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Junta militar do Egito pede desculpas por mortes de manifestantes

Junta militar do Egito pede desculpas por mortes de manifestantes

IG

24/11/2011 - 20h30
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A junta militar que governa Egito há nove meses pediu desculpas nesta quinta-feira pela morte de civis durante protestos pró-democracia no país e admitiu que a polícia cometeu violações de direitos humanos. Um cessar-fogo entre policiais e manifestantes entrou em vigor às 6h (horário local), suspendendo a violência após cinco dias de intensos choques que deixaram ao menos 37 mortos, de acordo com o Ministério da Saúde. Fontes da oposição falam em até 40 vítimas.

Em pronunciamento na TV, dois dos generais que comandam o país prometeram punir os responsáveis pela violência, em uma nova tentativa de acalmar os manifestantes que pedem a saída imediata dos militares do poder.

Os generais ofereceram “seus pêsames a toda a população do Egito”. Muhammad al-Assar expressou “o arrependimento e as desculpas das Forças Armadas pela tragédia”. “Nossos corações sangram pelo que aconteceu. Esperamos que essa crise acabe e que, se Deus quiser, não se repita”, acrescentou.

Posteriormente, o general Mohammed Mokhtar el-Mulla afirmou em coletiva que será garantida a segurança da eleição legislativa que começa na segunda-feira, admitindo as violações pela polícia. "A princípio, pessoas que atacaram o Ministério do Interior foram perseguidas com gás lacrimogêneo e cassetetes, mas depois os policiais foram para a Praça Tahrir, e isso foi uma violação", admitiu, expressando a esperança de que os manifestantes permitam que a votação ocorra com sucesso.

Ao mesmo tempo, porém, ele negou que a polícia tenha usado munição real contra os manifestantes, apesar de o Ministério da Saúde ter confirmado na quarta-feira que algumas das mortes foram causadas por disparos.

 

Nas ruas, o pedido de desculpas não pareceu comover os manifestantes. “Queremos ouvir que eles estão indo embora”, afirmou o ativista Khaled Mahmoud. 

O cessar-fogo que entrou em vigor nesta quinta-feira foi negociado por clérigos muçulmanos. Os manifestantes fizeram uma corrente humana nas ruas próximas à Praça Tahrir, epicentro dos protestos, para impedir que alguém se aproximasse da polícia para tentar violar o acordo. No local, há muitos destroços, sapatos, máscaras cirúrgicas e fuligem.

Na quarta-feira, o Ministério do Interior egípcio pediu à Justiça que analise as acusações contra a polícia por uso excessivo da força, atendendo a um apelo da ONU para que se averigue a repressão aos protestos. O titular da pasta da Saúde, Amro Helmy, admitiu que vários dos mortos foram baleados.

Helmy acrescentou que seu Ministério analisa o gás lacrimogêneo utilizado pela polícia após receber denúncias de que são mais fortes do que os utilizados habitualmente para dispersar protestos. No entanto, um dos médicos voluntários na Praça Tahrir, Amro Murada, explicou à EFE que foram encontrados tubos de gases que estão proibidos nos EUA por seus efeitos secundários e cancerígenos.

O caso também foi denunciado pela ONG Human Rights Watch, que recebeu testemunhos de que as forças da ordem apontam para o rosto dos civis ao disparar balas de borracha ou munições letais.

Nas ruas, o pedido de desculpas não pareceu comover os manifestantes. “Queremos ouvir que eles estão indo embora”, afirmou o ativista Khaled Mahmoud.

O cessar-fogo que entrou em vigor nesta quinta-feira foi negociado por clérigos muçulmanos. Os manifestantes fizeram uma corrente humana nas ruas próximas à Praça Tahrir, epicentro dos protestos, para impedir que alguém se aproximasse da polícia para tentar violar o acordo. No local, há muitos destroços, sapatos, máscaras cirúrgicas e fuligem.

Na quarta-feira, o Ministério do Interior egípcio pediu à Justiça que analise as acusações contra a polícia por uso excessivo da força, atendendo a um apelo da ONU para que se averigue a repressão aos protestos. O titular da pasta da Saúde, Amro Helmy, admitiu que vários dos mortos foram baleados.

Helmy acrescentou que seu Ministério analisa o gás lacrimogêneo utilizado pela polícia após receber denúncias de que são mais fortes do que os utilizados habitualmente para dispersar protestos. No entanto, um dos médicos voluntários na Praça Tahrir, Amro Murada, explicou à EFE que foram encontrados tubos de gases que estão proibidos nos EUA por seus efeitos secundários e cancerígenos.

O caso também foi denunciado pela ONG Human Rights Watch, que recebeu testemunhos de que as forças da ordem apontam para o rosto dos civis ao disparar balas de borracha ou munições letais.

Na noite de terça-feira, o marechal Hussein Tantawi, que dirige o Egito desde a renúncia do presidente Hosni Mubarak, comprometeu-se a realizar eleições presidenciais até o fim de junho para transferir o poder totalmente para autoridades civis, mas não mencionou especificamente uma data para a transição. Antes, a junta militar havia marcado as eleições presidenciais para o fim de 2012 ou o início de 2013.

Em seu discurso na TV, Tantawi disse que os militares estão preparados para realizar um referendo sobre a transferência imediata de poder se a população fizer essa reivindicação. Ele também afirmou que está mantida a data da votação legislativa (que será realizada em três fases a partir do dia 28) e que será estabelecido um governo de salvação nacional após o gabinete ter apresentado sua renúncia na segunda-feira. 

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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