Cidades

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Fazendeiros começam a tirar o gado mais cedo

Fazendeiros começam a tirar o gado mais cedo

Redação

22/02/2010 - 03h48
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A movimentação do gado no Pantanal, por comitivas, caminhões e boieiros (embarcações próprias para transportar bovinos e equinos) está intensa com a chegada das águas. A cheia deste ano, com o transbordamento do Rio Paraguai e seus afluentes Cuiabá, São Lourenço, Piquiri, Taquari, Miranda e Aquidauana, antecipa-se, inundando as pastagens. Avisos do Sindicato Rural de Corumbá, pelo rádio, estão orientando os fazendeiros a retirar os animais o mais rápido possível da Nhecolândia onde, segundo previsão da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos), a Estrada- Parque poderá ser interditada dentro de 25 dias. As águas dos rios Miranda, Aquidauana, Negro e Abobral invadiram os campos. A cheia é mais forte nas sub-regiões da Nhecolândia e Paiaguás, por conta também do transbordamento do Rio Taquari, atingindo as propriedades situadas até a Serra do Amolar, ao norte de Corumbá. O pantaneiro Armando Lacerda, dono do Porto São Pedro, relatou que as baías receberam muita água. “Virou um mar, e o Paraguai está encostando no barranco”, disse. Algumas fazendas do Paiaguás estão isoladas, onde chega- se apenas de avião, informou o presidente do Sindicato Rural, Raphael Kassar. “O gado tem que se retirado logo, senão é prejuízo na certa”, alertou ele. Entre a foz do Cuiabá e Corumbá (cerca de 220 quilômetros), o Rio Paraguai já inunda algumas casas de ribeirinhos e ameaça a escola rural do Paraguai-Mirim. Chuvas Nessa região, chove todos os dias, aumentando a concentração de pernilongos, o que se percebe quando o barco atraca no barranco. Nuvens do inseto atacam, incomodando quem não se preveniu e levou repelente. Os nativos estão acostumados e alguns ficam sem camisa na porta da casa, acenando para quem passa ao longe, pelo rio. O calor também é insuportável. Ontem o R io Paraguai registrou a marca de 3,07 metros na régua de Ladário, subindo cinco centímetros em dois dias. A água já cobre praticamente toda a estrutura do Farol Balduíno, em frente ao porto geral de Corumbá. Mato Grosso Em Cáceres, cidade banhada pelo Rio Paraguai, ontem pela manhã, de acordo com a régua instalada em frente ao cais da Praça Barão do Rio Branco, o nível do rio estava em 5,57 metros. Mas, segundo dados da Defesa Civil do município, o rio ainda está 17 centímetros acima do nível de alerta estabelecido pelas autoridades de segurança municipais, que é de 5,40 metros. O prefeito de Cáceres, Túlio Fontes, decretou situação de emergência por conta das chuvas que assolaram a cidade no último dia 11, por 15 horas ininterruptas, alagando 19 bairros e causando estragos nas zonas urbana e rural. Relatório feito na última semana pela Comissão Municipal de Defesa Civil mostra que mais de 30 pontes, o equivalente à metade dos acessos a comunidades rurais, foram destruídas, além de danos nas estradas vicinais – 40% delas estão intransitáveis. Os prejuízos atingem a zona rural, onde o transporte escolar está paralisado, e também produtores de leite e agricultores, que estão impedidos de transportar a produção.

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Em meio a greve, vereador sugere regulamentação de vans como transporte coletivo

Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a proposta que prevê as vans como uma alternativa para a população

17/12/2025 18h55

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

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Diante do paralisação dos ônibus que Campo Grande vive nos últimos dias, o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul determinou a intervenção da Prefeitura Municipal na gestão do Consórcio Guaicurus. Com esse cenário, o vereador Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a regulamentação do uso de vans como alternativa de transporte. 

"Campo Grande não pode parar. Uma capital desse porte não pode ficar sem transporte coletivo nem por um único dia. O transporte de vans é uma alternativa que é sugerida com recorrência. E, agora, diante da emergência da greve, uma solução provisória para milhares de passageiros que dependem do ônibus, mas que não contam com o serviço neste momento", destacou o parlamentar.

Para o vereador, a medida judicial confirma que a crise no sistema não é pontual, mas resultado de falhas graves e recorrentes. 

"O que foi decidido mostra que o problema é estrutural e exige providências imediatas. A população não pode continuar sendo penalizada. Quando não é pelo alto preço da passagem ou pela má qualidade dos ônibus, o Consórcio provoca situações como uma greve. Além disso, de maneira recorrente, acusa a Prefeitura pelo não pagamento de repasses, mesmo quando a Prefeitura promove a isenção de impostos ou efetua o repasse. Sem falar no descaso com os próprios trabalhadores do Consórcio que alegam estar sem pagamento", afirmou.

Decisão da Justiça

A decisão determina que, em até 30 dias, o Município instaure um processo administrativo de intervenção no contrato com o Consórcio, além de nomear um interventor e apresentar um plano de ação com cronograma para a regularização da situação do Transporte Urbano, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. 

A Tutela de Urgência foi deferida pelo juiz Eduardo Lacerda Trevisan, na ação ajuizada pelo advogado e ex-candidato a prefeito Luso Queiroz (PT) em desfavor da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran), Consórcio Guaicurus SA e Município de Campo Grande. 

Outra alternativa

O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) reforçou que, para melhorar o serviço, é necessário pensar em novos modelos de transporte público, além de novas formas de gestão que possam garantir um sistema mais ágil e eficiente.

Para ele, a implementação do VLT (veículo leve sobre trilho) poderia aliviar o trânsito, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 

Além disso, Ronilço sugeriu que o município busque novos recursos e parcerias para financiar melhorias no transporte coletivo, como a captação de investimentos por meio de instituições financeiras internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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