Cidades

VACINAÇÃO

Corumbá inicia campanha com movimento nos postos

Corumbá inicia campanha com movimento nos postos

DIÁRIO ONLINE

26/04/2011 - 09h23
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Teve início nesta segunda-feira, 25 de abril, a 13ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. De acordo com a Secretaria de Saúde de Corumbá, a meta para este ano é imunizar 14,7 mil pessoas, sendo 8.367, acima de 60 anos; 2.036 gestantes; 3.026 crianças; 1.194 trabalhadores em saúde e 160 indígenas.

No município, o início da campanha levou muita gente aos postos de vacinação. Logo no primeiro dia, somente o posto de Saúde da Ladeira Cunha e Cruz recebeu dezenas de crianças, gestantes e idosos para a vacina. A vacinadora Soraide Garcia se surpreendeu com o número de pessoas que procuraram a Unidade de Saúde.

"Toda segunda-feira, a Unidade de Saúde da Ladeira sempre recebe um bom fluxo de pais que trazem os filhos para receber as doses de vacinas do calendário infantil. Porém, este início de campanha da Influenza nos surpreendeu pela quantidade de pais que trouxeram seus filhos para se vacinar. Esperávamos um bom público de idosos, pois eles sempre se garantem e fazem questão de colocar a vacinação em dia logo nas primeiras datas. Para um início de campanha, foi um dia excelente", enfatizou a vacinadora ao Diário.

A pequena Isabele Vitória Guimarães de 07 meses foi levada à Unidade pela mãe, Gabrielle Guimarães, que não se abalou com o choro da pequena ao receber duas vacinas num dia só. "Hoje era o dia em que a Isabele tinha que tomar a dose da vacina contra a meningite. Fiquei sabendo da campanha de vacinação contra a gripe H1N1 e me informei se ela também poderia tomar. Como me responderam que sim, não teria nenhum problema, resolvi que ela tomaria as duas vacinas em um só dia. Prefiro ver minha filha chorar agora na hora de tomar a vacina do que vê-la doente depois", afirmou a mãe.

Já a gestante Luziana de Oliveira, 18 anos, foi à Unidade com a intenção de tomar duas vacinas, contra a gripe H1N1 e contra hepatite, porém, a da gripe ficou para daqui 30 dias. "Esta é minha terceira gestação. Sei que para uma gestante é muito perigoso correr o risco de pegar essa gripe, então, tratei de vir e me prevenir, mas como tomei outra vacina recentemente, não pude tomar a H1N1, só a da hepatite. Daqui 30 dias volto, pois preciso me imunizar", alegou.

Para aqueles que perguntam se a vacina contra a H1N1 dá reação, dor no braço e febre, José Tomaz do Nascimento Preza, 69 anos, responde: "Ano passado tomei a vacina e ela não dá reação nenhuma. Meu braço não doeu, não fiquei com febre e também nunca mais tive gripe. Sou forte, sadio e recomendo aqueles que têm algum medo, que não temam, pois a vacina é para o nosso bem e outra questão, é de graça, não pagamos nada para nos prevenir", ressaltou.

Postos de vacinação

De acordo com informações da Assessoria de Comunicação Institucional, a população pode procurar uma das oito unidades de saúde na área urbana para se imunizar contra a gripe. A vacina está disponível nas Unidades de Saúde Gastão de Oliveira, no Bairro Maria Leite; Fernando Moutinho, no Cristo Redentor; Breno de Medeiros, no Popular Nova; Paulo Maissato, no bairro Nova Corumbá; São Bartolomeu, no Jardim dos Estados/João de Deus; Dom Bosco, no Dom Bosco; Ladeira Cunha e Cruz, no centro, e Kadwéus, no bairro Kadwéus.

A campanha municipal também prevê atender moradores da zona rural e da região ribeirinha. Na zona rural a vacina será aplicada pelas equipes da Estratégia de Saúde da Família, atendendo as localidades do Taquaral, Paiolzinho, Tamarineiro, Jacadigo, Urucum, Maria Leite, Mato Grande, São Gabriel e o Distrito de Albuquerque. Já na região ribeirinha, a vacinação será em parceria com a Marinha do Brasil e também durante a ação Povo das Águas. Na Aldeia Uberaba, onde vivem os índios guató, os trabalhos serão em conjunto com a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Dia D

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2011 visa imunizar idosos, indígenas e crianças com idade entre seis meses e menos de dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A estratégia foi adotada pelo Ministério da Saúde, após estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza. A vacina protege contra os três principais vírus da gripe que circulam no hemisfério sul, inclusive a Influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína.

São 32,7 milhões de doses, para todos os estados e municípios brasileiros. Ao todo, os cinco grupos prioritários da campanha de vacinação somam aproximadamente 30 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% dessa população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.

No próximo sábado, dia 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida das pessoas aos mais de 65 mil postos de vacinação, presentes em todas as cidades do Brasil. Durante a campanha, serão mobilizados mais de 240 mil profissionais de saúde no país.

Em Corumbá, o Dia D acontecerá no período das 07 às 12 horas, nas unidades relacionadas pelo município, exceto nas duas unidades de pronto atendimento, Fernando Moutinho e Paulo Maissato, e na Ladeira Cunha e Cruz, que irão atender às 17 horas.

