Economia

3º trimestre

Desempenho da economia melhora

Desempenho da economia melhora

AGÊNCIA BRASIL

20/12/2013 - 00h00
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O desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre de 2013 mostra recuperação com relação ao ano passado, mas ainda com taxa inferior ao que seria desejado. A expansão é puxada pelos investimentos, que cresceram 6,5% entre janeiro e setembro. O número significa mais que o dobro do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços fabricados no país, que no período atingiu 2,4%.

A análise consta da 21ª Carta de Conjuntura divulgada ontem (19), no Rio de Janeiro, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O coordenador de Estudos de Conjuntura (Gecon) do Ipea, Fernando Ribeiro, disse à Agência Brasil que o crescimento dos investimentos tem ajudado a compensar a desaceleração do consumo das famílias. “Esse, certamente, é o principal elemento [da recuperação da atividade econômica]”.

Embora o instituto não tenha uma previsão, Ribeiro disse que as análises indicam que a economia está crescendo a uma taxa próxima de 2,5%. “A não ser que aconteça algo muito ruim no final do ano, a gente deve crescer talvez um pouco menos, mas não muito longe dessa taxa”, comentou.

O economista explicou que o aumento da taxa de juros decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central é um dos fatores que estão gerando alguma desaceleração no consumo. Advertiu, porém, que o impacto disso sobre a atividade econômica não é tão significativo.

Por isso, Ribeiro disse que, para 2014, a tendência é que o PIB cresça à mesma taxa deste ano: “Tendo em vista que o consumo deve continuar crescendo no ritmo atual, você pode ter alguma surpresa negativa, algum choque ou algo que faça com que o crescimento seja menor, mas também pode ter surpresas positivas, do lado do investimento, principalmente”.

Ele acredita que as concessões na área de logística poderão gerar investimentos gradativos a partir de 2014, cujo efeito mais forte se tornará visível ao longo dos próximos anos. “Essa é uma das incertezas que a gente tem. Pode ser que a gente tenha uma surpresa positiva”.

De qualquer maneira, assinala que o crescimento do PIB brasileiro ficará abaixo do resultado previsto para os países da América Latina, estimado em torno de 2,7% este ano e 3,1% no ano que vem. “Não tem sido novidade nos últimos anos, até pelo fato de ser uma economia maior”.

Segundo o coordenador do Gecon, o PIB do Brasil deverá sofrer também impacto do cenário econômico mundial. Admitiu que, em princípio, a influência tende a ser positiva, porque as notícias mais recentes indicam que a situação internacional está melhorando, com recuperação da economia norte-americana. Além disso, a Europa deve sair da recessão e a China tende a estabilizar o crescimento econômico entre 7% e 8%.

Em relação ao emprego, a avaliação do Ipea é que o mercado de trabalho vai continuar favorável, ainda que ocorra aumento pequeno da taxa de desemprego, “até porque a população economicamente ativa está crescendo mais devagar, e isso ajuda a manter o desemprego baixo, mesmo que a geração de emprego esteja em um ritmo mais baixo”. A perspectiva é de geração de aumento de salário real.

Em termos de inflação, Fernando Ribeiro disse que existe preocupação no que diz respeito aos preços administrados, como aumento de gasolina e de tarifas que podem exercer alguma pressão. Ele considerou, contudo, que é improvável ter um cenário de inflação mais elevada em 2014 do que em 2013. O número, estimou, deve ficar em torno de 5,8%, que é a prévia da inflação oficial divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

PREVIDÊNCIA

Justiça autoriza prefeitura da Capital a reter repasse milionário ao Banco Master

Previdência do Município busca compensação de possíveis perdas com liquidação do banco por meio de retenção de consignados

17/12/2025 08h40

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) aplicou dinheiro no Banco Master

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) aplicou dinheiro no Banco Master Gerson Oliveira

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O juiz da 3ª Vara de Fazenda e Registros Públicos de Campo Grande, Marcelo Andrade Campos Silva, autorizou a prefeitura da Capital e o Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) a reter os descontos na folha de servidores ativos e inativos que seriam repassados ao Banco Master.

O magistrado ainda mandou o banco se abster de cobrar, negativar ou adotar medidas constritivas contra os servidores.

