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Comissão da Verdade restringe investigação a agentes públicos da ditadura militar

Comissão da Verdade restringe investigação a agentes públicos da ditadura militar

g1

17/09/2012 - 20h00
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Foi publicada nesta segunda-feira (17) no Diário Oficial da União resolução da Comissão Nacional da Verdade (CVN), que restringe as investigações do grupo a agentes públicos ou a serviço do Estado. Com isso, ficam excluídas apurações sobre crimes cometidos por opositores do regime militar durante a ditadura.

Segundo a assessoria de imprensa do colegiado, a decisão segue entendimento, já previsto em leis anteriores e em acordos internacionais, de que violações aos direitos humanos são somente praticadas pelo Estado. Com isso, atentados e roubos a bancos, por exemplo, cometidos por grupos armados de esquerda, ficarão de fora das apurações.

O alvo das investigações foi objeto de polêmica durante a elaboração da lei no Executivo e na discussão no Legislativo. Antes mesmo de o projeto de lei que criava a Comissão da Verdade ser enviada ao Congresso, em 2010, o texto foi alterado para retirar a expressão "repressão política" da parte que falava sobre o contexto do que seria investigado.

A mudança, feita sob pressão de setores militares, visava deixar em aberto o foco das apurações, na expectativa de incluir também delitos cometidos por grupos de guerrilha. Outra exigência foi a de que a comissão se limitasse a examinar os fatos, sem propor ou levar a condenações de envolvidos, o que foi atendido em respeito à Lei da Anistia (1979), que perdoou os crimes políticos cometidos à época.

Noutro ponto da resolução, a comissão reconhece também como vítimas pessoas mortas pela repressão policial durante conflitos armados com agentes do poder público ou em manifestações públicas e as que tenham cometido suicídio por iminência de prisão ou decorrência de sequelas psicológicas advindas de tortura.

A resolução publicada nesta segunda também estabelece que não cabe à Comissão Nacional da Verdade revisar decisões já tomadas pela Comissão de Anistia (que concede indenizações às vítimas da ditadura) ou pela Comissão de Mortos e Desaparecidos (que reconhece as vítimas).

INVESTIGAÇÃO

Conselho de Saúde aciona TCE-MS para investigar plantões fakes nas UPAs

Caso as irregularidades sejam confirmadas, o impacto financeiro pode alcançar o valor aproximado de R$ 2 milhões por mês.

15/12/2025 17h45

UPA Universitário

UPA Universitário Marcelo Victor / Correio do Estado

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O Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Campo Grande acionou o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE/MS), por meio de uma representação, para apurar supostas irregularidades no pagamento de plantões médicos na Secretaria Municipal de Saúde (SESAU).

Através do documento, o qual a reportagem do Correio do Estado teve acesso, estima que, caso as irregularidades sejam confirmadas, o impacto financeiro possa alcançar o valor aproximado de R$ 2 milhões por mês. Uma denúncia anônima recebida pelo CMS, em meio às investigações das irregularidades, aponta que as fraudes ocorrem desde 2020.

A mesa diretora requer:

a) O recebimento da presente representação;
b) A instauração de procedimento de fiscalização e auditoria pelo TCE/MS;
c) A apuração da regularidade dos pagamentos de plantões realizados pela SESAU aos profissionais;
d) A análise retroativa dos pagamentos, inclusive a partir do exercício de 2020, conforme narrado na denúncia anônima;
e) A adoção das medidas corretivas e sancionatórias cabíveis, caso confirmadas irregularidades.

Denúncias

Em junho deste ano, veículos de notícias já abordavam sobre a possibilidade de haver uma "máfia dos plantões fake em Campo Grande", o que contribuiu para a ampliação da apuração conduzida pelo Conselho de Saúde.

A denúncia inicial aponta que médicos na função de diretor técnico em unidades de urgência e emergência estariam recebendo, mensalmente, o quantitativo de 14 plantões, sem a necessidade de cumprimento efetivo dessas escalas, limitando-se, em tese, à assinatura dos respectivos registros, como forma de complementação remuneratória e compensação financeira pelo exercício do cargo.

No documento também mostra que o Conselho recebeu uma segunda denúncia, posteriormente, no e-mail do órgão, onde citava nomes de outros profissionais, médicos e enfermeiros, com atuação em funções de gestão, lotados na Sesau.  Além disso, relata que as práticas irregulares estariam ocorrendo de forma continuada desde o ano de 2020.

Ofícios ignorados

A mesa diretora do Conselho passou a adotar providências formais, expedindo sucessivos ofícios à Sesau, solicitando esclarecimentos objetivos e documentação comprobatória acerca dos critérios de controle de frequência, fiscalização do efetivo cumprimento dos plantões e regularidade dos pagamentos realizados.

"Em resposta às solicitações deste Conselho, a Sesau encaminhou manifestações de caráter genérico, limitando-se a informar que os esclarecimentos constariam em manifestação da área técnica, sem apresentar documentos individualizados, registros de frequência, relatórios de auditoria interna ou comprovação objetiva do efetivo exercício dos plantões pagos, não sendo suficientes, até o momento, para afastar os indícios de irregularidades apontados", diz a representação do Conselho.

Após as respostas iniciais encaminhadas pela Sesau, esta deixou de apresentar novas manifestações aos reiterados ofícios expedidos pelo Conselho Municipal de Saúde.

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Cidades

Rachid Neder é interditada para obra no cruzamento com a rua Arthur Jorge

Rotatória ganhará semáforos para maior segurança no trânsito

15/12/2025 17h30

Divulgação

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A partir desta terça-feira (16), a rotatória do cruzamento da Av. Rachid Neder com a Rua Arthur Jorge, ficará temporariamente interditada para uma obra de adequação e reorganização do fluxo viário. 

A intervenção tem como principal objetivo reforçar a segurança viária e melhorar a fluidez do tráfego em um dos pontos mais importantes de interligação entre a região Central e a região do Segredo.

Segundo a Agência Municipal de Trânsito (Agetran), o cruzamento registra grande volume de veículos ao longo do dia, sendo utilizado diariamente por moradores, trabalhadores e condutores que se deslocam entre diferentes regiões da cidade.

Para melhorar o trânsito da região, estudos técnicos apontaram a necessidade de adequações na rotatória, visando organizar melhor os fluxos, reduzir conflitos de tráfego e proporcionar deslocamentos mais seguros e eficientes.

O projeto também prevê a instalação de semáforos no local, como medida complementar para reforçar a segurança viária e melhorar ainda mais a mobilidade e a fluidez do tráfego.

Equipes da Agetran atuarão com sinalização viária adequada e orientação aos condutores durante todo o período de interdição, para minimizar transtornos e garantir a segurança de todos os usuários da via.

A Agência pede que os motoristas redobrem a atenção ao trafegar pela região, respeitem a sinalização provisória e, se possível, utilizem rotas alternativas.

Não foi informado prazo para término das obras e fim da interdição.

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