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Gabinetes de computador e de TV viram novos produtos

Gabinetes de computador e de TV viram novos produtos

G1

14/08/2011 - 09h00
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Cada vez mais, empresas desenvolvem soluções para preservar o meio ambiente e muitas usam material reciclado. No galpão de uma empresa, em São Paulo, gabinetes de televisão e computadores sucateados viram matéria-prima de qualidade. O plástico dos produtos é separado e reciclado.

O processo é feito em máquinas. O plástico é triturado, derretido e resfriado. Por fim, é transformado em grãos e está pronto para ser reaproveitado no mercado.

Uma fábrica de produtos plásticos em Diadema, na Grande São Paulo, compra a matéria-prima da recicladora. O empresário Reinaldo Kashimata usa o material em mais de 60% de toda a linha de produção.

“A gente faz pesquisa de mercado. A gente fica atento ao que o mercado está precisando, cria novos produtos também e com certeza sempre que surge novos tipos de materiais, cores, padrão diferentes, a gente corre atrás para fazer um investimento”, afirma o empresário Reinaldo Kashimata.

A empresa processa mais de uma tonelada de plástico por mês, em cinco cores diferentes. Além de ser bom para o meio ambiente, usar o plástico reciclado significa economia para a empresa. Foi possível reduzir pela metade os custos de produção, e o importante é que esse tipo de material não prejudica a qualidade final do produto.

“O valor que a gente economiza, a gente consegue fazer um giro para outros investimentos, como máquinas, mão de obra, treinamento do pessoal, é onde realmente a gente faz a questão de usar o material reciclado”, diz Kashimata.

A empresa tem mais de 20 clientes cadastrados e vende produtos para todo o país. O faturamento é de R$ 120 mil por mês. Até o fim do ano, o empresário espera um crescimento de 10%.

“Como a gente é uma pequena empresa, então a gente quer dar passos pequenos. Porém, a gente quer ter um crescimento. Então a gente considera mais ou menos de 5% a 10% de crescimento anual que já está o suficiente para gente”, aifirma.

Acessórios para taxi

Outra empresa em São Paulo fabrica acessórios para taxi e caminhões e compra as peças de plástico de Reinaldo Kashimata. Na base são colocados fios, lâmpadas e ímãs. Uma capa dá o acabamento no produto. No local, é feita a montagem de 500 luminosos como por mês.

“É um material de ótima qualidade, além de ser reciclado. Faz com que o nosso produto saia com qualidade direta para o cliente”, diz Solange de Azevedo, encarregada de produção

A fábrica fornece os luminosos para distribuidores de todo o país e vende diretamente para o consumidor final em uma loja própria. Cada peça custa R$ 70.

A procura é grande. A fábrica abastece mais de 50% de toda a frota de táxi da cidade de São Paulo.

Alex Sandro trocou o antigo luminoso que usava pelo novo modelo. “É bem legal saber que a gente está usando um produto que é reciclado e também ajuda a natureza”, afirma o taxista.

Segundo dados do Instituto Sócioambiental do Plástico, o Brasil descarta anualmente mais de 2,2 milhões de toneladas do material. O número é considerado muito alto, mas com ações de reciclagem é possível minimizar os impactos causados ao meio-ambiente

“O plástico, como a gente sabe, ele tem uma decomposição muito demorada, então se a gente reaproveitar esse plástico, reciclar o plástico e utilizar ele a gente vai ter bons produtos e manter um ambiente muito bom”, opina Kashimata.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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