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CAMPO GRANDE

Chuvas exigem cuidados redobrados com a dengue

Chuvas exigem cuidados redobrados com a dengue

Da Redação

22/11/2010 - 15h35
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Com a aproximação do verão e chuvas frequentes, o que faz aumentar o calor, o ambiente se torna favorável para o aumento da população do agente transmissor da dengue, o mosquito Aedes aegypti.

Como são quatro tipos de um vírus, uma pessoa pode adoecer mais de uma vez e ter a dengue na forma mais grave ou hemorrágica. A fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes que contêm água e 2 a 3 dias depois estes ovos transformam-se em larvas. O ciclo completo até virar mosquito adulto, dura de 30 a 45 dias;

Depositados na beira dos recipientes que acumulam água, os ovos, praticamente imperceptíveis a olho nu, podem resistir até 1,5 ano sem água, aguardando um descuido ou uma chuva para evoluírem para larvas e, posteriormente, para mosquitos.

Como cerca de 80% dos focos do mosquito são encontrados dentro das casas, especialmente nos quintais, é imprescindível o cuidado permanente da população, durante o ano todo. Como não há vacina, a melhor maneira de prevenir a dengue é impedir que o mosquito se prolifere.

Veja algumas medidas para afastar o risco da dengue das residências:

• Retirar ou virar ao contrário os pratos de vasos. Outra alternativa, é colocar areia grossa ou furar o recipiente;
• Retirar a água dos vasos de plantas e flores com água e colocar a planta em vaso com terra;
• Recolher em saco plástico qualquer tampinha, lata ou embalagem. Fechá-las bem e colocar no lixo;
• Garrafas, baldes e vasos vazios: Cobrir e colocar em local protegido da chuva;
• Bebedouro de animais domésticos: Lavar com esponja e sabão pelo menos duas vezes por semana. Guardar se for viajar;
• Caixas d'água: Verificar a tampa e trocar se estiver quebrada;
• Ralos: Devem permanecer sempre desentupidas e sem pontos de acúmulo de água;
• Calhas: Desentupir e limpar para a água correr livremente;
• Piscinas: Clorar a água e manter coberta quando não estiver em uso;
• Entulhos de obras: Cobrir e colocar em local coberto ou colocar no lixo reciclável


Ações do Município:

Durante todo o ano, o Centro de Controle de Zoonoses realiza um intenso trabalho de combate a dengue com as visitas domiciliares dos agentes de saúde e as operações de bloqueio, que são as buscas ativas num raio de 300 metros nas regiões com casos notificados da doença, para eliminar os focos do Aedes aegypti.

Em 2010, o Ministério da Saúde fez a substituição do produto químico utilizado na borrifação em residências, para o combate do mosquito. O produto, que antes era diluído em água, passou a ser diluído em óleo de soja, o que permite maior eficácia para exterminar o mosquito da dengue.

O bloqueio de casos suspeitos de dengue é realizado com bombas costais portáteis e o bloqueio mecânico com retirada de criadouros por agentes de saúde epidemiológico e comunitário, num raio de 150 metros.

Em paralelo, a Prefeitura de Campo Grande mantém a fiscalização em imóveis públicos e privados, como forma de combater de maneira efetiva os focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. O proprietário do imóvel onde forem encontrados focos de reprodução do mosquito estará sujeito à multa que varia de R$ 100 a R$ 15 mil, dependendo da gravidade.

Os agentes de saúde recomendam à população para não descuidar da prevenção da doença. O coordenador municipal de Controle de Vetores, Alcides Ferreira ressalta a importância da limpeza das calhas e do ladrão da laje, além da colocação de tela no cano de suspiro das fossas.

Vale lembrar que apenas a fêmea do Aedes aegypti é transmissora da dengue, porque necessita de sangue para a maturação dos ovos. O mosquito macho se alimenta de seivas. Os larvicidas são eficazes para quebrar o ciclo reprodutor do Aedes, interrompendo o processo com a morte das larvas ou gerando mosquitos estéreis.

Cidades

Trio usa máscaras de terror em execução, queima carro e, mesmo assim, é descoberto

Usando máscaras de demônio e do Pânico, criminosos mataram a tiros um homem de 30 anos em uma conveniência

13/12/2025 10h55

Divulgação Polícia Civil de Mato Grosso do Sul

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Um dos suspeitos de executar Weslei Lima Souto, de 30 anos, conhecido como “Thula”, mesmo tendo usado máscara para ludibriar as autoridades, terminou preso pela polícia em Três Lagoas.

