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Igreja não pode 'interferir espiritualmente' na vida dos gays

Igreja não pode 'interferir espiritualmente' na vida dos gays

TERRA

19/09/2013 - 12h45
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O Papa disse que a Igreja tem o direito de expressar suas opiniões, mas não pode "interferir espiritualmente" nas vidas de gays e lésbicas. Em uma entrevista divulgada nesta quinta, Francisco afirmou também que as mulheres deveriam ter papel nas decisões da Igreja e desconsiderou as críticas daqueles que dizem que ele deveria lutar contra o aborto e o casamento entre homossexuais.

A entrevista, divulgada hoje pela revista La Civiltà Cattolica e traduzida em diferentes línguas (leia na íntegra, em inglês), aprofunda a visão de Franciso a respeito da Igreja Católica Romana. Eric Marrapodi e Daniel Burke, comentaristas de religião da rede de TV americana, acreditam que os comentários do Papa não fere a política ou a doutrina católica, mas mostram um movimento que vai da censura ao engajamento (em relação à polêmica).

"A Igreja, às vezes, se fecha em si mesma em coisas pequenas, em regras pequenas", disse o chefe da Igreja de Roma. "As pessoas de Deus querem pastores, e não clérigos agindo como burocratas ou oficiais do governo", acrescentou. Segundo Francisco, se a Igreja falhar em achar equilíbrio entre as missões espiritual e política, "vai ruir como um castelo de cartas".

No final de julho, quando voltava a Roma depois da Jornada da Juventude, realizada no Rio de Janeiro, Francisco já havia feito declarações parecidas. "Se a pessoa é gay, procura a Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgar?", disse o Papa na época.  

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Campo Grande terá 11 feriados e 11 pontos facultativos em 2026

Calendário da Prefeitura define os dias de funcionamento dos órgãos municipais

05/12/2025 15h30

Marcelo Victor/Correio do Estado

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A Prefeitura de Campo Grande divulgou em Diário Oficial, nesta sexta-feira (5), os feriados e pontos facultativos que o município terá em 2026.

Os pontos facultativos são aplicáveis aos órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Municipal.

Conforme o texto, o calendário deverá ser cumprido pelas unidades da administração municipal, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais, que não se enquadram nas regras de suspensão ou flexibilização de expediente. Caberá aos dirigentes de cada órgão garantir o funcionamento desses serviços quando necessário.

Veja as datas dos feriados e pontos facultativos:

  • 1º de janeiro – Feriado nacional
  • 2 de janeiro – Ponto facultativo
  • 16 de fevereiro – Carnaval (ponto facultativo)
  • 17 de fevereiro – Carnaval (ponto facultativo)
  • 18 de fevereiro – Quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo até 13h)
  • 2 de abril – Ponto facultativo
  • 3 de abril – Paixão de Cristo (feriado nacional)
  • 20 de abril – Ponto facultativo
  • 21 de abril – Tiradentes (feriado nacional)
  • 1º de maio – Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional)
  • 4 de junho – Corpus Christi (ponto facultativo)
  • 5 de junho – Ponto facultativo
  • 7 de setembro – Independência do Brasil (feriado nacional)
  • 11 de outubro – Criação do Estado (feriado estadual)
  • 12 de outubro – Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional)
  • 28 de outubro – Dia do Servidor Público (ponto facultativo)
  • 2 de novembro – Finados (feriado nacional)
  • 15 de novembro – Proclamação da República (feriado nacional)
  • 20 de novembro – Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (feriado nacional)
  • 24 de dezembro – Véspera de Natal (ponto facultativo)
  • 25 de dezembro – Natal (feriado nacional)
  • 31 de dezembro – Véspera do Ano Novo (ponto facultativo)

Apesar de tradicionalmente ser feriado municipal, o dia 26 de agosto, data do aniversário de Campo Grande, não consta no calendário da Prefeitura nem como feriado, nem como ponto facultativo. 

Cidades

Paciente que teve o corpo queimado aguarda há cinco meses por exame

Após passar 34 dias internado na Santa Casa de Campo Grande, a família do paciente, que teve 28% do tórax e as vias aéreas queimados, relatou que está enfrentando problemas para realizar uma broncoscopia

05/12/2025 15h00

Reprodução Redes Sociais

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O jovem Geovane Mateus Costa Lima, de 26 anos, que, segundo a família, deveria repetir um exame de broncoscopia, está aguardando há cinco meses pelo procedimento.

