Política

ex-presidente do PSDB

Morre o deputado federal Sérgio Guerra

Morre o deputado federal Sérgio Guerra

terra

06/03/2014 - 10h27
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O deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE), ex-presidente nacional do partido, morreu na manhã desta quinta-feira no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ele lutava contra um câncer e faleceu em decorrência de complicações no tratamento. Pelo Twitter, o PSDB lamentou a morte do deputado. O corpo será enterrado em Recife.

Aos 65 anos, Sérgio Guerra era presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), órgão de estudos e formação política ligado ao PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), com sede em Brasília. Ele estava internado desde o início de fevereiro por conta de uma pneumonia.

Em 2012, o deputado foi internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Santa Joana em Recife (PE) com infecção intestinal e quadro de desidratação. Na época, ele teve um quadro de gastroenterite aguda seguida de desidratação e insuficiência renal. Após a internação, os procedimentos necessários correram bem e o quadro gastrointestinal cedeu.

Políticos lamentam morte de Sérgio Guerra
O governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) destacou o trabalho do deputado no Estado e declarou estar "profundamente entristecido" com sua morte. "Em meu nome pessoal, da minha família e do povo pernambucano, expresso minhas condolências aos familiares e amigos deste pernambucano que lutou todos esses anos para a construção de um Pernambuco melhor e de um Brasil mais justo", afirmou Campos.

Em nota, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), disse que o Brasil perdeu um “grande representante e defensor”. “Sérgio Guerra deu contribuições inestimáveis ao fortalecimento do PSDB, como seu presidente, como coordenador de duas campanhas presidenciais e, mais recentemente, como presidente do ITV (Instituto Teotônio Vilela). Sempre foi um fiel defensor dos princípios democráticos e sempre lutou por um Brasil melhor. Continuará presente entre nós por meio do seu legado, de enorme valor”, disse.

A sessão de debates que estava marcada para as 14h desta quinta-feira na Câmara será encerrada após homenagens ao parlamentar.

Política

Cármen Lúcia vota pela confirmação da cassação de Zambelli e conclui placar da Primeira Turma

Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento

12/12/2025 19h00

Crédito: LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, também votou para que a Primeira Turma da Corte confirme a decisão que decretou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) - condenada a um total de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento chancelando também a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que tentou salvar Zambelli.

Assim como o relator, Alexandre de Moraes, e os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia apontou inconstitucionalidade na votação da Câmara que tentou poupar o mandato da bolsonarista.

A ministra destacou a impossibilidade de Zambelli exercer seu cargo como deputada vez que foi condenada a prisão em regime fechado, lembrando que, por essa razão, é estabelecida a perda automática do mandato como decorrente da sentença condenatória.

"A condenação a pena que deva ser cumprida em regime fechado, como se dá na espécie vertente, relativamente a Carla Zambelli Salgado de Oliveira, impede que ela sequer se apresente, sendo fática e juridicamente impossível ela representar quem quer que seja. A manutenção do mandato deixaria o representado - o povo que elege - sem representação, pela impossibilidade de comparecimento para o exercício do cargo pelo que tinha sido eleito", destacou a ministra.

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Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

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O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

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