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Ex-piloto da F1 que perdeu as pernas mira ouro em Londres

Ex-piloto da F1 que perdeu as pernas mira ouro em Londres

TERRA

23/12/2011 - 15h16
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O ex-piloto da Fórmula 1 Alessandro Zanardi é um exemplo de volta por cima. O automobilista italiano sofreu, em 2001, um acidente em uma prova da Champ Car que o fez perder as duas pernas. Entretanto, o piloto conseguiu superar as adversidades e, agora, é um dos favoritos para as Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012, na prova do ciclismo com as mãos.

Na batida de 2001, Zanardi perdeu o controle na saída dos boxes e atravessou a grama, chocando-se com o carro de Alex Tagliani, que estava a mais de 320 km/h. O impacto fez o carro do italiano se partir em dois. Alessandro apagou quase instantaneamente e só acordou apenas uma semana depois, no hospital, com sua mulher chamando seu nome e sem duas pernas. Antes de amputar as pernas, quase morreu: os médicos disseram que o coração do italiano parou sete vezes durante os procedimentos.

Atualmente com 45 anos, o ex-piloto da Fórmula 1, competição na qual passou pelas equipes Jordan, Minardi, Lotus e Williams, se prepara para competir com atletas que tem a metade da sua idade na Paraolimpíada de 2012. Zanardi está classificado para as provas dos 20 km contra o relógio e para o ciclismo de estrada.

O plano do italiano não é só competir, mas ganhar. E a história de superação dele é o suficiente para colocá-lo entre os favoritos: após passar por uma depressão, voltou a disputar provas automobilísticas usando próteses feitar por ele próprio e ganhou quatro Campeonatos Alemães de turismo de carro.

No ciclismo de mãos, os números do italiano são impressionantes, apesar de ele só ter entrado para o esporte em 2007. Alessandro Zanardi é considerado o melhor de sua modalidade, inclusive fechou a temporada vencendo a Maratona de Nova York, no mês de outubro de 2011. A diferença de idade em relação aos outros competidores não é um limite para ele.

"Tem um holandês que terá 21 anos quando chegar em Londres. Ele é muito forte, mas o que você pode fazer? Eu estou velho, mas não me desencorajo por isso. Além disso, a coisa mais excitante é tentar levar a medalha de ouro, para sair todo dia e treinar com o ouro na mente", afirmou ao jornal britânico Telegraph, aproveitando para dizer que o que lhe move é a possibilidade de conseguir disputar pelo topo.

"Se eu chegar em Londres e ver que os outros atletas são simplesmente mais talentosos que eu e eu terminar em quinto ou sexto, não iria significar que eu estou perdendo meu tempo. Porque acreditar que é possível e fazer isso é a parte divertida", contou.
Longe há mais de 10 anos da Fórmula 1, ele diz que ainda continua assistindo a todas as provas da competição e que o inglês Lewis Hamilton é o piloto mais talentoso que já viu. Com uma carreira marcada pela superação, o próprio ex-piloto sabe que não importa o resultado em Londres: já é um vencedor.

Brasil na Copa do Mundo

Seleção jogará em estádios 'brasileiros' e em alerta para tempestades

Estádio onde o Brasil faz terceira partida teve interrupção de jogos por conta de raios durante o mundial de clubes

06/12/2025 21h30

Rodrigo Caetano, coordenador das seleções masculinas, comemorou o fato de os jogos da primeira fase serem em horários sem muito calor

Rodrigo Caetano, coordenador das seleções masculinas, comemorou o fato de os jogos da primeira fase serem em horários sem muito calor

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O Brasil conheceu sua agenda para os primeiros jogos da Copa do Mundo 2026 neste sábado. A Fifa revelou datas, horários e locais das partidas em cerimônia que ocorreu um dia após o sorteio dos grupos, também em Washington.

O Brasil estreia contra Marrocos, no dia 13 de junho (sábado), às 19h (de Brasília), no MetLife Stadium, em East Rutherford. O estádio será também a casa da final do torneio, em 19 de julho.