A medida visa compensar a dívida do Banco Master com o IMPCG, que em 2023 investiu R$ 1,2 milhão e tem um crédito de pelo menos R$ 1,4 milhão com a instituição financeira, liquidada pelo Banco Central do Brasil no mês passado, na mesma data em que uma operação policial levou para a prisão, ainda que por pouco mais de uma semana, o banqueiro Daniel Vorcaro, executivo do banco.

“Hei por bem deferir a tutela provisória de urgência requerida na inicial, para o fim de autorizar o depósito em juízo da importância de R$ 1.427.697,59, que seria repassada ao requerido Banco Master S.A. no dia 20 de dezembro de 2025, para fins de garantia para eventual compensação dos créditos recíprocos entre as partes”, decidiu o juiz.

O dinheiro será depositado em juízo, para, segundo o magistrado, não haver o perigo de irreversibilidade da medida. Cabe recurso da decisão.

Com a liquidação do Banco Master, os ativos e passivos do banco passam a ser geridos por um interventor nomeado pelo Banco Central.

O magistrado da Capital ainda determinou que o Banco Master se abstenha de efetuar cobranças, negativar ou adotar qualquer medida constritiva contra servidores ativos, aposentados ou pensionistas da Capital.

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) aplicou dinheiro no Banco Master Foto: Dênis Felipe/NotebookLM

O Credcesta

Tanto a prefeitura quanto o IMPCG mantêm contrato de consignação com o Banco Master, o Credcesta, que permite descontos em folha de servidores ativos, aposentados e pensionistas.

Neste mês, o valor a ser repassado ao banco referente às consignações de novembro soma R$ 1,431 milhão. A ação sustentou que, diante da reciprocidade de créditos e débitos, é cabível a compensação entre as partes.

Há um ano o Correio do Estado denuncia, com reportagens em primeira mão, a armadilha a que os servidores são expostos com o Credcesta, colocando sua margem consignada de salário para o crédito rotativo de cartão de crédito.

Servidores endividados

A ação da prefeitura e do IMPCG contra o Banco Master ocorre em paralelo ao drama vivenciado por centenas de servidores municipais que caíram na armadilha financeira da instituição.

Reportagem do Correio do Estado mostrou que só neste ano foram ajuizadas mais de 270 ações, em Campo Grande, de trabalhadores que alegam dívidas impagáveis e juros abusivos.

O produto oferecido pelo banco, o Credcesta, foi vendido como consignado, mas, na prática, funcionava como um cartão de crédito com desconto apenas do pagamento mínimo em folha.

Isso levou ao superendividamento de servidores, como a agente comunitária de saúde R. E. S. A., que relatou: “Tenho um salário de R$ 3.703,67, mas vinha tendo descontos de R$ 3.157,35, sobrando apenas R$ 546 à minha disposição”. O caso foi relatado pelo Correio do Estado no mês passado, em primeira mão.

Outro caso emblemático é o da servidora I. V. S. L, que nunca utilizou o cartão, mas mesmo assim sofre descontos mensais: “Nunca saquei nada, nunca usei o cartão, mas todos os meses o banco retira R$ 265 da minha folha”.

Advogados das vítimas classificam os contratos como abusivos e lesivos. A defensora Laís Fujimori destacou: “Atualmente, a autora encontra-se em situação de endividamento progressivo e eterno, onde o desconto mensal não reduz a dívida principal, mas apenas cobre encargos financeiros abusivos, mantendo-a aprisionada a um contrato flagrantemente lesivo”.

Com a decisão do magistrado, há a expectativa de que pelo menos os nomes destes servidores deixem de estar negativados.

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LOTERIAS

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1153, terça-feira (16/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

17/12/2025 08h30

Confira o rateio do Dia de Sorte

Confira o rateio do Dia de Sorte Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1153 da Dia de Sorte na noite desta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,3 milhão.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 51 apostas ganhadoras, (R$ 2.807,14)
  • 5 acertos - 1.828 apostas ganhadoras, (R$ 25,00)
  • 4 acertos - 23.676 apostas ganhadoras, (R$ 5,00)

Mês da Sorte: Julho - 63.865 apostas ganhadoras, (R$ 2,50)

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1153 são:

  • 19 - 21 - 16 - 18 - 27 - 23 - 15
  • Mês da sorte: 07 - julho

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1154

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira,  18 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 1154. O valor da premiação está estimado em R$ 1,6 milhão.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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