A esposa, Rarielen dos Santos, de 25 anos, contou que Geovane, que trabalha na área da construção, sofreu queimaduras em 28% do tórax e nas vias aéreas ao tentar mexer com uma chapa de churrasco.

O paciente ficou 34 dias internado na Santa Casa de Campo Grande, parte desse período no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Após receber alta e retornar para Sidrolândia, município onde residem, ele deixou o hospital fazendo uso de traqueostomia.

A esposa relatou que a broncoscopia deveria ter sido realizada há cerca de dois meses. No entanto, passados cinco meses, a família ainda não recebeu uma resposta concreta sobre a realização do exame.

“Hoje completaram cinco meses de espera. Meu esposo voltou para casa falando, mas está sem voz. Eu sou a única pessoa que entende o que ele fala. Tive que parar de trabalhar para poder cuidar dele”, relatou Rarielen, que é manicure e precisou deixar de atender as clientes.

Mesmo contando com atendimento de profissionais da saúde, como fisioterapeuta e fonoaudiólogo, ela disse que o acompanhamento foi interrompido há cerca de quatro meses.

“Ele não consegue continuar os exercícios por conta dessa pecinha que precisa ser trocada. Hoje, ele não consegue mais usar a peça que o ajuda a falar, pois sente muita falta de ar”, contou Rarielen.

Ao procurar o sistema de saúde de Sidrolândia, ela afirmou que o município alega que depende da liberação do Estado para conseguir a vaga.

“Já falei que não quero um caos na saúde, não quero tirar a vaga de ninguém, só quero o encaminhamento para que meu esposo faça esse exame. Mas vivo nessa espera que hoje completa cinco meses. Agora começam as festividades de final de ano, Natal, tudo paralisa mesmo. Isso me deixa angustiada porque não sei o que fazer”, pontuou.

Vaga

Em conversa com a reportagem do Correio do Estado, a secretária de Saúde de Sidrolândia, Vanessa Rossa Prado, explicou que o paciente precisa passar por um procedimento que não é oferecido no município.

Ela disse que o caso segue o fluxo da Central de Regulação de Vagas do Sistema Único de Saúde (SUS) e que o município já ingressou com solicitação para que o paciente seja encaminhado pelo sistema de regulação.

“Esse paciente entrou em uma fila única. É feita uma classificação pautada em critérios clínicos e, conforme essa classificação, vai sendo regulado. O que nós sabemos é que a Santa Casa não está realizando esse exame”, disse a secretária.

Ainda conforme Vanessa, a Santa Casa é o único hospital habilitado para a realização do procedimento.

“E não está realizando. Nós ficamos sem ter para quem recorrer, mas o pedido está lançado. Também inserimos o nome dele no sistema estadual regulatório, pedimos ajuda, entramos em contato com todos os departamentos envolvidos para agilizar, mas não tivemos uma devolutiva”, afirmou.

A secretária informou que o paciente recebe o suporte médico necessário, que a equipe mantém contato com a família e que, na parte burocrática, a pasta fez tudo o que estava ao seu alcance para que ele seja encaminhado na “fila da rede”.

“Eu, como profissional e gestora, entendo que, quando o paciente adoece, a necessidade dele tem que ser atendida. A gente precisa desse atendimento. Quando nos é negado, é óbvio que vamos buscar todo tipo de recurso, porque se trata de uma pessoa ativa, responsável por uma família, que, com o procedimento, pode voltar a trabalhar. Com essa expectativa frustrada, o paciente vai ficando ainda mais adoecido, porque o emocional fica comprometido. Só que nós temos que seguir aquilo que é institucionalizado, que é o fluxo da regulação”, frisou.

A secretária afirmou ainda que a situação está parada na Central Reguladora de Campo Grande e que, ao questionar o andamento, a Santa Casa responde que “não está realizando o exame e que é preciso aguardar”.

A reportagem entrou em contato com a Santa Casa de Campo Grande, mas, até o fechamento da matéria, não obteve resposta. Assim que houver manifestação, o texto será atualizado.

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