"No nosso entendimento, os horários nos atenderam, porque serão dois jogos no final de tarde aqui nos Estados Unidos, uma temperatura mais amena e uma noite. Então, aquela nossa preocupação em relação à temperatura já diminui bastante. E agora, a partir deste domingo, nós iniciaremos as nossas visitas ou revisitar os Base Camps e hotéis que já vistoriamos antes, para confirmarmos junto à Fifa a nossa prioridade", diz o coordenador executivo geral das seleções masculinas do Brasil, Rodrigo Caetano.

A CBF tem até dia 9 para apontar as prioridades para hotéis e centros de treinamentos. No dia 14, a Fifa confirma os locais com a entidade brasileira.

No Mundial de Clubes, o MetLife era sede de alguns dos jogos dos Grupos A e F, em que estavam, respectivamente, Palmeiras e Fluminense. O clube alviverde jogou duas partidas lá: o empate por 0 a 0 com o Porto, e a vitória por 2 a 0 sobre o Al-Ahly, ambos na fase de grupos.

Já o Fluminense teve três compromissos no MetLife Stadium. Foi lá que o time carioca segurou o Borussia Dortmund (0 a 0) e venceu o Ulsah HD (4 a 2), pela fase de grupos. A equipe ainda foi eliminada no mesmo local, para o Chelsea, ao perder por 2 a 0, na semifinal.

METLIFE STADIUM

Local: East Rutherford, em Nova Jersey

Capacidade: 82.500

Inauguração: 2010

Outros esportes: é casa do New York Jets e do New York Giants, da NFL.

Na segunda rodada, contra o Haiti, a partida será às 22h (de Brasília), em 19 de junho, no Lincoln Financial Field, na Filadélfia. O local também recebeu jogos de brasileiros no Mundial.

Na fase de grupos, o Flamengo atuou duas vezes lá. A primeira foi na estreia com vitória por 2 a 0 sobre o Espérance de Tunis. Depois, os flamenguistas bateram o Chelsea, por 3 a 1 no mesmo estádio.

Teve ainda um confronto 100% brasileiro no Lincoln Financial Field. O Palmeiras eliminou o Botafogo nas oitavas de final. O jogo terminou na prorrogação, vencido pelos alviverdes por 1 a 0, com gol de Paulinho.

Entretanto, a última lembrança é amarga. Foi lá que o Palmeiras foi eliminado do Mundial. Nas quartas de final, o time perdeu para o Chelsea por 2 a 1.

LINCOLN FINANCIAL FIELD

Local: Filadélfia, na Pensilvânia

Capacidade: 67.594

Inauguração: 2003 e expandido em 2014

Outros esportes: é casa do Philadelphia Eagles, da NFL

A seleção brasileira ainda jogará em Miami, contra a Escócia, no dia 24 de junho. A partida será no Hard Rock Stadium, às 19h (de Brasília). A região da Flórida é uma das maiores concentrações de brasileiros nos Estados Unidos.

No Mundial de Clubes, o Hard Rock recebeu o empate entre Palmeiras e Inter Miami por 2 a 2 na fase de grupos. O Fluminense também empatou por lá, em jogo que terminou 0 a 0 contra o Mamelodi Sundowns.

O estádio foi onde o Flamengo se despediu do Mundial. Lá, o time rubro-negro perdeu por 4 a 2 para o Bayern de Munique, nas quartas de final.

HARD ROCK STADIUM

Local: Miami Gardens, na Flórida

Capacidade: 64,767

Inauguração: 1987

Outros esportes: é casa do Miami Dolphins, da NFL

HISTÓRICO DE PARALISAÇÃO POR RAIOS ACENDE ALERTA 

Um ponto negativo do Mundial de Clubes foram as pausas nos jogos por causa de alerta de tempestades, o que representava perigo de raios durante as partidas. Isso é uma preocupação para a Copa do Mundo, e o Brasil jogará em locais que têm precedentes nesse tema.

Pelo menos três partidas paralisadas foram na Flórida, uma delas no próprio MetLife Stadium, que recebe o Brasil na terceira rodada. Outras duas foram no Inter&Co Stadium, em Orlando, que não está na Copa do Mundo. A distância entre a cidade e Miami, porém, é de apenas 380 km.

