“O mundo da pessoa com deficiência não está fechado entre quatro paredes”, afirma, por meio das mãos, Ana Patrícia Cabrocha, 24 anos. Por não estarem em redomas, essas pessoas precisam, como qualquer outra, trabalhar. Ana tem consciência disso. Também está ciente da importância da qualificação profissional em um contexto de mercado mais exigente. Por isso decidiu apostar na área da alimentação e se capacitar em auxiliar de cozinha.
Segundo matéria publicada neste domingo (25) pelo jornal Correio do Estado, a preparação de Ana ocorre em momento de maior oferta de qualificação, com reserva de vagas a pessoas com deficiência. As capacitações, integrantes de programas federais, contemplam três frentes: a demanda das empresas por mão de obra qualificada; o cumprimento da Lei 8.213/91, que determina percentuais a trabalhadores com deficiência e a necessidade desses profissionais de estarem preparados às oportunidades.
O curso feito por Ana, por exemplo, está entre os oferecidos pelo Plano Territorial de Qualificação (PlanTeQ), realizado em parceria pelo município de Campo Grande, através da Fundação Social do Trabalho (Funsat), e o Ministério do Trabalho, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Neste ano, foram abertas 184 vagas para cursos diversos, sendo 10% destinadas a pessoas com deficiência. A reportagem é de Osvaldo Júnior.


