Cidades

JUSTIÇA

Homicídios no trânsito mantêm quatro motoristas presos

Homicídios no trânsito mantêm quatro motoristas presos

DANIELLA ARRUDA

01/07/2012 - 14h30
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Quatro motoristas indiciados por homicídios no trânsito que ganharam grande repercussão neste ano em Mato Grosso do Sul tiveram pedidos de liberdade provisória negados pela Justiça e continuam presos, contrariando ao menos temporariamente a sensação coletiva de impunidade para quem mata no trânsito do Estado. Dentre os acusados, o que está há mais tempo atrás das grades é Magno Henrique Martins dos Santos, 28 anos. São ao todo 122 dias de prisão, desde que o condutor, a bordo de uma motocicleta, atropelou e matou uma estudante de seis anos para fugir da polícia, na região do Bairro Nova Lima.  O motociclista, que já tinha passagem pela polícia por ter jogado o veículo que dirigia contra um policial, em Rio Verde do Mato Grosso, foi indiciado por homicídio doloso triplamente qualificado e a primeira audiência de instrução e julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri aconteceu na sexta-feira.

Também tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e permanecem presos na Capital Richard Ildivan Gomide Lima, 21, e Rubinho Silva de Souza, 24. No caso do acadêmico de Direito Richard, acusado de atropelar e matar um motociclista em um semáforo fechado na Avenida Afonso Pena, a defesa do acusado teve cinco pedidos de habeas corpus negados em primeira, segunda e terceira instâncias judiciais nesse período e a prisão completa um mês neste fim de semana. Seu pedido já foi negado até pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Brito. Já Rubinho está há 20 dias preso no Presídio de Trânsito de Campo Grande, após ter se envolvido em acidente que causou a morte de um motociclista no Bairro Vida Nova. 

No dia 15 deste mês, o advogado do acusado, Gildásio Gomes de Almeida, ingressou com pedido de liberdade provisória, que foi rejeitado pela Justiça uma semana depois. Nesta semana, ele apresentou um pedido de reconsideração de despacho na 1ª Vara do Tribunal do Júri, alegando que o Ministério Público ainda não apresentou denúncia (quando o prazo máximo para isso é de cinco dias) e que seu cliente tem residência fixa, é réu primário e tem bons antecedentes. O advogado reconhece que medidas como a conversão da prisão em flagrante para preventiva estão se tornando cada vez mais comuns.

Judiciário de MS

Para a diretora de habilitação do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran/MS), Elizabete Félix, o ato de manter cidadãos envolvidos em crimes de trânsito em prisão preventiva está relacionada à aplicação da lei 12.403, de 4 de maio do ano passado, que alterou dispositivos do Código Penal brasileiro, relativos à prisão processual, fiança, liberdade provisória e demais medidas cautelares. “São as medidas cautelares que os juízes têm para dar uma resposta à sociedade e em Mato Grosso do Sul, o nosso Judiciário está servindo de exemplo para o Brasil, especialmente com a primeira condenação por crime de trânsito (de Anderson de Souza Moreno, pela morte da estudante Mayana Duarte, em fevereiro deste ano)”, comentou.

Cidades

Em meio a greve, vereador sugere regulamentação de vans como transporte coletivo

Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a proposta que prevê as vans como uma alternativa para a população

17/12/2025 18h55

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

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Diante do paralisação dos ônibus que Campo Grande vive nos últimos dias, o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul determinou a intervenção da Prefeitura Municipal na gestão do Consórcio Guaicurus. Com esse cenário, o vereador Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a regulamentação do uso de vans como alternativa de transporte. 

"Campo Grande não pode parar. Uma capital desse porte não pode ficar sem transporte coletivo nem por um único dia. O transporte de vans é uma alternativa que é sugerida com recorrência. E, agora, diante da emergência da greve, uma solução provisória para milhares de passageiros que dependem do ônibus, mas que não contam com o serviço neste momento", destacou o parlamentar.

Para o vereador, a medida judicial confirma que a crise no sistema não é pontual, mas resultado de falhas graves e recorrentes. 

"O que foi decidido mostra que o problema é estrutural e exige providências imediatas. A população não pode continuar sendo penalizada. Quando não é pelo alto preço da passagem ou pela má qualidade dos ônibus, o Consórcio provoca situações como uma greve. Além disso, de maneira recorrente, acusa a Prefeitura pelo não pagamento de repasses, mesmo quando a Prefeitura promove a isenção de impostos ou efetua o repasse. Sem falar no descaso com os próprios trabalhadores do Consórcio que alegam estar sem pagamento", afirmou.

Decisão da Justiça

A decisão determina que, em até 30 dias, o Município instaure um processo administrativo de intervenção no contrato com o Consórcio, além de nomear um interventor e apresentar um plano de ação com cronograma para a regularização da situação do Transporte Urbano, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. 

A Tutela de Urgência foi deferida pelo juiz Eduardo Lacerda Trevisan, na ação ajuizada pelo advogado e ex-candidato a prefeito Luso Queiroz (PT) em desfavor da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran), Consórcio Guaicurus SA e Município de Campo Grande. 

Outra alternativa

O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) reforçou que, para melhorar o serviço, é necessário pensar em novos modelos de transporte público, além de novas formas de gestão que possam garantir um sistema mais ágil e eficiente.

Para ele, a implementação do VLT (veículo leve sobre trilho) poderia aliviar o trânsito, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 

Além disso, Ronilço sugeriu que o município busque novos recursos e parcerias para financiar melhorias no transporte coletivo, como a captação de investimentos por meio de instituições financeiras internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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