Momentos antes do crime, segundo o site MS News, a vítima chegou a uma conveniência no bairro Vila Verde, em uma Honda Biz. Ela esperava na fila para efetuar o pagamento quando três indivíduos armados desceram de um HB20.

O circuito de câmeras de segurança do estabelecimento mostra que um pai, com a filha no colo, estava à frente da vítima, que chegou a olhar em direção à porta e coçar a cabeça (confira o vídeo abaixo), parecendo confuso com a aproximação, da qual nem teve chance de se esquivar.

Chama atenção o fato de os criminosos terem usado máscaras, uma de demônio e outra do filme Pânico, franquia lançada originalmente em 1996 e retomada em 2022.

A polícia tomou conhecimento do homicídio triplamente qualificado e iniciou diligências. Os criminosos chegaram a atear fogo no veículo para apagar eventuais vestígios.

Com o auxílio do Núcleo Regional de Inteligência (NRI) e apoio das equipes da Seção de Investigação Geral (SIG), assim como da unidade da delegacia do município, foi possível levantar, com testemunhas, a identificação de um dos suspeitos, apontado como autor direto dos disparos.

A equipe se deslocou até a residência do homem, que não teve nome nem idade divulgados. Durante a conversa, ele acabou confessando a participação no crime e assumiu que disparou contra Weslei.

O suspeito foi encaminhado à delegacia e, durante interrogatório, na presença do advogado, relatou que a execução ocorreu por brigas anteriores e ameaças que a vítima teria feito.

Além disso, revelou que foi o primeiro a descer do veículo e a efetuar os disparos. Pela sequência das imagens, a polícia indica que ele era o homem que usava a máscara do Pânico. Os tiros atingiram a região da cabeça da vítima.

Ele relatou ainda que, mesmo após Weslei cair no chão, continuou atirando, atingindo também o tórax. Em seguida, o segundo indivíduo, com a máscara demoníaca, efetuou diversos disparos, assim como o terceiro, que não é visto nas imagens do circuito interno de segurança.

Fuga

Um quarto envolvido conduziu o veículo em que o trio fugiu. Eles seguiram até uma área rural e atearam fogo no automóvel, que ficou totalmente destruído.

Por meio de informações repassadas por uma empresa da região, o carro foi localizado e submetido a exames periciais realizados por agentes da Polícia Científica da Unidade Regional de Perícia e Identificação (URPI) de Três Lagoas.

Armas

A inteligência policial conseguiu levantar que as armas de fogo utilizadas no crime estavam enterradas em uma propriedade rural.

No local, após escavação, policiais encontraram e apreenderam as armas, além de dezenas de munições, bem como as máscaras e roupas utilizadas pelos criminosos.

Divulgação Polícia Civil de Mato Grosso do Sul

Os aparelhos celulares da vítima e do suspeito foram apreendidos. O delegado solicitou a quebra de sigilo telemático para acessar informações que serão analisadas pelo Núcleo Regional de Inteligência.

Após a prisão em flagrante, a autoridade policial apresentou pedido de conversão para prisão preventiva. O suspeito foi encaminhado às celas da Depac, onde permanece à disposição da Justiça.

Veja o momento do crime

 

 

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Cidades

Em 14h, chuva de 181 mm derruba pontes em Paranhos

Água tranbordou em pontos do município na zona rural e na zona urbana

13/12/2025 10h30

Reprodução

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Um forte temporal atingiu a região de Paranhos, a 462 km de Campo Grande, e deixou um rastro de destruição no município ao longo da última sexta-feira (12).

Conforme registrado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a região de Paranhos registrou, entre as 4h e as 18h de ontem, uma precipitação acumulada de 181,6 mm.

Queda de pontes

A intensidade das chuvas causou a queda da ponte de madeira que passa sobre o Rio Destino e dava acesso ao Assentamento Beira Rio e às aldeias Ypo`i e Sete Cerros na zona rural do município.

Em outro ponto do mesmo rio, uma ponte de concreto foi completamente carregada pelas águas. A estrutura dava acesso à Fazenda Itapuã e ao Assentamento Vicente de Paula e Silva.

Para acessar a cidade, moradores de ambas as regiões afetadas pela queda das pontes terão dar a volta pela Rodovia MS-165, pela linha internacional que separa Brasil e Paraguai.

Água transbordou

Com o grande volume de chuva, o Rio Iguatemi chegou a transbordar encobrindo uma ponte, na altura que liga a cidade de Paranhos a Rodovia MS-156, entre Amambai e Tacuru,

Outra inundação ocorreu na zona urbana de Paranhos, onde o Lago Municipal encheu por completo.

Veja os registros dos estragos:

Vídeo: Reprodução/A Gazeta News 

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