Política

ciência sem fronteiras

Governo irá custear 100 mil bolsas de intercâmbio

Governo irá custear 100 mil bolsas de intercâmbio

DA REDAÇÃO

26/07/2011 - 16h28
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O governo federal irá custear 100 mil bolsas de intercâmbio nas principais universidades do exterior para estudantes desde o nível médio até o pós-doutorado. O programa, denominado Ciência Sem Fronteiras, foi anunciado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, nesta terça-feira (26).

O objetivo do governo é promover o avanço da ciência, tecnologia e competitividade do Brasil. Além disso, o programa visa aumentar a presença de estudantes e pesquisadores brasileiros em instituições de excelência no mundo, promover maior internacionalização das universidades brasileiras, aumentar o conhecimento inovador do pessoal das indústrias brasileiras e atrair jovens talentos e pesquisadores altamente qualificados para trabalhar no Brasil.

As bolsas serão oferecidas em 238 universidades, em diversas áreas. De acordo com o ministério, dentre as áreas prioritárias do governo, estão Engenharias e demais áreas tecnológicas, Ciências Exatas, Física, Química, Geociências, Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde, Computação e Tecnologias da Informação,Tecnologia Aeroespacial, Fármacos, Produção Agrícola Sustentável, Petróleo, Gás e Carvão Mineral, Energias Renováveis e Tecnologia Mineral.

Modalidades de bolsas
Serão custeadas as bolsas para cursos de Graduação, Doutorado e Pós-Doutorado, Estágio Sênior e Treinamento de Especialista de Empresas no Exterior. Além disso, existem bolsas para jovens cientistas e pesquisadores visitantes.

Sobre a bolsa de graduação, o ministério informou que elas são destinadas aos melhores alunos. Os estudantes irão estagiar durante um ano, sendo de seis a nove meses acadêmico e o restante em empresas ou centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). A bolsa inclui passagem aérea, bolsa mensal, seguro-saúde, auxílio-instalação e taxas de uso de infraestrutura.

No caso da bolsa para cientistas, elas serão destinadas a jovens pesquisadores com produção científica ou tecnológica diferenciada, para desenvolver atividades com um grupo de pesquisas no Brasil ou em empresas (com compartilhamento de custos).

Sobre a seleção dos estudantes, a presidente Dilma Rousseff declarou que não será baseada no critério do “quem indica”, mas, sim, no de quem tem mérito. Segundo ela, a distribuição das bolsas levará em conta a representação étnica, social e regional.

“Não estamos fazendo um programa baseado em quem indica. Estamos criando ações orientadas pelo mérito.“Todos [os contemplados] vão ter de ter nota acima de 600 no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] e daremos especial atenção aos alunos ganhadores de olimpíadas, notadamente a da matemática”, disse, segundo a Agência Brasil.

Inovação
A partir desta iniciativa, o Brasil pode subir no ranking mundial de inovação. Segundo levantamento realizado pelo The Global Innovationindex 2011, o País ocupa a 47ª posição na lista. Nos primeiros lugares estão Suíça, Suécia e Cingapura.

(Fonte: Infomoney)
 

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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