Cidades

passado e futuro

Colecionadores mantêm recordações com objetos antigos

Colecionadores mantêm recordações com objetos antigos

beatriz longhini

10/07/2011 - 00h02
Continue lendo...

Futuro e passado se confundem quando o assunto é colecionar objetos antigos. Em tempos de Ipad, Iphone, Pen-drives e tantos outros avanços da tecnologia, há quem ainda dê valor àqueles objetos que um dia ajudaram o homem a evoluir.

Um exemplo é o jornalista Arlindo Florentino, que começou a carreira trabalhando em rádio e até hoje sustenta a paixão colecionando objetos antigos. Em seu acervo, de oito anos, já contam 10 rádios, duas rádio vitrolas, uma máquina de datilografia e uma máquina fotográfica de fabricação chinesa, da década de 40.

“Geralmente não gasto com os objetos. Quando sei que as pessoas vão se desfazer deles, eu converso e peço para colocar na minha coleção”, conta Arlindo.


Alguns dos objetos que Arlindo guarda em sua coleção, destaque para a máquina fotográfica da déc. de 40

 Outro amante de antiguidades é o fotógrafo Roberto Higa. Desde 1968, quando começou na profissão, ele já guardava câmeras fotográficas, livros e até uma cabeça de veado. “Ela está exposta na minha casa. Já foi remendada várias vezes, porque os ossos dos chifres começaram a esfarelar. Mas não pense que eu matei o bicho para isso”, explica ele, com um sorriso.

Higa conta que tem mania de guardar objetos e brinca que até sua mulher acredita que um dia ela também será “arquivada”, para ele, “é uma paixão que o move a colecionar essas coisas”.

Além de máquinas fotográficas, Higa guarda um vasto material, tanto em livros quanto em fotos, sobre o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. As coleções estão distribuídas pelo escritório e pela casa. “As vezes, as pessoas deixam fotos ou materiais antigos na frente de casa, e eu nem sei quem foi. Simplesmente deixam lá e vão embora, porque sabem que eu gosto de guardar”, conta.

Perguntados se as coleções poderiam ser trocadas por alguma quantia em dinheiro, tanto o jornalista Arlindo Florentino, quanto o fotógrafo Roberto Higa, foram categóricos nas respostas. “Não vendo e não dou. Ainda quero muita coisa que não consegui”, explica o fotógrafo. “Eu ainda sonho em ter um rádio transglobo da Philco, um dos mais famosos”, revela Arlindo.

Fotos: Valdenir Rezende e Beatriz Longhini

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

Continue Lendo...

Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

Continue Lendo...

Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).