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Doenças cardíacas são reveladas por sangue da menstruação

Doenças cardíacas são reveladas por sangue da menstruação

ig

30/11/2011 - 03h30
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Um estudo inédito conduzido por pesquisadores brasileiros pretende substituir a invasiva biópsia de coração por uma análise clínica simples do sangue da menstruação.

Isso porque, uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional do Coração, ligado ao Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluiu que os testes feitos com as células menstruais são capazes de revelar doenças cardíacas femininas, os tipos de problemas que mais matam a mulher em idade fértil (entre 10 e 45 anos).

Segundo as informações publicadas no site oficial do governo federal, os médicos conseguiram transformar as células existentes no sangue da menstruação em células embrionárias, um verdadeiro mapa da saúde cardíaca feminina.

A análise, caso aplicada em larga escala em pacientes já com sinais de alterações cardiovasculares, evitaria que as mulheres fossem submetidas à biópsia, procedimento que consiste em retirar um pedaço do coração para fazer este mesmo monitoramento.

"Nós atestamos uma possibilidade grande de criar um método não invasivo para poder reprogramar células de pacientes atendidas no Instituto Nacional de Cardiologia e que têm problemas de arritmia (quando o coração bate fora de ritmo)”, afirmou à rádio saúde do Ministério, o coordenador do Instituto Nacional do Coração, Carlos Campos de Carvalho.

“Com este material, podemos estudar as propriedades elétricas para saber quais são as alterações que elas têm e que geram as arritmias. Isso permite também testar novas drogas para ver se alguns medicamentos podem ser mais eficazes para corrigir os problemas elétricos destas células.”

Coração frágil

De acordo com Carvalho, o útero tem uma renovação celular muito intensa e, por isso, o sangue menstrual possui células que podem ser reprogramadas. A importância deste controle mais preciso dos batimentos cardíacos femininos é reforçada com os números que revelam a fragilidade do coração feminino.

Nelas, já mostrou um estudo feito pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, os infartos são duas vezes mais fulminantes do que nos homens e um dos motivos é que as mulheres postergam mais a procura do médico para tratar os primeiros sinais de problemas cardiovasculares, como dores no peito (confundida com angústia), cansaço e até rouquidão.

Além disso, problemas como arritmias, informa a Sociedade Brasileira de Arritmia Cardíaca, é uma das principais causas de acidente vascular cerebral (AVC) e na população feminina ele está presente cada vez mais cedo, já que um levantamento feito pelo Delas mostrou que antes dos 40 anos, os casos aumentaram 5% em um ano.

Entre as mulheres também, uma condição de saúde denominada pela literatura especializada de síndrome do coração partido – incentivado por causas emocionais – é sete vezes mais freqüente do que no público masculino.

Outro problema, já alertaram os cardiologistas, é que os próprios médicos conhecem pouco o coração feminino, que tem anatomia diferente, é influenciado pelos hormônios e também pouco estudado pelos ensaios clínicos.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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