No MetLife, o Palmeiras já vencia o Al-Ahly por 2 a 0 quando, no início do segundo tempo, o árbitro Anthony Taylor interrompeu o jogo pelo risco de tempestade. Os jogadores deixaram o campo, e os torcedores foram para a parte interna do estádio.

Em Orlando, Ulsan e Mamelodi Sundowns tiveram o início de seu jogo (vencido pelos sul-africanos por 1 a 0) adiado em uma hora. O sistema de som do estádio orientou torcedores a sair do local e buscar abrigo.

Também no Inter&Co, Benfica e Auckland City tiveram um "jogo de quatro horas". A partida ficou parada por duas horas, no intervalo, por causa do alerta de tempestade. Os portugueses golearam por 6 a 0.
 

meia maratona

Queniano vence 21k em Bonito; atleta de Campo Grande chega em 1º no feminino

Tetracampeão da prova no masculino chegou em segundo lugar; no feminino atleta fez o menor tempo da prova

06/12/2025 20h52

Dismas Nyabira Okioma, de 23 anos, chegou mais de dois minutos à frente do segundo colocado

Dismas Nyabira Okioma, de 23 anos, chegou mais de dois minutos à frente do segundo colocado Daiany Albuquerque

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O queniano Dismas Nyabira Okioma, de 23 anos, foi o grande vencedor da prova de meia maratona da Bonito21k, que este ano está em sua 11ª edição e que aconteceu neste sábado, na capital do ecoturismo de Mato Grosso do Sul. O atleta foi o primeiro de seu país a competir em Bonito e não deu chances aos brasileiros. Pelo feminino a vitoriosa foi Kleidiane Barbosa Jardim, 37 anos.

Ele fez o tempo de 1h09m35s e foi assessorado pela Acorp, de Campo Grande. O segundo colocado foi o tetracampeão Glenison Gilbert de Carvalho, que fez o tempo de 1h12m02s e também é atleta da Acorp.

Perguntado sobre como se sentiu correndo a prova de Bonito, Dismas afirmou que ficou “feliz” com seu desempenho. “Eu treino pensando em vencer”, afirmou após a prova, que ocorreu sob muito calor, mais de 30ºC. 

Conforme o secretário-geral da Acorp, José Roberto Jacques, o corredor do Quênia veio no Brasil neste final de ano para várias provas, em um parceria entre a Confederação Brasileira de Atletismo e a Federação do Quênia.

“Ele treina e Nairobi no Quênia e já participou da corrida G+ e ficou em primeiro, também foi primeiro lugar na meia maratona de Curitiba no último fim de semana e a próxima é a São Silvestre. Ele vai participar da elite na São Silvestre da Corrida de Reis, em Cuiabá e retorna para o Quênia dia 22 de janeiro”, explicou.

Segundo colocado na prova após vencer quatro anos seguidos, Glenison afirmou que gostou do percurso e que ficou feliz pelo colega de equipe.

“O percurso foi muito bom, agradou a todos. Estou muito feliz, sou muito amigo do Dismas, a gente é amigo de treino, fico feliz pela vitória dele e por chegar em segundo lugar”, declarou o atleta.

FEMININO

Moradora de Campo Grande, Kleidiane Barbosa fez a prova em 1h23m18s, o menor tempo já registrado na prova para o feminino, apesar disso, não é considerado recorde da prova porque este ano houve mudanças no percurso.

A vencedora, apesar de morar em MS, contou que esta foi a primeira vez que ela esteve na prova. Segundo ela, nos anos anteriores, apesar de ser casada com o tetracampeão da prova, ela correu em outros locais e não conseguia conciliar a agenda.

