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Gradiente afirma que lançou o 1º iPhone do mundo e explica

Gradiente afirma que lançou o 1º iPhone do mundo e explica

terra

27/12/2012 - 13h15
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A Gradiente, que ganhou destaque mundial na semana passada por lançar um iPhone próprio com a marca Android, publicou um vídeo na véspera do Natal explicando o caso, que envolve uma disputa pela marca do celular da Apple.

Segundo a empresa, a ideia de lançar um telefone com internet surgiu em 2000, com o nome original de Internet Phone. Como o nome era muito grande, a empresa resumiu o nome como IPHONE. No mesmo ano, o registro da marca foi pedido junto ao INPI.

O registro, no entanto, só foi concedido em 2008, quando a Gradiente não tinha condições de lançar o modelo no mercado. Nesse meio tempo, em 2007, foi lançado no Brasil o iPhone da Apple, "apesar de a Gradiente ter o registro da marca no País.

O vídeo, que conta com 106 mil visualizações no YouTube, também deixa claro a diferença entre os dois aparelhos. Segundo a Gradiente, o iPhone da Apple é mais rápido e tem resolução de tela maior, rodando iOS.

"Já o Gradiente IPHONE é um celular muito bom. Roda o consagrado sistema Android, tem recursos mais simples, mas um diferencial que os brasileiros adoram. Aceita dois chips", diz a locução do vídeo.

O objetivo da produção é esclarecer o público, segundo a empresa.

Anunciado no dia 18 de dezembro, o Gradiente IPHONE vem com câmera de 5 megapixels e Android 2.3, tem preço sugerido de R$ 599. O aparelho aceita dois chips, tem conexão Wi-Fi, 3G e Bluetooth, e cartão de memória de 2 Gb. A tela de 3,7 polegadas tem resolução de 320 x 480 e o processador é de 700 MHz.

De acordo com comunicado da IGB Eletrônica, controladora da Gradiente, a companhia é "detentora exclusiva dos direitos de registro sob da marca IPHONE no País" desde 2008, quando foi garantido o pedido feito em 2000 ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O direito vai até 2018, segundo a nota.

O primeiro iPhone da Apple foi lançado nos Estados Unidos em 2007. Na última sexta-feira, dia 14, a quinta geração do aparelho chegou às lojas brasileiras e de outros locais do mundo.

O lançamento repercutiu na mídia internacional. O site especializado em tecnologia Engadget brincou que "os advogados cancelam a pausa de Natal" após o lançamento do celular da Gradiente. "Não achamos que muitas pessoas serão enganadas pelo novo, novo iPhonem mas uma coisa que sabemos com certeza é que a Apple não está assustada com uma batalha sobre marca", diz o texto. O site destacou que uma empresa brasileira reivindica a marca iPhone no Brasil, o que chamou de "Trololol". Já o site Übergizmo lembrou que a Apple pode ter dificuldades de recuperar a marca no Brasil, já que o registro da Gradiente foi aberto em abril.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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