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IE10 para desenvolvedores é liberado para download

IE10 para desenvolvedores é liberado para download

idgnow

15/04/2011 - 05h00
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Pouco menos de um ano depois de iniciar a distribuição das versões do Internet Explorer 9, a Microsoft anuncia a vinda do IE 10.

A primeira distribuição do browser, porém, é suportada apenas por sistemas Windows 7.

Dean Hachamovitch, executivo chefe do departamento IE na empresa de Redmond, realizou uma exibição do preview da versão 10 durante a conferência anual de desenvolvedores da Microsoft Mix Web Conference.

E a partir de terça-feira (11/4), a Microsoft passou a disponibilizar o programa para download.

O desenvolvimento do IE10 teve início há três semanas, apenas sete dias depois do lançamento oficial do IE9. A rapidez com que a Microsoft ruma em direção ao novo navegador pode surpreender a muitos, menos a Al Hilwa, analista do IDC.

“A Microsoft não quer manter o ciclo de dois ou três anos entre o lançamento das versões de seu navegador”, diz Hilwa. A conta do analista se refere aos 29 meses que separaram o IE7 do lançamento da versão 8 e os dois anos que se passaram até a liberação do IE9.

“Eles aprenderam que esperar tanto tempo para atualizar navegadores não é uma boa ideia”, completa.

Espera menor
Para o analista, a mensagem que ouvira durante o Mix Web Conference foi clara: a empresa passará a atualizar seus produtos com maior frequência, o que indica que o lançamento do IE 10 ocorrerá em pouco tempo. Na estimativa de Hilwa, o navegador da MS deverá aparecer em questão de um ano, ou seja, abril de 2012.

A mudança na política de atualização de browsers coloca a Microsoft em concorrência com as rivais Firefox e Google, que costumam atualizar seus produtos em períodos menores. A Google, por exemplo, disponibiliza um navegador novo a cada sete semanas, em média. No caso da Mozilla essas atualizações ocorrem a cada três meses.

Para junho, está previsto o lançamento do Firefox 5, ao passo que o Chrome 11 chega às prateleiras virtuais até o fim do mês.

Hachamovitch, da Microsoft, diz não se tratar de concorrência com a Mozilla ou o Google. “O que interessa”, diz, “é o progresso contínuo, a cadência das atualizações. O ponto principal de cada atualização, consiste em oferecer uma modificação relevante, um avanço”, afirma.

“Concordo com ele”, diz Hilwa. “Dizer que várias versões significam várias melhorias não é certo”.

Clientes acalmados
Ainda que as atualizações do IE não sejam realizadas no mesmo ritmo dos produtos da Google e da Mozilla, a manobra da Microsoft serve para acalmar dois segmentos de usuários importantes: aos clientes, por oferecer-lhes a oportunidade de se manterem competitivos; e às empresas, normalmente resistentes às mudanças.

Hilwa afirma que o segmento corporativo é dominado pela Microsoft e, consequentemente, por seu browser. Para ele, possivelmente, as empresas dispensarão a atualização contínua dos navegadores para realizar o upgrade apenas de dois em dois anos.

O analista gosta da estratégia da Microsoft de liberar versões candidatas antes dos pacotes oficiais. Tática que foi adotada, por exemplo, no processo de lançamento do IE9. “Se tal tática permanecer, podemos contar com uma versão beta e RC para meados de outubro desse ano”, diz.

Hachamovitch diz que a primeira versão da plataforma do IE10 estará disponível em até quatro meses.

O preview do IE10 mostra um navegador de interface bastante enxuta e carente de elementos indispensáveis a um navegador. Faltam as barras de endereço e um botão de voltar para o endereço anterior.

A diferença entre a versão de testes do IE10 e a versão experimental do IE9 é que o novo pacote roda apenas em máquinas munidas com o sistema Windows 7.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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