Política

REPRESENTANTES

Médico, engenheiro e professora formam bancada do MS no Senado

Médico, engenheiro e professora formam bancada do MS no Senado

VIVIANNE NUNES COM AGÊNCIA SENADO

01/02/2011 - 00h00
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Os 54 senadores eleitos em outubro vão tomar posse nesta terça-feira (1º), às 10h (horário de Brasília), em Plenário. Às 11h, eles vão se juntar aos 27 que ainda contam com mais quatro anos de mandato para eleger o presidente e demais membros da Mesa que vai comandar o Senado nos próximos dois anos. O atual presidente, José Sarney (PMDB-AP) é candidato a reeleição. Indicado por seu partido, ele conta com apoio declarado de vários partidos. A exceção é o PSOL, que decidiu lançar a candidatura de Randolfe Rodrigues (AP), um dos novos senadores.

A bancada de Mato Grosso do Sul será formada pelo médico Waldemir Moka (PMDB), eleito em outubro passado, pelo engenheiro Delcídio do Amaral (PT), reeleito para mais oito anos  e pela professora Marisa Serrano (PSDB), que vai cumprir mais quatro anos de mandato.

Sessão legislativa

Na quarta-feira (2), a movimentação vai girar em torno da instalação da 1ª sessão legislativa da 54ª Legislatura do Congresso Nacional - que segue até 2014, num ciclo de quatro anos, e vai até as próximas eleições gerais. Os senadores estarão ao lado dos 513 deputados eleitos no último pleito, igualmente empossados na véspera, às 16h, no Plenário da Câmara dos Deputados.

A presidente da República, Dilma Roussef, participará da sessão conjunta de abertura da nova legislatura. Também confirmaram presença os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, e do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Levandovsky, além de autoridades militares e representantes do corpo diplomático.

Se confirmado presidente do Senado, Sarney é quem estará no comando dos trabalhos da sessão de instalação da nova legislatura. O quadro político das duas últimas semanas fortaleceu uma solução em torno de seu nome. Na quinta-feira passada (27), no entanto, o PSOL reuniu sua bancada e anunciou discordar da "aparente pacificação e consenso" em torno da reeleição de Sarney. Nesta segunda (1º), o partido acabou confirmando o nome de Randolfe para disputar o cargo.

A favor do atual presidente, contam articulações partidárias avançadas, com definição de espaço na Mesa para as legendas que apóiam sua recondução. A 1ª vice-presidência deve ficar com o PT, que vai inaugurar um novo arranjo político para atender aos dois integrantes interessados no cargo: os senadores José Pimentel (CE) e Marta Suplicy (SP) vão se alternar no posto a cada ano desse próximo biênio.

Dos 54 senadores que vão ser empossados, 17 haviam concluído seus mandatos e foram reeleitos; cinco já foram senadores e estão retornando; e 32 vão estrear na Casa. Como previsto no Regimento Interno do Senado, Sarney vai presidir a sessão de posse, pois é o presidente que vem da legislatura anterior e prossegue no mandato de senador (até 2015). O termo constitucional de posse será lido pelo senador Itamar Franco (PPS-MG) em nome dos demais.

A previsão é de que cerca de mil pessoas compareçam ao Senado para a posse dos novos senadores. Houve necessidade de limitar o número de pessoas em Plenário, com cotas de convite para cada senador. Mas a sessão poderá ser também acompanhada por telões que serão instalados nas salas das comissões, nas Alas Nilo Coelho e Alexandre Costa.

ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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