Cidades

PARÁ

Médica diz que é cedo para falar do destino do bebê de duas cabeças

Médica diz que é cedo para falar do destino do bebê de duas cabeças

DIÁRIO ONLINE, DO PARÁ

21/12/2011 - 00h01
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Durante entrevista coletiva no final da tarde de ontem (20), a médica obstetra Neila Dahás, da Santa Casa de Misericórdia, responsável pelo caso do bebê de duas cabeças, falou sobre o quadro clínico do recém nascido.

A médica explicou que ainda estão fazendo exames no bebê para saber quais riscos corre, mas afirmou que trata-se de dois bebês no corpo de um. A criança tem duas colunas vertebrais e cérebros diferentes, porém só um coração. "Acreditamos que se trata de um caso de gêmeos idênticos, mas que tiveram algum problema na divisão celular e por isso se desenvolveram parcialmente e em um mesmo corpo", explicou Dahás.

Ainda segundo a médica, uma das cabeças está ficando cianótica, começando a perder os sinais vitais e ficando roxa. Como ainda não se sabe ao certo a ligação entre os dois bebês, a médica afirmou que é cedo para prever o que poderá acontecer. A possibilidade de cirurgia, porém, foi descartada pela equipe médica da Santa Casa, mesmo admitindo o risco de uma das crianças ter morte cerebral.

O bebê de duas cabeças nasceu na madrugada de anteontem (19), no município de Anajás, no Marajó, chegou a Belém no início da tarde de ontem (20) e está sob os cuidados de pediatras da UTI Neonatal da Santa casa de Misericórdia do Pará. 

Segundo o médico obstetra José Brasil, que fez o parto, a mãe da criança fez o pré-natal, mas não se submeteu a exames de ultrassonografia durante a gestação. Ela tem 23 anos e mora no interior do Baixo Anajás, localidade do Timbó.

Mãe de três filhos, ela chegou ao Hospital Municipal no início da noite do dia 18 e, após alguns procedimentos, optou pela cirurgia de cesariana. “Caso não fosse feito este procedimento certamente a criança nasceria morta”, afirma o médico.

Segundo caso

Nesse ano, esse é o segundo caso registrado no Brasil. O primeiro aconteceu na zona rural de Ingá, em um sitio da Serra Verde, em Campina, na Paraíba. Uma mulher de 27 anos deu à luz uma criança com duas cabeças. O bebê, contudo, morreu horas depois do parto por falta de oxigênio em uma das cabeças. (DOL, com informações do Diário do Pará )

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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