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Japão organiza retirada de moradores dos arredores de usina

Japão organiza retirada de moradores dos arredores de usina

folha online

25/03/2011 - 08h41
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O governo do Japão está oferecendo transporte e assistência aos moradores da região entre 20 km e 30 km da usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto e tsunami do último dia 11.

O porta-voz do Gabinete japonês, Yukio Edano, afirmou que a retirada é voluntária e leva em consideração as "dificuldades" enfrentadas por estes moradores e não um risco à sua saúde pelo vazamento de radiação.

Segundo Yukio, os moradores enfrentam dificuldades em conseguir suprimentos no comércio local. Muitas empresas não estão repondo seus produtos no comércio local, por medo de enviar seus funcionários para a região.

Ele ressaltou que esta não é uma retirada obrigatória, mas não descartou que a medida seja imposta caso os níveis de radiação subam a níveis perigosos.

O governo já havia retirado mais de cem mil pessoas da área de até 20 km da usina, cujos técnicos continuam enfrentando dificuldade em conter o vazamento de vapor radiativo com a falta de energia elétrica e os danos causados aos prédios dos reatores.

As autoridades pediram ainda que os moradores desta faixa entre 20 km e 30 km ficassem em casa me tomassem precauções adicionais contra a radiação.

"A distribuição de bens está estagnada e é difícil manter sua vida diária por um longo período de tempo", disse Yukio, acrescentando que o governo dará assistência logística para transporte e outras facilidades para quem quiser se mudar.

O governo pediu ainda que as cidades trabalhem coordenadamente para tornar a retirada imediata possível, caso seja decidido um esvaziamento emergencial da região.

A Comissão de Segurança Nuclear do Japão, um painel do governo, também recomendou a retirada voluntária dos moradores, já que o vazamento de material radioativo deve continuar por algum tempo.

EFEITOS

Apesar do governo afirmar que não há risco de radiação nesta faixa, os efeitos dos vazamentos da usina de Fukushima Daiichi estão sendo sentidos a milhares de quilômetros.

Traços de iodo radioativo foram detectados na Suécia, França e Estados Unidos, embora sejam muito abaixo do que é considerado prejudicial para seres humanos.

Dois turistas japoneses, um de Nagano e um de Saitama, ambos a 200 km de Fukushima, foram levados ao hospital na China, após as autoridades detectarem níveis anormais de radiação.

Um porta-voz da Embaixada do Japão na China disse que ambos estão bem, já deixaram o hospital e se reuniram com os demais turistas.

A agência de notícias chinesa Xinhua disse ainda que níveis anormais de radiação também foram detectados em um barco japonês.

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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