Política

TERESINA

Kassab diz que DEM é partido fora de rumo

Kassab diz que DEM é partido fora de rumo

FOLHA

07/05/2011 - 19h40
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Em viagem ao Piauí para o lançamento de mais um núcleo político do PSD, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou neste sábado (7) que o DEM está "fora do rumo".

"Todos sabem que o DEM é um partido fora do rumo, um partido que está criando circunstâncias para que seus membros avaliem a conveniência de sair ou não do partido", afirmou Kassab, em Teresina.

O prefeito condenou as ameaças do DEM de entrar na Justiça contra os dissidentes que migraram para o PSD.

"Não tem sentido isso [punições]. Acho que é o lado emocional. É procurar ter compreensão, pois essas manifestações são de pessoas equivocadas", afirmou.

"INDEPENDÊNCIA"

Sobre a atitude do partido frente ao governo Dilma Rousseff, Kassab disse que será de "independência". "Aqueles que apoiam Dilma vão continuar apoiando. Aqueles que não [apoiam] vão ter liberdade para querer apoiá-la ou não de acordo com suas convicções", afirmou.

Em discurso, o prefeito reagiu às críticas dos adversários sobre a falta de programa do PSD. "Os adversários, às vezes, exploraram a falta de programa, mas o partido ainda está sendo fundado e vamos ter diretrizes discutidas internamente com as lideranças", disse.

Em Teresina, Kassab recebeu a adesão do ex-governador do Piauí Hugo Napoleão, um dos fundadores do DEM no Estado e atual deputado federal. No Piauí, o PSD será comandado pelo deputado federal Júlio César e contará com a filiação de três deputados estaduais e cerca de 30 prefeitos e vereadores.

O ato de criação do partido no Piauí contou ainda com a presença do governador do Estado, Wilson Martins (PSB), e do prefeito de Teresina, Elmano Férrer (PTB).

Kassab disse que convidou o ex-senador Heráclito Fortes (DEM) para se filiar ao PSD e que aguarda resposta.
 

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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