Educação à distância

Com 320 vagas, IFMS abre inscrições gratuitas para cursos de inglês e espanhol

Atividades são oferecidas em uma plataforma de ensino virtual, porém os matriculados deverão assistir a uma aula presencial por semana

15/12/2025 14h00

Divulgação/IFMS

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Com inscrições gratuitas, o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) oferta 320 vagas para ingresso em cursos de Espanhol e Inglês já no 1° semestre de 2026. 

As oportunidades são para os cursos de Inglês Básico I e II e Espanhol Básico I e serão ofertadas em: Amambai, Antônio João, Cassilândia, Costa Rica, Dourados, Nova Andradina e Paraíso das Águas. As inscrições devem ser feitas na Página do Candidato da Central de Seleção até 22 de janeiro.

Cabe destacar que a escolaridade mínima para se inscrever varia de acordo com o idioma escolhido. Os cursos são de Fomação Inicial e Continuada (FIC) e ofertados à distância.

As atividades são oferecidas em uma plataforma de ensino virtual, porém os matriculados deverão assistir a uma aula presencial por semana no polo escolhido, no período noturno.

A carga horária total dos cursos varia de 160 a 200 horas/aula, o que equivale a uma duração média de 5 meses. O início das aulas está previsto para a semana de 16 a 20 de março de 2026.

Inscrições 

O candidato deve acessar o sistema, atualizar seus dados (caso necessário), escolher o campus ou polo de oferta e o curso que pretende fazer.

Em seguida, deve clicar em ‘Enviar Inscrição’ e, depois, conferir o recebimento do e-mail de confirmação ou conferir, no próprio sistema, a efetivação da inscrição.

Cronograma - A seleção dos inscritos será feita por sorteio eletrônico, previsto para 27 de janeiro, com a publicação do resultado preliminar no dia 29.

A classificação final do processo seletivo e publicação da primeira chamada estão previstas para 3 de fevereiro.

Entre os dias 4 e 10 de fevereiro será aplicada a prova on-line de nivelamento para os candidatos inscritos no curso de Inglês Básico II, com o resultado publicado no dia 12.

As matrículas dos convocados na primeira chamada deverão ser feitas entre 13 e 27 de fevereiro. Caso as vagas não sejam preenchidas, novas chamadas serão publicadas.

Saiba*

Em caso de dúvidas sobre o edital, o contato deve ser feito pelo e-mail [email protected].

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Cidades

STF: Gilmar e Dino votam para derrubar lei que validou marco temporal

Decano do STF também votou para estabelecer um prazo de dez anos para o governo federal

15/12/2025 13h35

Ministro Gilmar Mendes

Ministro Gilmar Mendes Andressa Anholete/STF

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta segunda-feira, 15, no plenário virtual, para reafirmar a decisão do plenário que declarou inconstitucional a tese do marco temporal, que limita a demarcação de terras indígenas. Ele foi acompanhado por Flávio Dino.

O decano do STF também votou para estabelecer um prazo de dez anos para o governo federal concluir todos os processos de demarcação pendentes.

"Passados mais de 35 anos da promulgação da Constituição Federal, parece-me que já transcorreu lapso suficiente para amadurecimento definitivo da questão, de modo que não há mais como remediar a solução desse problema, cabendo, dessa forma, ao Poder Executivo o devido equacionamento da matéria e finalização dos procedimentos demarcatórios em prazo razoável, porém peremptório", defendeu.

O julgamento no plenário virtual fica aberto até a próxima quinta-feira, 18, para os ministros juntarem os votos na plataforma online. Se houver pedido de vista (mais tempo de análise) ou de destaque (transferência do processo ao plenário presencial), a votação é interrompida.

A tese do marco temporal estabelece que povos indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

Em 2023, em uma decisão histórica, por 9 votos a 2, o STF derrubou a interpretação e definiu que o direito das comunidades a territórios que tradicionalmente ocupavam não depende de uma data fixa.

O tema voltou ao tribunal porque, logo em seguida, o Congresso aprovou um projeto de lei para restringir as demarcações com base no marco temporal. O presidente Lula vetou o texto, mas os vetos foram derrubados pelo Legislativo.

Em paralelo, o Senado provou um projeto de emenda à Constituição (PEC) no mesmo sentido. Com isso, os senadores buscam incluir o critério de demarcação na Constituição. O texto seguiu para análise da Câmara.

Em seu voto, Gilmar Mendes reafirmou a decisão do STF. O ministro afirmou que o tribunal "não pode se esquivar de sua missão constitucional" e, em um aceno ao Congresso, defendeu que a atuação da Corte não pode "ser considerada como afronta ao Poder Legislativo".

"A análise do Supremo Tribunal Federal, no exercício do controle de constitucionalidade, equivale à prevalência da Constituição sobre os poderes constituídos quando estes atuam em descompasso com os limites impostos pela própria Lei Maior e pelo papel contramajoritário das Cortes Constitucionais, no caso o direito natural à própria existência dos indígenas, na medida em que a imposição de determinado limite temporal distante no tempo equivale à vulneração de seu status protetivo constitucional", argumentou o ministro.

O decano ressaltou que a lei é desproporcional e gera insegurança jurídica ao impor um marco temporal de forma retroativa, atingindo comunidades que não dispõem de documentação formal de ocupação.

"Nossa sociedade não pode conviver com chagas abertas séculos atrás que ainda dependem de solução nos dias de hoje, demandando espírito público, republicano e humano de todos os cidadãos brasileiros (indígenas e não indígenas) e principalmente de todos os Poderes para compreender que precisamos escolher outras salvaguardas mínimas para conduzir o debate sobre o conflito no campo", diz outro trecho do voto.

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