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Google é acusado de hackear iPhones para rastrear informações

Google é acusado de hackear iPhones para rastrear informações

TechTudo

18/02/2012 - 00h00
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Google e Facebook estão são acusados de monitorarem a navegação na web dos donos de iPhones, PCs e Macs, através do navegador Safari, para direcionarem publicidades 'relevantes' aos usuários. A descoberta foi feita pelo pesquisador da Universidade de Stanford, Jonathan Mayer, que apresentou um relatório publicado pelo jornal Wall Street Journal, revelando um pequeno "truque" utilizado pelo Google para permitir tal monitoramento.

O Safari possui configurações de privacidade que impedem a coleta das informações registradas pelos usuários durante a navegação. Porém, segundo Mayer, o Google conseguiu contornar a restrição, enviando uma mensagem em branco para o navegador para fazê-lo aceitar "cookies" não autorizados. Segundo o relatório, o Facebook e outras empresas de publicidade utilizam métodos semelhantes para coletar o histórico de navegação e outros dados dos usuários de forma anônima e não autorizada.

Assim que o código foi descoberto o Google desativou o recurso e começou a se defender das acusações. A empresa de Mountain View alega que o relatório publicado por Mayer possui erros, e afirma que seus cookies apenas coletam informações anônimas. "O The Wall Street Journal descaracterizou o que realmente acontece e o motivo pelo qual a função existe. Nós usamos a conhecida funcionalidade do Safari para fornecer recursos que os usuários logados no Google ativam. É importante ressaltar que esses cookies de publicidade não reconhecem nenhum tipo de informação pessoal do usuário", disse um porta-voz do Google.

O Google completa sua defesa dizendo que o Safari bloqueia os cookies de terceiros de forma padrão, mas permite que recursos da web criados por terceiros habilitem temporariamente o recebimento desses cookies para envio de publicidade. A gigante de buscas começou a utilizar essa funcionalidade para habilitar os recursos de assinatura de usuários do Google no Safari, além de proporcionar um envio de publicidade personalizada, com a autorização do usuário.

Por outro lado, a descoberta causou revolta entre os defensores da privacidade online, aumentando a discussão sobre as novas políticas de privacidade anunciadas pelo Google, que entra em vigor no dia 01 de março. Muitos rejeitam a ideia do Google saber mais informações sobre o usuário, e a União Europeia solicita ao Google que interrompa a adoção da nova política, até que eles investiguem a mesma por completo, garantindo que os dados dos usuários estarão protegidos. Já a Apple se pronunciou informando que está trabalhando em uma solução que interrompa a prática adotada pelo Google.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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