência renal e respiratória. 

Romeu Tuma permaneceu ligado a aparelhos de diálise (que fazem a função do rim) e de respiração artificial.

Ele estava hospitalizado desde setembro. A cirurgia foi feita no último dia 2 para a implatação de um Berlin Heart, espécie de coração artificial.

O senador faleceu por volta do meio-da, conforme informou o boletim de notícias da emissora Globo.

VIDA

Paulistano, Romeu Tuma completou 79 anos no último dia 4 de outubro e foi investigador e delegado da Polícia Civil do Estado antes de ingressar na política. Casado com a professora Zilda Dirane Tuma, deixa quatro filhos e nove netos.

Bacharel em direito pela PUC, Tuma entrou na polícia por meio de concurso, com 20 anos. Foi diretor de Polícia Especializada, na Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Assumiu a Superintendência da Polícia Federal em 1983 e assumiu também os cargos de Secretário da Receita Federal e da Polícia Federal. Na Receita, instituiu a recepção de declarações do Imposto de Renda por meio digital.

Foi Assessor Especial do Governador de São Paulo entre 1992 e 94, tendo a sua primeira eleição neste ano. Eleito senador por São Paulo, pelo PFL, teve mais de 5,5 milhões de votos e se afastou do Poder Executivo para cumprir seu primeiro mandato.

Nas eleições de 2000, tentou a prefeitura de São Paulo e foi o quarto candidato mais votado. Em 2002, se elegeu novamente senador por São Paulo. Filiado ao PTB desde 2007, tentou a reeleição neste ano.

Tuma foi o primeiro Corregedor Parlamentar da história do Senado Federal. No Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, teve papel de destaque na primeira cassação de um mandato de Senador no Brasil e na renúncia de outros dois parlamentares que seriam cassados. Após esse episódio, foi indicado pelo Conselho para ser coordenador da Comissão Especial de Inquérito, que resultou na renúncia do então Presidente da Casa.

O senador integrava a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, e foi eleito vice-presidente da Comissão de Assuntos Interiores, Segurança e Defesa.

 

Com informações do Portal Terra

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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