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Empresa indiana compra usinas de açúcar e álcool no Brasil

Empresa indiana compra usinas de açúcar e álcool no Brasil

Redação

21/02/2010 - 15h00
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        Da redação

        O grupo indiano Shree Renuka Sugars Ltd. finalizou hoje a aquisição de 50,8% da Equipav Açúcar e Álcool, que tem usinas nas cidades paulistas de Promissão e Brejo Alegre. O negócio prevê a injeção de R$ 600 milhões na companhia sucroalcooleira e produtora de energia elétrica de biomassa. A empresa indiana assumirá, ainda, proporcionalmente, parte da dívida de R$ 1,5 bilhão da Equipav, que será renegociada. Procurada pela Agência Estado, a diretoria da Equipav, cujos acionistas ficarão com 49,2% das usinas, confirmou a negociação com o grupo indiano.
        No negócio, iniciado em agosto, o Shree Renuka Sugars Ltd. bateu as multinacionais Bunge, Noble Group, a parceria entre Rhodia e o fundo Vital Renewable Energy Company (VREC), bem como o Grupo Cosan, única companhia brasileira que ainda estava na disputa pelas usinas. As usinas Equipav e Biopav devem processar 10,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra que será iniciada até o próximo mês e ampliar para 12 milhões de toneladas na safra 2011. "A companhia é uma plataforma de crescimento do grupo indiano no Brasil", afirmou José Carlos Toledo, acionista e diretor da Equipav.
        Parte do dinheiro capitalizado pela Equipav na associação ao grupo Shree Renunka Sugars Ltd. já foi injetada no pagamento de compromissos de curto prazo, entre eles o atraso no pagamento de fornecedores, que gerou protestos na última semana em frente à Biopav, em Brejo Alegre.
        A compra da fatia majoritária da Equipav é o segundo negócio do grupo indiano em quase quatro meses no Brasil. Em 11 de novembro, a companhia anunciou a compra das duas unidades sucroalcooleiras da Vale do Ivaí Açúcar e Álcool, em São Pedro do Ivaí (PR). O valor total das unidades paranaenses compradas, que processam 3,1 milhões de toneladas de cana, chegou a US$ 240 milhões e incluiu 18 mil hectares de terras, associações nos dois maiores terminais de exportação de açúcar e de álcool do Paraná e ainda na CPA Trading, responsável pela comercialização de 60% do etanol daquele Estado.
        À época, a companhia já falava em mais aquisições no Brasil, com um crescimento, centralizado no Centro-Sul do País, a fim de ampliar a competitividade no negócio global de açúcar. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial da commodity e a Índia, hoje o segundo maior produtor, precisou importar açúcar na atual safra após a quebra da safra local.
        A venda do controle acionário da Equipav amplia ainda mais a participação estrangeira no setor sucroalcooleiro do Brasil. Entre dezembro de 2009 e este mês a Bunge definiu a aquisição de cinco usinas do Grupo Moema, capazes de moer 13,5 milhões de toneladas de cana por safra. Ainda em fevereiro, a Cosan anunciou a parceria com a gigante petroleira Shell. No ano passado, a francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC) ficou com 60% da Santelisa Vale, na região de Ribeirão Preto. (do Estadão)

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Em meio a greve, vereador sugere regulamentação de vans como transporte coletivo

Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a proposta que prevê as vans como uma alternativa para a população

17/12/2025 18h55

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

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Diante do paralisação dos ônibus que Campo Grande vive nos últimos dias, o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul determinou a intervenção da Prefeitura Municipal na gestão do Consórcio Guaicurus. Com esse cenário, o vereador Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a regulamentação do uso de vans como alternativa de transporte. 

"Campo Grande não pode parar. Uma capital desse porte não pode ficar sem transporte coletivo nem por um único dia. O transporte de vans é uma alternativa que é sugerida com recorrência. E, agora, diante da emergência da greve, uma solução provisória para milhares de passageiros que dependem do ônibus, mas que não contam com o serviço neste momento", destacou o parlamentar.

Para o vereador, a medida judicial confirma que a crise no sistema não é pontual, mas resultado de falhas graves e recorrentes. 

"O que foi decidido mostra que o problema é estrutural e exige providências imediatas. A população não pode continuar sendo penalizada. Quando não é pelo alto preço da passagem ou pela má qualidade dos ônibus, o Consórcio provoca situações como uma greve. Além disso, de maneira recorrente, acusa a Prefeitura pelo não pagamento de repasses, mesmo quando a Prefeitura promove a isenção de impostos ou efetua o repasse. Sem falar no descaso com os próprios trabalhadores do Consórcio que alegam estar sem pagamento", afirmou.

Decisão da Justiça

A decisão determina que, em até 30 dias, o Município instaure um processo administrativo de intervenção no contrato com o Consórcio, além de nomear um interventor e apresentar um plano de ação com cronograma para a regularização da situação do Transporte Urbano, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. 

A Tutela de Urgência foi deferida pelo juiz Eduardo Lacerda Trevisan, na ação ajuizada pelo advogado e ex-candidato a prefeito Luso Queiroz (PT) em desfavor da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran), Consórcio Guaicurus SA e Município de Campo Grande. 

Outra alternativa

O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) reforçou que, para melhorar o serviço, é necessário pensar em novos modelos de transporte público, além de novas formas de gestão que possam garantir um sistema mais ágil e eficiente.

Para ele, a implementação do VLT (veículo leve sobre trilho) poderia aliviar o trânsito, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 

Além disso, Ronilço sugeriu que o município busque novos recursos e parcerias para financiar melhorias no transporte coletivo, como a captação de investimentos por meio de instituições financeiras internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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