Tecnologia

Tecnologia

Lipoaspiração pode aumentar a gordura visceral no corpo

Lipoaspiração pode aumentar a gordura visceral no corpo

terra

10/05/2012 - 12h50
Continue lendo...

Um novo estudo sugere que mulheres que fazem lipoaspiração para chapar a barriga podem ganhar um tipo de gordura mais profunda, localizada dentro do abdômen – um tipo que é particularmente ruim para a saúde do corpo.

Pesquisadores brasileiros descobriram que alguns meses após a lipoaspiração abdominal, pode haver um aumento na gordura visceral que envolve os órgãos abdominais. A boa notícia, dizem eles, é que a prática regular de exercícios pode prevenir a formação dessa gordura mais profunda.

A gordura não é um tecido inerte, explicou a coordenadora do estudo, Fabiana Benatti, da Universidade de São Paulo (USP).

“Removê-la por meio de cirurgia pode ter consequências importantes, como o crescimento compensatório de gordura visceral, que pode ser prejudicial no longo prazo”, disse Benatti à Reuters Health.

A gordura visceral é particularmente indesejável porque está mais intimamente ligada a um aumento do risco de diabetes tipo 2 e de doença cardíaca, em comparação com a gordura abdominal superficial, localizada logo abaixo da pele.

O estudo atual, segundo a equipe do Benatti, parece ser o primeiro a dar “provas irrefutáveis” de que a gordura visceral se acumula após a lipoaspiração – pelo menos em pessoas que não se exercitam.

As conclusões baseiam-se no estudo feito com 36 mulheres de peso normal que se submeteram a lipoaspiração para retirar uma pequena quantidade de gordura superficial da barriga. Todas eram sedentárias antes do procedimento.

A equipe de Benatti selecionou aleatoriamente metade das mulheres para iniciar um programa de exercícios de dois meses após a lipoaspiração. Essas mulheres malhavam três vezes por semana, caminnhando na esteira e fazendo musculação leve, enquanto o resto manteve o estilo de vida habitual – sedentário.

Quatro meses depois, constatou a pesquisa, as mulheres que tinham permanecido sedentárias ainda estavam com a barriga chapada, mas já mostravam ganho de gordura visceral – um aumento de 10%, em média. Em contraste, as mulheres que tinham se exercitado não mostraram tal ganho, relataram os pesquisadores no periódico médio Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism.

Ainda não está muito claro porque a gordura visceral aumenta após a lipoaspiração, afirmam Benatti e seu grupo.

“Mas acreditamos que pode ser porque este depósito de gordura, em particular, é metabolicamente mais ativo do que os outros depósitos de gordura do corpo”, disse ela.

Outra razão, disse Benatti, pode ser porque a lipoaspiração destrói a "arquitetura" das células de gordura logo abaixo da pele. Assim, a gordura ganha após a cirurgia pode ser redirecionada para as células de gordura visceral, ainda intactas.

Em geral, os especialistas dizem que a lipoaspiração não deve ser vista como um substituto para uma dieta saudável e para a prática de exercício físico. Ela é indicada para reduzir acúmulos de gordura “teimosos”, não como um tratamento para a obesidade, afirma a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

Na verdade, o grupo diz que os melhores candidatos para a lipoaspiração são pessoas com peso normal a moderadamente acima do peso, que fazem exercícios regularmente.

Com base nestas últimas descobertas, permanecer ativo após uma lipoaspiração é fundamental, afirmaram os pesquisadores brasileiros.

“Se alguém decide se submeter a uma lipoaspiração, é muito importante, se não essencial, fazer exercícios após a cirurgia.”

Os riscos conhecidos da lipoaspiração, em curto prazo, incluem coágulos sanguíneos, danos na pele ou nervos e pele solta ou “ondulada” na região onde a gordura foi removida. Mas pouco se sabe sobre se a lipoaspiração está relacionada com quaisquer problemas de longo prazo de saúde, apontam Benatti e sua equipe.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

Continue Lendo...

O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

Continue Lendo...

O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).