Dismas Nyabira Okioma, de 23 anos, chegou mais de dois minutos à frente do segundo colocado  Kleidiane Barbosa fez o menor tempo já registrado nas 11 edições da prova, que neste ano teve alteração no percurso

“Foi a primeira vez. Quis correr aqui porque o presidente da nossa equipe é daqui da cidade e ele tem um carinho muito grande pela prova e também por estar na cidade. O Glenisom, que foi o segundo colocado e é tetracampeão é meu esposo, mas eu corria em Belo Horizonte, na Volta da Panpulha e esse ano resolvi vir para cá”, contou a vencedora.

PERCURSO 

Este ano a prova ainda bateu recorde de inscritos, com 2.870 atletas confirmados nos percursos de cinco quilômetros, 10 km e meia maratona.

“A gente está bem feliz que a gente está com recorde de público. A gente inaugurou um percurso novo que foi super elogiado e a prova está fazendo 11 anos. Uma das intenções de fazer a prova em Bonito era trazer o fluxo turístico e ver a cidade lotada e realmente deixou nosso coração cheio, porque a missão foi cumprida e a gente veio esse ano com mais uma chancela, que é trazer uma marca nacional como patrocinadora da prova, que aumenta a nossa visibilidade no mercado nacional e internacional. Então, para a gente que tem um destino turístico, a gente fica feliz”, afirmou Kassilene Cardadeiro, organizadora da prova.

Como afirmou a organizadora, este ano a prova foi uma das escolhidas pela Olympikus Brasil para integrar a lista de 50 provas que a marca selecionou pelo País para comemorar seus 50 anos. Segundo Ana Carolina Neujahr, gerente de comunicação marca, a escolha da Bonito21k ocorreu por ser uma prova que alia o desafio do percurso com as belezas naturais da cidade.

“Para a Olympikus foi um prazer vim aqui para Bonito, vir no Mato Grosso do Sul, que é tão especial para o Brasil, que tem um lugar icônico que é o Pantanal e para a Olympikus ter escolhido esse lugar é por ser uma das provas que a gente chama de prova para correr com os olhos, que são as provas para a gente correr e aproveitar, claro se desafiar também, mas poder de fato olhar toda essa paisagem linda que o Brasil tem a oferecer”, declarou a porta-voz da marca.

Vencedores da prova:

Primeiros colocados 5 km masculino
1 - Claiton Dineire da Silva, 22 anos, tempo 16:50
2 - Luiz Gustavo Santos das Virgens, tempo 16:55
3 - Pedro Froes, tempo 17:05 

Primeiros colocados 5 km feminino
1 - Ana Diniz (bicampeã), 29 anos, tempo 20:27
2 - Therezinha Inajossa Santos, tempo 20:57
3 - Roberta de Lima Medina, tempo 22:15

Primeiros colocados 10 km masculino
1 - Fabiano da Silva Pereira, 34 anos, tempo 35:37
2 - Caio Fabricius Souza Pompeu, anos, tempo 36:19
3 - Moisés Rodrigues Rios, tempo 37:00

Primeiros colocados 10 km feminino
1 - Ana Claudia Panta da Silva, 43 anos, tempo 44:45
2 - Lidiany Nunes, tempo 45:43
3 - Winnie Furtado Silva, tempo 46:21

Primeiros colocados 21 km masculino
1 - Dismas Nyabira Okioma, 23 anos, tempo 1:09:35 
2 - Glenison Gilbert de Carvalho, tempo 1:12:02
3 - Leonardo Moraes da Silva Messias, tempo 1:12:34
4 - Rodrigo Santana, tempo 1:14:25
5 - Ronaldo Rodrigues da Silva, trmpo 1:15:55 

Primeiros colocados 21 km feminino
1 - Kleidiane Barbosa Jardim, 37 anos, tempo 1:23:18
2 - Évelin Lima Eich Ribeiro, tempo 1:29:41
3 - Elaine Signorini, tempo 1:34:26 
4 - Andreia Rocha, tempo 1:34:58
5 - Adriely Barbosa de Oliveira, tempo 1:36:09

Dismas Nyabira Okioma, de 23 anos, chegou mais de dois minutos à frente do segundo colocado Estavam inscritos 2.870 atletas nos percursos de 5, 10 e nos 21 quilômetros da tradicional corrida de rua de Bonito

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