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Governo quer atrair produtores de games para o Brasil

Governo quer atrair produtores de games para o Brasil

telesintese

27/09/2011 - 03h00
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O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação irá anunciar nesta terça-feira (27) mais uma iniciativa na produção nacional de videogames. Hoje, o ministro Aloizio Mercadante afirmou que as instalações serão na Zona Franca de Manaus e sugeriu que o investimento seria na área de software, e não de consoles, mas não deu detalhes sobre qual empresa irá fabricar no Brasil. “É um investimento importante. O mercado de games vem crescendo muito no mundo e o Brasil pode entrar muito forte”, disse o ministro. Ele lembrou que o setor de software emprega 506 mil profissionais no Brasil, “quase cinco vezes mais que hardware”.

No começo do mês, a Microsoft anunciou reduções tanto nos preços de seu console, o Xbox, como de seus jogos, enquanto a Sony reajustou o preço do PlayStation 3 no país até o final de outubro. A notícia deu fôlego a boatos de que a Microsoft estaria planejando fabricar no Brasil. A empresa já havia confirmado que iria transferir a produção de games para o país.

Mercadante também comentou as negociações do governo com a gigante taiwanesa Foxconn para a produção nacional de iPads, iPhones e outros componentes, reafirmando que os produtos da Apple devem ser lançados “até o Natal”. “A fábrica está sendo implantada e vai sair”, disse. Sobre a produção de displays no país, o ministro não confirmou se o governo estaria buscando outras parcerias além da fabricante taiwanesa. “Estamos trabalhando para viabilizar [acordo com a Foxconn]”.

Para o ministro, os incentivos fiscais para a produção nacional de tablets foi uma experiência de sucesso que o MCTI agora espera repetir em outros setores da indústria de tecnologia. “Precisamos exigir mais PPB [Processo Produtivo Básico] para PCs, notebooks, televisores e celulares, porque aí nós criamos escala para desenvolver nossa indústria de componentes, que é o que é mais estratégico”, afirmou.

Mercadante cobrou ainda que as empresas que se instalem no país invistam em pesquisa e desenvolvimento, e defendeu que os recursos dos royalties do pré-sal “devem necessariamente ir para educação, inovação e tecnologia”, ecoando demanda da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), que organizam um abaixo-assinado entre a comunidade acadêmica para a destinação de 7% dos royalties para ciência, tecnologia e inovação. “Pulverizar os recursos do pré-sal sem vinculante será uma irresponsabilidade”, disse o ministro.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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